A Copa do Brasil tem que ter por função ser a mais democrática competição brasileira. E com 80 clubes em 2012 vai cumprir esse papel. Pode, perfeitamente, reunir os clubes das séries A, B, C, D e outros mais sem perder o charme.
O melhor exemplo vem da Espanha. Lá, a Copa do Rei tem clubes de todas as divisões. E na hora do sorteio os clubes miúdos sonham com o prêmio "gordo" de enfrentar o Real Madrid ou Barcelona de cara. Primeiro porque jogam a em casa (vale até arquibancada metálica para aumentar a capacidade do estádio); e se perderem de cara, ficam com a renda do jogo, que em geral serve para pagar a folha salarial do time de um ano inteiro. Depois, se forçarem uma partida de volta, a coisa fica melhor ainda. Holofotes da grande imprensa e apelido de "Mata-Gigantes". Fama efêmera, mas importante.
Foram muitos os casos assim no Brasil. Quem não se lembra do Paulista de Jundiaí, do Santo André, XV de Novembro de Campo Bom, Baraúnas, ASA de Aarapiraca?
E se na Europa Barça e Real jogam a Liga Espanhola, Copa do Rei e ainda jogam a Liga dos Campeões, não vejo nada demais que os clubes brasileiros joguem o Brasileiro, a Copa do Brasil e também a Libertadores. Só acho que 80 clubes é um número meio exagero. Mas nem tudo é perfeito.
O problema é que o calendário da Conmebol/CBF é uma bagunça. E ainda temos que aguentar, garganta abaixo, um Estadual de janeiro a maio. Sem esse Estadual monstrengo, tudo ficaria mais fácil.
Infelizmente, não dá nem para saber o que Ricardo Teixeira pensou quando decidiu adotar essa e outras mudanças, como a classificação diferente para a Copa Sul-Americana.
O ermitão presidente da CBF só fala com os jornalistas que lhe interessam. Nega-se a responder perguntas que poderiam lhe colocar em apuros. Deu uma "coletiva" esta manhã onde leu um comunicado e foi embora sem responder a nenhuma pergunta. Nem a dos "ídolos". Mas por trás, nos bastidores, segue desfiando suas "maldades" contra seus "inimigos". Há algo de podre no reino da Dinamarca. Mas só o tempo será capaz de mostrar onde ela está. Por enquanto, a maldade é apenas uma sombra.
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1 de dez. de 2011
12 de set. de 2011
Hora do troco
Como a CBF adora tripudiar dos jornalistas quando sai alguma informação que os incomoda, essa é a boa hora de uma boa caçoada nos senhores do destino do futebol brasileiro. Segunda-feira, 12 de Setembro de 2011 e um erro na tabela dando vitória ao Flamengo contra o Atlético-PR, quando o resultado foi o contrário, e creditando 3 pontos a mais ao time do presidente Ricardo Teixeira.
6 de dez. de 2010
Teorias da conspiração
Como é que o Fluminense conseguiu ser campeão brasileiro passando por cima de Ricardo Teixeira?
Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.
Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...
O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.
Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...
Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.
Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.
O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.
O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).
Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.
Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.
Deixem de conspirar, senhores.
Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.
Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...
O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.
Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...
Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.
Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.
O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.
O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).
Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.
Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.
Deixem de conspirar, senhores.
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