O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, quer fazer uma placa em homenagem ao Ronaldinho Gaúcho por seu primeiro gol com a camisa do Flamengo no estádio Claudio Moacyr (aliás, como se chamam Claudio Moacir as coisas em Macaé). Pode até ser justo. Embora gol de placa no mundo do futebol seja outra coisa.
Mas o prefeito poderia fazer meia placa para a o RG10. Com a outra metade da placa poderia começar a dar um jeito na favela que envolve o estádio Claudio Moacyr, que é bonito, novo (moderno não!), tem boa capacidade de público e faz Campos, ali ao lado e com mais tradição no futebol, morrer de inveja. Mas a favela ali atrás do estádio é um exemplo de como o prefeito faz mal seu trabalho. E o valão com cheiro de esgoto que corre logo atrás do estádio é outra coisa lamentável.
Sem sem palco preferido dos domingos, o Maracanã, que está fechado para obras, e onde é figura carimbada e prato cheio para uma parte ralé da imprensa das antigas, do jabá, Riverton Mussi aproveita os jogos na sua cidade para desfilar dentro do estádio como um rei. Desfila entre o público, dá mil entrevistas para as rádios locais, onde por coincidência também é patrocinador e faz os locutores gritaram nos alto-falantes seus feitos na prefeitura. Figura nefasta.
Mussi usa os royalties do petróleo para sua promoção pessoal, embora devesse fazê-lo para o bem estar da população de Macaé, que sofre com a violência crescente e com uma cidade sufocada pelo crescimento desenfreado. Menos futebol e mais trabalho prefeito.
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