Assim que vim morar no Rio, pelos idos de 97, para trabalhar no LANCE!, acabei por ser escalado para trabalhar no carnaval. A primeira reação foi a de ficar chateado. Ora, ninguém gosta muito de trabalhar no carnaval. Mas o amigo Cesar Seabra, na época editor-chefe do L! teve a fórmula mágica para fazer com que os dias passassem rápido.
Primeiro foi fazer o jornal fechar cedo no sábado. Isso para nós era fácil. Rotina. Fechado o jornal às duas da tarde, partimos todos para a Marius, no Leme. Foi um festival de carnes, carnes, cervejas, cervejas, carnes, cervejas e ressaca no dia seguinte.
Domingo foi dia de fechar cedo também. Todo mundo pra Ipanema pra curtir o Simpatia é Quase Amor. Chopinho, bloco light. Afinal, segunda-feira era dia de trabalho.
Segunda-feira foi dia de editar e fechar o material que a equipe que estava escalada para a Sapucaí. Resultado: jornal fechou cedo e fomos curtir um cineminha no Largo do Machado e depois um chopinho básico.
Na terça-feira, repetimos a história da segunda no jornal. Edição fechada cedo, chopinho entre amigos e...fim do carnaval.
Quarta-feira de Cinzas foi dia de voltar ao normal. Depois disso, me acostumei a trabalhar no carnaval. mas este ano, entro de férias no domingo de Carnaval. Confesso que era tudo o que não queria. Mas afinal, Deus sabe o que faz.
4 de mar. de 2011
1 de mar. de 2011
O fim do campeonato
O Campeonato Estadual do Rio acabou no último domingo com o Flamengo campeão. O Boavista foi o último pequeno a dar surpresa este ano. Na Taça Rio vamos ter os quatro grandes na semifinal e, ou Flamengo campeão direto como o Botafogo em 2010, ou uma decisão contra um dos outros três: Vasco (minha aposta), Fluminense e Botafogo.
O pequeno para dar trabalho nesse campeonato de péssima qualidade técnica, só mesmo na Taça Guanabara, enquanto os grandes não embalam. Mas já estamos em março. Foi-se o primeiro turno e praticamente acabou a primeira fase da Copa do Brasil e a Libertadores vai pela metade da primeira fase. Não tem mais essa de má forma física, de falta de entrosamento.
A partir de agora é que vamos ver, de verdade, como nossos times pequenos são ruins, poucos bons jogadores e pouca coisa a se salvar. E o pior, é que a Péssima Federação do Estado do Rio, não faz nada, absolumente nada, para que ano que vem seja diferente. A Fferj está pensando é nas férias.
O pequeno para dar trabalho nesse campeonato de péssima qualidade técnica, só mesmo na Taça Guanabara, enquanto os grandes não embalam. Mas já estamos em março. Foi-se o primeiro turno e praticamente acabou a primeira fase da Copa do Brasil e a Libertadores vai pela metade da primeira fase. Não tem mais essa de má forma física, de falta de entrosamento.
A partir de agora é que vamos ver, de verdade, como nossos times pequenos são ruins, poucos bons jogadores e pouca coisa a se salvar. E o pior, é que a Péssima Federação do Estado do Rio, não faz nada, absolumente nada, para que ano que vem seja diferente. A Fferj está pensando é nas férias.
24 de fev. de 2011
O tempo passa, o tempo voa
Alguém aí lembra do comercial que tinha o jingle do título acima? Era do banco Bamerindus. O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa...e por aí vai. Pois isso me lembra a Copa de 2014 no Brasil.
O tempo passa, o tempo voa e não temos sequer um estádio que vá estar pronto para a Copa das Confederações em 2013. Aeroportos então, nem pensar. O Brasil corre o risco de passar a maior vergonha de sua história.
Mas não fiquemos preocupados. Tendo ou não Copa do Mundo no Brasil, políticos e empreiteiros vão ganhar o seu da mesma forma. Depois o Tribunal de Contas vai dizer que alertou, mas que não vai poder fazer nada. E mais uma vez vamos ser enganados.
O tempo passa, o tempo voa e não temos sequer um estádio que vá estar pronto para a Copa das Confederações em 2013. Aeroportos então, nem pensar. O Brasil corre o risco de passar a maior vergonha de sua história.
Mas não fiquemos preocupados. Tendo ou não Copa do Mundo no Brasil, políticos e empreiteiros vão ganhar o seu da mesma forma. Depois o Tribunal de Contas vai dizer que alertou, mas que não vai poder fazer nada. E mais uma vez vamos ser enganados.
18 de fev. de 2011
Os Ratinhos
Os ratinhos já completaram 1 mês na casa. Confesso que depois de começar a experimentar o BBB na Espanha, há uns dez anos mais ou menos, não me acostumo com o programa daqui. Mas gosto. Primeiro que para mim o programa se chama Gran Hermano, assim, traduzido. Mas o "Grande Irmão" aqui, não pegaria.
Outra coisa: isolamento é isolamento. E na Espanha é assim. Nada de show com banda famosa, nada de Ana Maria Braga, nada de compra no supermercado com homem do merchandising papeando. Isolamento é isolamento. Ponto.
Lá na Espanha é a organização o que vale, para ver quanto de dinheiro eles ainda têm guardado (estalecas é um nome brazuca que os espanhóis não sabem como fazer igual), e lista de compras. Uma vez rolou stress porque metade queria economizar em comida e gastar em cigarro.
Agora, como entretenimento é legal. Desde que o mundo é mundo o voyerismo é um fetiche e tanto. É diversão. Ratinhos numa gaiola, passando por experiências de convivências, nem sempre fácil. E que ganhe o ratinho mais esperto.
Outra coisa: isolamento é isolamento. E na Espanha é assim. Nada de show com banda famosa, nada de Ana Maria Braga, nada de compra no supermercado com homem do merchandising papeando. Isolamento é isolamento. Ponto.
Lá na Espanha é a organização o que vale, para ver quanto de dinheiro eles ainda têm guardado (estalecas é um nome brazuca que os espanhóis não sabem como fazer igual), e lista de compras. Uma vez rolou stress porque metade queria economizar em comida e gastar em cigarro.
Agora, como entretenimento é legal. Desde que o mundo é mundo o voyerismo é um fetiche e tanto. É diversão. Ratinhos numa gaiola, passando por experiências de convivências, nem sempre fácil. E que ganhe o ratinho mais esperto.
14 de fev. de 2011
Só uma história
Nunca fui um fã ardoroso do Ronaldo. Cobri Seleção alguns anos na Europa e tive pouco contato com ele. Ele estava envolvido com lesões e apareceu pouco nas convocações.
Meu maior contato foi em Paris depois da sua segunda grave lesão no joelho, acho que 2001. Fui para Paris às pressas para cobrir para o LANCE! a cirurgia feita pelo Dr. Gerard Saillant. Fiquei cerca de nove dias em Paris, de plantão. Primeiro na porta do hospital, depois no hall, finalmente no andar onde ele estava internado. Fui embora antes de ver Ronaldo sair do hospital. Foi meu maior contato com ele. E isso que sequer vi o jogador em qualquer momento.
Mas tem uma história que me impressionou. Foi contada por um jornalista espanhol no ar, na Cadena Cope. Ele, o jornalista, estava jantando com uns amigos em Madri e no mesmo restaurante estava Ronaldo. Ficaram por lá cerca de 3 horas e Ronaldo, claro muito assediado, principalmente pelas crianças. Ronaldo, conta o jornalista, não se negou a dar nenhum autógrafo e não negou sorriso aos "chicos".
Pode ter sido só um dia, o que não acredito. Mas é um bom exemplo de saber ser ídolo. Claro que depois Ronaldo pisou muito na bola, em diversos episódios tristes extra-campo. Mas parece que sai do cenário dos campos de futebol com a imagem sem arranhão com as crianças. Acho que, por enquanto, isso basta.
Meu maior contato foi em Paris depois da sua segunda grave lesão no joelho, acho que 2001. Fui para Paris às pressas para cobrir para o LANCE! a cirurgia feita pelo Dr. Gerard Saillant. Fiquei cerca de nove dias em Paris, de plantão. Primeiro na porta do hospital, depois no hall, finalmente no andar onde ele estava internado. Fui embora antes de ver Ronaldo sair do hospital. Foi meu maior contato com ele. E isso que sequer vi o jogador em qualquer momento.
Mas tem uma história que me impressionou. Foi contada por um jornalista espanhol no ar, na Cadena Cope. Ele, o jornalista, estava jantando com uns amigos em Madri e no mesmo restaurante estava Ronaldo. Ficaram por lá cerca de 3 horas e Ronaldo, claro muito assediado, principalmente pelas crianças. Ronaldo, conta o jornalista, não se negou a dar nenhum autógrafo e não negou sorriso aos "chicos".
Pode ter sido só um dia, o que não acredito. Mas é um bom exemplo de saber ser ídolo. Claro que depois Ronaldo pisou muito na bola, em diversos episódios tristes extra-campo. Mas parece que sai do cenário dos campos de futebol com a imagem sem arranhão com as crianças. Acho que, por enquanto, isso basta.
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