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18 de nov. de 2011

Os erros do Rio no fim

Neste campeonato gangora, de 2011, muitos erros foram cometidos. É sempre assim, claro. Mas errar na reta final é complicado.

Vasco: Cristóvão poderia ter feito o time jogar sem atacante uma vez, contra um adversário até então direto (o Botafogo). Deu certo. Ótimo. Mas contra um combalido Palmeiras, era contar com o raio caindo duas vezes no mesmo lugar. O que não é impossível, mas é muito, muito difícil. Mas ainda há tempo. E vencer o Avaí amanhã é ótimo para colocar pressão em cima do Corinthians no domingo. Vai que o Atlético-MG apronta...

Flamengo: Luxemburgo não poderia ter tirado do time os garotos Thomás e Muralha depois da vitória contra o Cruzeiro. Insistir com Renato Abreu e com Willians (ou Airton, dá no mesmo) foi uma péssima decisão. Agora já era. E esse discurso de que os veteranos é que tem de resolver é conversa fiada. Os que têm que resolver são os melhores no momento e ponto. Idade no futebol não é parâmetro na hora que o bicho pega. Pior é que clube, família Assis e Traffic estão em uma guerra surda. E toda a motivação que faltou ao Ronaldinho no fim do Barcelona e no fim do Milan, também chegou ao fim no Flamengo.

Botafogo: Mandar Caio Jr. embora talvez tenha sido o movimento mais errado e antiquado de um dirigente moderno como Mauricio Assunção, presidente do Botafogo. Um dirigente que nos fez acreditar que um mundo do futebol diferente da mesmice dos "próceres" de antigamente ainda é possível. Na gangorra do campeonato atual, não há Loco Abreu de técnico que dê jeito. O Botafogo tem o melhor meio-campo do Brasil, mas se eles não rendem em campo, a culpa menor é de Caio Jr.

Fluminense: Um time confia que demais nos seus atacantes, o que por um lado é bom, mas por outro é péssimo. É cobertor curto. Abel insiste demais em jogar com três e até quatro volantes. E quando a coisa desanda, até o lanterna do campeonato faz a festa. Depende demais de Deco e Fred e isso pode não ser o suficiente na hora agá. Um time com uma defesa nada confiável e com um Diego Cavalieri que não termina de convencer a ninguém.

Enfim, não, não acho que o título já seja do Corinthians. Acho que alguma coisa pode acontecer nessas três rodadas e pode até deixar o título no Rio. Mas que ficou complicado, ficou. E, que mané Figueirense, que nada.

13 de out. de 2011

Sorte do Flu que o Fred chegou

Time que tem Fred disposto tem que lutar pelo título do Brasileiro. Pode não ser o time mais criativo nem mais o regular do mundo, mas é um time que tem que faça a diferença. E muito mais quando tem coadjuvantes inspirados como hoje estiveram Mariano, Deco e em menor parcela, mas não menos importante, Rafael Sóbis. Fred fez três gols como todo artilheiro gostaria de fazer: um golaço de bicicleta, outro de oportunismo após falha da zaga e outro de cabeça, de olho aberto, certeiro.

O Fluminente tem problemas? Tem. E não são poucos. A zaga é um queijo suíço. Digão entrou e saiu dando calafrios ao torcedor. Elivélton até que entrou melhor e ao lado de Marcio Rosário deu menos sustos no torcedor. E Abel tem que definitivamente abandonar essa história de encher o time de volantes. Esse time com Deco e Lanzini é outro, bem diferente de um time com Diogo, Edinho e Marquinho. O Fluminense não precisa ser tão cauteloso, para não dizer medroso.

Sofreu contra um Coritiba que sonha com a Libertadores, mas que apesar de ser bem certinho, não é para tanto. O Coritiba é para estar na parte intermediária da tabela, pode roubar um que outro ponto dos clubes grandes, mas pouco mais que isso. Ainda assim o time de Marcelo Oliveira foi ousado, teve suas opções e por pouco não complicou a vida do Fluminense. Como bem disse Abel: decidiu o craque. Se não fosse isso, o time poderia hoje estar lamentando mais um tropeço.

Ao contrário, está a apenas quatro pontos da liderança e cada vez mais na briga para ser campeão.

24 de set. de 2011

Falta de ousadia do Abel

O Fluminense pecou na falta de ousadia do seu treinador e deixou de ganhar três pontos contra o Atlético-PR na Arena da Baixada. Empatou em 1 a 1 e só chegou a esse resultado graças a um empate, de pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo em um gol marcado por Fred. Abel Braga mandou a campo contra um time que passou todo o campeonato na zona do rebaixamento com 4 volantes. Optou por Diguinho na vaga de Lanzini e só mexeu no time aos 24 do segundo tempo e depois do gol de Paulo Bayer, onde um contra-ataque ruiu o esquema ultra defensivo armado por Abel. Acho que se o gol do Atlético não tivesse saído, talvez Abel tivesse ficado satisfeito com o 0 a 0. Mas o resultado adverso obrigou Abel e mexer no time para tentar tornar o time menos burocrático e um pouco mais criativo. E não conseguiu. 
Abel mexeu e mexeu mal. Colocou Lanzini e tirou Diogo. Certo. Colocou Martinuccio e tirou Rafael Sóbis, quando deveria ter tirado outro volante. Mas tirar volantes deve ser contra os princípios do técnico do Fluminense. Se o jogo foi ruim com um festival de passes errados, o árbitro Wagner Reway, aspirante à Fifa do Mato Grosso foi ainda pior. Deu um pênalti inexistente no primeiro tempo de Diogo em cima de Wagner Diniz. Cleber Santana bateu mal e Cavalieri pegou. Deixou de dar cartão ao atacante Garcia que fez um gol com a mão, que foi bem anulado pelo bandeira. No 2º tempo deixou de expulsar o Deivid por falta violente sobre Rafael Sóbis e deixou de dar pênalti em uma jogada em que Rafael Santos cortou um cruzamento com um soco. 
Deu falta fora da área, mas expulsou o zagueiro paranaense por 2º cartão. Acertou no pênalti de Manoel sobre Lanzini aos 47 do segundo tempo mas aí já tinha perdido o controle do jogo e ainda teve que esperar quase dez minutos para deixar o campo. Teve que suportar as reclamações de todo o time do Atlético-PR, expulsou um jogador na confusão o que causou ainda mais irritação da torcida do Atlético-PR, e a polícia teve que intervir com violência. Empate triste para um triste jogo de futebol em que o árbitro atrapalhou ainda mais.

9 de set. de 2011

Os clubes imitam o Estado

Ter quatro clubes cariocas entre os seis primeiros do Brasileirão 2011 é, sem dúvida alguma, uma ótima notícia. Estamos já no mês de setembro, com o segundo turno no embalo. 

Mas, assim como o Estado do Rio, os clubes cariocas estão mal em suas defesas este ano. 

O Vasco tem problemas. Fernando Prass é ótimo goleiro, mas tem se enrolado mais do que o normal. Fagner e Márcio Careca não se acertam e está difícil encontrar um parceiro ideal para Dedé na quarta zaga. Depois da saída "burra" de Anderson Martins para o Catar, ninguém se acerta por ali. E isso acaba por prejudicar o próprio Dedé. Solução difícil. Mas o Vasco pelo menos tem elenco e tem de onde improvisar.  

O Botafogo também tem problemas. Jéfferson é garantia e Cortês uma boa promessa. Embora esteja convocado por Mano Menezes, o lateral-esquerdo ainda não me convenceu de todo. O miolo da zaga é mais esforçado que bom. A sorte do Botafogo é ter um meio-campo poderoso, que marca bem e ataca melhor ainda, o que desafoga o serviço lá atrás. É o que tem mais garantias.

O Flamengo vive uma situação parecida com a do Botafogo. Goleiro de garantias, Felipe; Léo Moura sempre pode ir de menos a mais (só depende da boa vontade dele). Mas o resto é uma lástima. Welinton, Angelim, Gustavo, Alex Silva, Junior Cesar, Rodrigo Alvim são de dar pena. E some-se a isso o fato de Luxemburgo não conseguir acertar o setor de jeito nenhum. Talvez Airton, quando voltar, possa ser finalmente improvisado na zaga e dar uma meia-sola no setor. Mas é complicado.

O Fluminense também sofre, e muito, com sua defesa. Diego Cavalieri até garante. Mas o resto é nível Flamengo. Muito ruim. Parece que os clubes este ano pensaram apenas em reforçar o ataque e esqueceram que é preciso começar com o time desde atrás. Até que os goleiros são bons, mas as defesas...

Assim como o Estado, estamos mal servidos de defesa. As UPPs são boas soluções, mas não resolvem tudo. É preciso olhar menos para Paris e mais para a Zona Norte da cidade. 
 

15 de ago. de 2011

O problema não é a mentira

Abel chegou ao Fluminense depois de três meses de espera. Enderson Moreira segurou o rojão da Libertadores e claro, não aguentou. O Fluminense é um poço de problemas internos e externos. Fred, Souza, Emerson, Marcio Rosário, Deco, Patrocinador que manda por debaixo dos panos. E o técnico chegou num clima de conciliação, tentando apaziguar os ânimos.

Mas fracassou. E vem fracassando também dentro de campo. Sua equipe não é nem um esboço de time minimamente organizado em campo. Mas Abel teima em dizer que não é nada disso. Que os problemas não existem, que o time joga bem e que perde por falta de sorte.

Mente para enganar a quem? Aos jogadores? Ao torcedor? Ou para colocar a culpa na imprensa quando for demitido? O muro do clube hoje já amanheceu pichado hoje contra o antes Salvador da Pátria tricolor.

Abel faz até contas e sonha com 60% de aproveitamento. Tem hoje 46,7%. Nas contas do técnico o objetivo é a cada 9 pontos ganhar 6. Até agora Abel não conseguiu mais do que duas vitórias seguidas no comando da equipe. Pior. Dos quatro ciclos de 9 pontos que disputou até agora, só ganhou seis pontos uma vez. O que nos leva a acreditar que Abel está equivocado: no time que escala, nas contas que faz, e na análise de sua equipe.

Abel estava longe do Brasil e deve estar arrependido de ter aceitado o cargo de técnico do Fluminense. Duvido que chegue no cargo no final do Brasileiro.

1 de mar. de 2011

O fim do campeonato

O Campeonato Estadual do Rio acabou no último domingo com o Flamengo campeão. O Boavista foi o último pequeno a dar surpresa este ano. Na Taça Rio vamos ter os quatro grandes na semifinal e, ou Flamengo campeão direto como o Botafogo em 2010, ou uma decisão contra um dos outros três: Vasco (minha aposta), Fluminense e Botafogo.

O pequeno para dar trabalho nesse campeonato de péssima qualidade técnica, só mesmo na Taça Guanabara, enquanto os grandes não embalam. Mas já estamos em março. Foi-se o primeiro turno e praticamente acabou a primeira fase da Copa do Brasil e a Libertadores vai pela metade da primeira fase. Não tem mais essa de má forma física, de falta de entrosamento.

A partir de agora é que vamos ver, de verdade, como nossos times pequenos são ruins, poucos bons jogadores e pouca coisa a se salvar. E o pior, é que a Péssima Federação do Estado do Rio, não faz nada, absolumente nada, para que ano que vem seja diferente. A Fferj está pensando é nas férias.

17 de jan. de 2011

Recomeçar

Os clubes recomeçam a temporada. Muita gente acha esse período meio chato, sem graça, mas já está passando. O Estadual começa na quarta, para desespero do meu amigo Felippe Cardoso, comentarista da Rádio Globo. Mas, enfim, é o que há. E vamos ter que aguentar esse campeonato longo, arrastado com 16 clubes que, em sua maioria, tem qualidade mais que duvidosa.

E não me venham com essa verborragia piegas politicamente correta de "clube de menor investimento". São pequenos. E pior: cada ano que passa mais pequenos.

Fluminense: Contratou na na justa medida. Muricy não quer nem saber do Estadual. Só pensa na Libertadores e faz muito bem. Elenco sólido, com confiança em alta e bem estruturado.

Botafogo: Segue a correta política de não fazer loucuras na hora de contratar. Joel no comando é garantia de um time no mínimo competitivo.

Vasco: PC Gusmão é gente boa, mas com ele o Vasco não vai a lugar nenhum. A montagem do elenco parece com a do ano passado, quando o time nem tinha técnico definido. Um bom resultado no Estadual pode maquiar a falta de estrutura para o Brasileiro.

Flamengo: Ninguém duvida de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves. O problema é Vanderlei Luxemburgo encaixar as peças e isso vem se tornando difícil para o treinador nos últimos anos. O que podemos esperar é que a torcida se empolgue, mas resultados mesmo só depois de Maio.

6 de dez. de 2010

Teorias da conspiração

Como é que o Fluminense conseguiu ser campeão brasileiro passando por cima de Ricardo Teixeira?

Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.

Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...

O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.

Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...

Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.

Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.

O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.

O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).

Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.

Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.

Deixem de conspirar, senhores.