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28 de jun. de 2013

Passeata contra as senhas

No meio de tantos protestos, não vi ninguém protestar contra as senhas. Sim, as senhas. Há mal maior na nossa atualidade? Primeiro eras de quatro números. Passaram a seis. E não anote em lugar algum. É sua segurança. Não use datas de aniversário, casamento, filhos. Use uma senha original. A coisa foi ficando pior.

O que antes era só a senha do banco virou a senha do banco, das três contas de e-mail, do celular, da conta da Apple, do cadastro do jornal para ler na internet, a senha do programa de milhagem, do programa de fidelidade do cartão de crédito. Todas originais, única e guardadas na cabeça.

Foi preciso depois inserir uma letra maiúscula no meio da senha. E agora inventaram de se colocar também um símbolo entre uma letra maiscula, números e letras minusculas. Enfim, comprei um celular novo, e o que fiz? Coloquei uma senha nova. No meio da digitação ele me lembra: é preciso uma letra no meio dos números. Pois bem. O celular não aceita mais a senha. Bloqueou e estou sem telefone.

Vou ter que ir em uma assistência técnica autorizada, enfrentar uma fila mostra, para ver se tem solução. Vou fazer uma passeata sozinho, no meio da Rio Branco, querendo uma CPI para as senhas. Que coisa mais infernal.


3 de jun. de 2013

Não quero carona

O que eu espero da Copa das Confederações?

Primeiro: que os coleguinhas credenciados não consigam credenciar mulheres e irmãos como ajudantes ou aspones e que eles, assim, não ocupem espaços nas salas de imprensa, tribuna e entrevistas coletivas. E desejo também que os convidados da Fifa, CBF e patrocinadores não possam entrar nas zonas de entrevistas. Se não podemos entrar nos locais reservados a eles, que os seguranças parem de fazer vista grossa e não os deixem passar para a zona de imprensa também.

Porque isso foi o que não se viu no Brasil x Inglaterra e durante os treinos. Foi um festival de mulheres, filhos e amigos como caronas.