A FIFA tirou o início da Copa do Mundo do dia 13 de junho de 2014 para um dia antes, uma quinta-feira, 12 de Junho. Dia dos namorados para tornar a data mais doce, mais romântica. Mas levando em conta que o dia dos namorados na Suíça, e em grande parte da Europa, é no dia de São Valentim, 12 de fevereiro, chegamos à conclusão que não é nada disso. A escolha do dia 12 de junho é superstição pura.
13 de junho de 2014 é uma sexta-feira. Sexta-feira 13. Então, para não correr riscos de o Sobrenatural de Almeida entrar em campo e azedar uma Copa do Mundo já recheada de escândalos, obras superfaturadas em estádios, orçamentos estourados e dinheiro público rolando solto, é bom não bobear.
A FIFA sabe as datas da competição e pouco mais que isso. Não sabe onde será a abertura. Não sabe onde serão os locais da Copa das Confederações. Não sabe quantos árbitros terão em campo, se três ou cinco. Não sabe se utilizará tecnologia na bola. Não sabe o que fazer para explicar o inexplicável: a Copa do Mundo do Brasil está mais enrolada que a da África.
O que a FIFA não sabe é o que fazer se a orelha do Blatter começar a esquentar, ou se alguém jogar um mau-olhado em cima dele, ou do Gerome Valcke, quem sabe? Ou talvez alguém tenha colocado uma vassoura atrás da porta da CBF, para espantar visitantes indesejados.
O melhor mesmo seria providenciar uma ferradura ou um pé-de-coelho, jogar sal para trás pelo ombro ou dar três pancadinhas na madeira. Tudo para que a Copa dê certo. Mas que está difícil, está.
27 de jul. de 2011
21 de jul. de 2011
Se não atrapalhar, ajuda
Mano Menezes tem reencontro com a imprensa "vagabunda" (como disse seu chefe), na próxima segunda-feira às 10h. Ah, claro, e com a imprensa que faz pergunta encomendada e amiga também. Vai convocar a Seleção para o amistoso com a Alemanha no dia 10 de agosto, em Stuttgart.
A convocação não vai ser uma limpeza após a Copa América. Nada de ficar achando que fulano não foi chamado e está queimado. Nada de caça às bruxas. Mano não trabalha com o mesmo estilo do Dunga. Ao menos não transpareceu isso até agora.
Mas bem que poderia poupar os times brasileiros de desfalques no Brasileiro, não?.
Faz uma coisa, Mano: leva só quem está em pré-temporada na Europa. Muda bastante o time durante o jogo contra os alemãs para ninguém ficar cansado demais. E ponto.
Dá um tempo pro Ganso, pro Neymar, pro Elano. Se não o Santos vai querer levar o Brasileiro até 2012.
Ah, esqueci. E vê se esquece de uma vez por todas do Robinho e do Julio Cesar, por favor.
A convocação não vai ser uma limpeza após a Copa América. Nada de ficar achando que fulano não foi chamado e está queimado. Nada de caça às bruxas. Mano não trabalha com o mesmo estilo do Dunga. Ao menos não transpareceu isso até agora.
Mas bem que poderia poupar os times brasileiros de desfalques no Brasileiro, não?.
Faz uma coisa, Mano: leva só quem está em pré-temporada na Europa. Muda bastante o time durante o jogo contra os alemãs para ninguém ficar cansado demais. E ponto.
Dá um tempo pro Ganso, pro Neymar, pro Elano. Se não o Santos vai querer levar o Brasileiro até 2012.
Ah, esqueci. E vê se esquece de uma vez por todas do Robinho e do Julio Cesar, por favor.
19 de jul. de 2011
Quanto é 2030 dividido por 10
Quanto é dois mais dois? Quatro. Fácil. E 2030 dividido por dez? Resultado: uma baita confusão.
A notícia é verdadeira e está no site da Soccerex: dez países, juntos, querem se candidatar à Copa de 2030. São eles: Indonésia, Malásia, Tailândia, Filipinas, Brunei, Cingapura, Vietnã, Laos, Myanmar (gostava mais quando se chamava Birmânia) e Camboja (Faltou o Sri Lanka!!).
Fazer uma Copa do Mundo no Brasil, de dimensões continentais, já uma dor de cabeça, imagine em dez países diferentes.
Façamos contas. São 52 jogos em uma Copa do Mundo. Cada país teria direito a cinco jogos e sobrariam abertura e final, que certamente seriam na Malásia e em Cingapura (não, não vai ser no Itaquerão). São oito grupos de quatro que teriam que se dividir entre os dez países. E mais torcedores. E mais jornalistas. As contas não batem.
A Fifa exigiria, no mínimo, dois estádios novos por país (de preferência a baixo custo, apenas com dinheiro da iniciativa privada). Dez aeroportos novos em folha. Isenção fiscal nos dez países, para o dinheiro (huummm) circular livre até qualquer banco suíço.
O Brasil, por exemplo, poderia jogar no Laos, na Tailândia e em Brunei (imagine o Ricardo Teixeira, velhinho, se congratulando com Blatter e o sultão de Brunei, na hora do hino!!!)
Seria coisa de loucos. Mas depois de Catar, Rússia e tantos escândalos de corrupção dentro da Fifa, nada mais me surpreende.
A notícia é verdadeira e está no site da Soccerex: dez países, juntos, querem se candidatar à Copa de 2030. São eles: Indonésia, Malásia, Tailândia, Filipinas, Brunei, Cingapura, Vietnã, Laos, Myanmar (gostava mais quando se chamava Birmânia) e Camboja (Faltou o Sri Lanka!!).
Fazer uma Copa do Mundo no Brasil, de dimensões continentais, já uma dor de cabeça, imagine em dez países diferentes.
Façamos contas. São 52 jogos em uma Copa do Mundo. Cada país teria direito a cinco jogos e sobrariam abertura e final, que certamente seriam na Malásia e em Cingapura (não, não vai ser no Itaquerão). São oito grupos de quatro que teriam que se dividir entre os dez países. E mais torcedores. E mais jornalistas. As contas não batem.
A Fifa exigiria, no mínimo, dois estádios novos por país (de preferência a baixo custo, apenas com dinheiro da iniciativa privada). Dez aeroportos novos em folha. Isenção fiscal nos dez países, para o dinheiro (huummm) circular livre até qualquer banco suíço.
O Brasil, por exemplo, poderia jogar no Laos, na Tailândia e em Brunei (imagine o Ricardo Teixeira, velhinho, se congratulando com Blatter e o sultão de Brunei, na hora do hino!!!)
Seria coisa de loucos. Mas depois de Catar, Rússia e tantos escândalos de corrupção dentro da Fifa, nada mais me surpreende.
18 de jul. de 2011
Juninho Pernambucano, a mentira
Juninho Pernambucano, antes de voltar ao Vasco, ainda no mundo árabe, disse que voltaria ao clube apenas para jogar mais seis meses e encerrar a carreira. Ponto. Que seu corpo não aguentaria mais jogar em alto nível no campeonato Brasileiro e que, tentaria, repito, tentaria se colocar em condições físicas para ajudar o time no segundo tempo das partidas. E que, claro, nunca voltaria a ser o mesmo jogador de há dez anos, quando trocou o Vasco para ser o cérebro do meio-campo do Olympique de Lyon.
Grande mentiroso é Juninho Pernambucano!
Contra o Corinthians fez um golaço com 2 minutos, de falta, sua especialidade. E nos dois jogos seguintes foi o comandante vascaíno dentro de campo contra Internacional e Atlético-PR. Juninho tem fôlego sim, e de sobra, para comandar o Vasco no que resta de Brasileiro e por uma temporada mais (ainda por cima porque tem a Libertadores 2012), sem nenhuma dúvida. Atleta exemplar no aspecto físico e no tratamento com os companheiros e adversários dentro de campo, Juninho certamente não quis criar expectativas e ilusões no torcedor do Vasco. Mas bastaram três jogos para mostrar que ele estava mentindo. É titular e ninguém mais imagina o Vasco sem ele no meio-campo.
Que bom seria se todas as mentiras fossem assim.
Grande mentiroso é Juninho Pernambucano!
Contra o Corinthians fez um golaço com 2 minutos, de falta, sua especialidade. E nos dois jogos seguintes foi o comandante vascaíno dentro de campo contra Internacional e Atlético-PR. Juninho tem fôlego sim, e de sobra, para comandar o Vasco no que resta de Brasileiro e por uma temporada mais (ainda por cima porque tem a Libertadores 2012), sem nenhuma dúvida. Atleta exemplar no aspecto físico e no tratamento com os companheiros e adversários dentro de campo, Juninho certamente não quis criar expectativas e ilusões no torcedor do Vasco. Mas bastaram três jogos para mostrar que ele estava mentindo. É titular e ninguém mais imagina o Vasco sem ele no meio-campo.
Que bom seria se todas as mentiras fossem assim.
15 de jul. de 2011
É difícil
Anteontem, quando eu era pequeno, o comercial do óleo da Castrol, na TV, dizia: "Se você é daqueles que quer que todos ouçam o que toca no rádio do seu carro, por favor, não compre o nosso óleo". Num claro recado aos mal educados da época, que tunavam seu possantes com rádios toca-fitas e alto-falantes de muita potência e passeavam com som à toda pastilha.
Ontem, eu entrava no ônibus e pensava: "Não, não quero ouvir o funk que toca no seu celular. Por favor, use fone de ouvido". Em alguns casos não ficava só no pensamento, mas também me dirigia ao mal educado em questão, pedindo som baixo, quando não silêncio.
Hoje (o tempo passa rápido nesses tempos atuais), entro no ônibus e penso: "Não, não quero ouvir nem ver o que passa na TV do seu celular. Por favor, use o fone de ouvido."
Como é difícil ser bem educado nos dias de hoje.
Ontem, eu entrava no ônibus e pensava: "Não, não quero ouvir o funk que toca no seu celular. Por favor, use fone de ouvido". Em alguns casos não ficava só no pensamento, mas também me dirigia ao mal educado em questão, pedindo som baixo, quando não silêncio.
Hoje (o tempo passa rápido nesses tempos atuais), entro no ônibus e penso: "Não, não quero ouvir nem ver o que passa na TV do seu celular. Por favor, use o fone de ouvido."
Como é difícil ser bem educado nos dias de hoje.
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