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24 de set. de 2011

Falta de ousadia do Abel

O Fluminense pecou na falta de ousadia do seu treinador e deixou de ganhar três pontos contra o Atlético-PR na Arena da Baixada. Empatou em 1 a 1 e só chegou a esse resultado graças a um empate, de pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo em um gol marcado por Fred. Abel Braga mandou a campo contra um time que passou todo o campeonato na zona do rebaixamento com 4 volantes. Optou por Diguinho na vaga de Lanzini e só mexeu no time aos 24 do segundo tempo e depois do gol de Paulo Bayer, onde um contra-ataque ruiu o esquema ultra defensivo armado por Abel. Acho que se o gol do Atlético não tivesse saído, talvez Abel tivesse ficado satisfeito com o 0 a 0. Mas o resultado adverso obrigou Abel e mexer no time para tentar tornar o time menos burocrático e um pouco mais criativo. E não conseguiu. 
Abel mexeu e mexeu mal. Colocou Lanzini e tirou Diogo. Certo. Colocou Martinuccio e tirou Rafael Sóbis, quando deveria ter tirado outro volante. Mas tirar volantes deve ser contra os princípios do técnico do Fluminense. Se o jogo foi ruim com um festival de passes errados, o árbitro Wagner Reway, aspirante à Fifa do Mato Grosso foi ainda pior. Deu um pênalti inexistente no primeiro tempo de Diogo em cima de Wagner Diniz. Cleber Santana bateu mal e Cavalieri pegou. Deixou de dar cartão ao atacante Garcia que fez um gol com a mão, que foi bem anulado pelo bandeira. No 2º tempo deixou de expulsar o Deivid por falta violente sobre Rafael Sóbis e deixou de dar pênalti em uma jogada em que Rafael Santos cortou um cruzamento com um soco. 
Deu falta fora da área, mas expulsou o zagueiro paranaense por 2º cartão. Acertou no pênalti de Manoel sobre Lanzini aos 47 do segundo tempo mas aí já tinha perdido o controle do jogo e ainda teve que esperar quase dez minutos para deixar o campo. Teve que suportar as reclamações de todo o time do Atlético-PR, expulsou um jogador na confusão o que causou ainda mais irritação da torcida do Atlético-PR, e a polícia teve que intervir com violência. Empate triste para um triste jogo de futebol em que o árbitro atrapalhou ainda mais.

15 de ago. de 2011

O problema não é a mentira

Abel chegou ao Fluminense depois de três meses de espera. Enderson Moreira segurou o rojão da Libertadores e claro, não aguentou. O Fluminense é um poço de problemas internos e externos. Fred, Souza, Emerson, Marcio Rosário, Deco, Patrocinador que manda por debaixo dos panos. E o técnico chegou num clima de conciliação, tentando apaziguar os ânimos.

Mas fracassou. E vem fracassando também dentro de campo. Sua equipe não é nem um esboço de time minimamente organizado em campo. Mas Abel teima em dizer que não é nada disso. Que os problemas não existem, que o time joga bem e que perde por falta de sorte.

Mente para enganar a quem? Aos jogadores? Ao torcedor? Ou para colocar a culpa na imprensa quando for demitido? O muro do clube hoje já amanheceu pichado hoje contra o antes Salvador da Pátria tricolor.

Abel faz até contas e sonha com 60% de aproveitamento. Tem hoje 46,7%. Nas contas do técnico o objetivo é a cada 9 pontos ganhar 6. Até agora Abel não conseguiu mais do que duas vitórias seguidas no comando da equipe. Pior. Dos quatro ciclos de 9 pontos que disputou até agora, só ganhou seis pontos uma vez. O que nos leva a acreditar que Abel está equivocado: no time que escala, nas contas que faz, e na análise de sua equipe.

Abel estava longe do Brasil e deve estar arrependido de ter aceitado o cargo de técnico do Fluminense. Duvido que chegue no cargo no final do Brasileiro.