Enquanto o mundo busca saídas para o problema do aquecimento do global e da sustentabilidade, a Fifa vai na contra-mão da história e aposta em três mundiais seguidos onde o dinheiro do petróleo fala mais alto. No Brasil, em 2014, podemos até dizer que foi coincidência e fruto do tão famoso rodízio de continentes proposto ainda por João Havelange. Mas não se pode fugir a essa realidade.
Mas, a aposta de hoje por Rússia, em 2018 e Catar, em 2022, é uma aposta clara pela ganância. Não venham com essa história de que a intenção de Blatter é levar futebol a lugares novos. Fosse assim a Austrália teria ganho. A aposta da entidade máxima do futebol é aproveitar para sugar o que resta dos petrodólares no mundo, e onde ele ainda é forte. Tivesse uma candidatura da Venezuela, Blatter pensaria duas vezes.
Não esperemos Copas de 2018 e 2022 com preocupações ecológicas. Até o Brasil, onde a consciência ecológica ainda dá seus primeiros passos, deve ter mais investimento pensando nessa área que nos dois países escolhidos hoje.
Pena. A Fifa anda para trás. Sua estrutura fechada, arcaica, lembra organizações fechadas, seculares e polêmicas, como a igreja católica, os amish, entre outros. Entre o futuro e o passado, a Fifa opta sempre pela letra B.
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