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29 de dez. de 2011

Tudo atrasado

O atraso para a Copa do Mundo de 2014 não está apenas nos estádios, nas obras de infra-estruturas das cidades sede, nos aeroportos, nos hospitais e nos hotéis. A comunicação oficial do Mundial tem um atraso de no mínimo uma semana.

Acabo receber, esta manhã, na minha caixa de correio, uma newsletter oficial da Copa de 2014 com as seguintes notícias: "Valcke diz que 2012 será fundamental para a Copa de 2014"; "Romário se reúne com Ronaldo e Ricardo Teixeira"; "Início equilibrado, fim promissor".

Mandam hoje um boletim com notícias que têm, no mínimo, uma semana. O encontro de Romário com Ricardo e Ronaldo foi no dia 16 de Dezembro. O balanço feito por Valcke foi no dia 19 de Dezembro. A última data das eliminatórias Sulamericanas foi em novembro e só agora o boletim oficial da Copa solta um balanço.

O boletim oficial da Copa do Mundo deve se destinar àquelas náufragos, perdidos em uma ilha deserta e que acabam de ser encontrados e precisam ser atualizados.

Enquanto a Fifa não divulga o conteúdo da investigação do caso ISL tudo funciona a ritmo lento, sem compromisso. Vamos ver se o caso ISL dá um gás na Copa de 2014.

19 de jul. de 2011

Quanto é 2030 dividido por 10

Quanto é dois mais dois? Quatro. Fácil. E 2030 dividido por dez? Resultado: uma baita confusão.

A notícia é verdadeira e está no site da Soccerex: dez países, juntos, querem se candidatar à Copa de 2030. São eles: Indonésia, Malásia, Tailândia, Filipinas, Brunei, Cingapura, Vietnã, Laos, Myanmar (gostava mais quando se chamava Birmânia) e Camboja (Faltou o Sri Lanka!!).

Fazer uma Copa do Mundo no Brasil, de dimensões continentais, já uma dor de cabeça, imagine em dez países diferentes.

Façamos contas. São 52 jogos em uma Copa do Mundo. Cada país teria direito a cinco jogos e sobrariam abertura e final, que certamente seriam na Malásia e em Cingapura (não, não vai ser no Itaquerão). São oito grupos de quatro que teriam que se dividir entre os dez países. E mais torcedores. E mais jornalistas. As contas não batem.

A Fifa exigiria, no mínimo, dois estádios novos por país (de preferência a baixo custo, apenas com dinheiro da iniciativa privada). Dez aeroportos novos em folha. Isenção fiscal nos dez países, para o dinheiro (huummm) circular livre até qualquer banco suíço.

O Brasil, por exemplo, poderia jogar no Laos, na Tailândia e em Brunei (imagine o Ricardo Teixeira, velhinho, se congratulando com Blatter e o sultão de Brunei, na hora do hino!!!)

Seria coisa de loucos. Mas depois de Catar, Rússia e tantos escândalos de corrupção dentro da Fifa, nada mais me surpreende.

7 de fev. de 2011

A proposta da Fifa na terra do Rei

A Fifa vai aprovar na próxima reunião alguns testes no futebol. Dez empresas vão apresentar projetos de utilização de tecnologia nos gols, para evitar problemas. Além disso, a entidade quer testar o uso de árbitros atrás dos gols, para dirimir ainda mais as dúvidas.

Ora, mas isso a Federação de Futebol do Rio está fazendo este ano no Estadual. Tudo estava indo bem até Renato Cajá acertar um balaço de fora de área no gol de Diego Cavalieri. Pra mim a bola entrou e muito.

Não vi o tira-teima da TV Globo. Vi apenas a imagem da mesma TV, uma e outra vez. Só quem não viu foi o árbitro que estava atrás do gol, estava olhando o lance e não validou o gol do Botafogo. Não importa agora se o Botafogo ganhou o jogo.

Mas dizem que essa história de árbitro atrás do gol é coisa antiga, que já foi testada. E foi mesmo. Meu tio, Raphael Santana, ex-jogador e de grande talento da década de 50, no Botafogo, Fluminense, Rio Branco-ES e do Cachoeiro, descreveu em seu livro, que nas peladas em Cachoeiro de Itapemirim, na década de 40, a tia dele e da minha mãe, já funcionava como uma espécie de fiscal de linha do gol.

Na época, os assistentes ainda não existiam. Mas o fiscal sim. Talvez não tão incompetentes quanto estes do quadro de arbitragem da Ferj.

23 de nov. de 2010

A questão das Copas de 2018 e 2022

Durante a Soccerex, que acaba amanhã, deu pra colher algumas opiniões e fazer algumas previsões sobre a eleição para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022 no próximo dia 2 de dezembro.

Vamos começar por 2018.

Portugal-Espanha sequer vieram à Soccerex. Ou estão confiantes demais, ou, depois dos boatos sobre esquema de compra de votos, decidiram desistir da idéia de organizar um Mundial. Havelange, na semana passada, disse que era a candidatura que mais o agradava. Mas a crise econômica que assola os dois países (nem sei dizer qual dos dois está pior) pode ser fator determinante para que a Fifa deixe os dois países sem copa. A Inglaterra é outra que parece ter esquecido da campanha. Bélgica-Holanda é a candidatura mais simpática. Fazem um ótimo trabalho de marketing e tem na curta distância entre as sedes (máximo de 160 kms) um fator positivo.

Amsterdã Arena


A Rússia é a grande incógnita. Não se pode negar a força econômica do país e isso pode ser decisivo. O problema do terrorismo checheno é que pode pesar em contra. Mas não se pode destacar a força política de Vladimir Putin e a chance de a FIFA ampliar um pouco mais seus domínios pelo mundo. A Rússia é um mercado novo, fresco para Blatter ampliar seus domínios.

Agora 2022.

A Copa vai ser nos Estados Unidos. Ponto pacífico. A Coréia está fora do páreo. A tensão de hoje com os nortecoreanos afasta de vez qualquer chance deles, que, além disso, vão ter organizado um mundial "apenas" 20 anos antes. A Austrália é carta fora do baralho, embora me pareça uma opção no mínimo curiosa. E o Catar é um projeto virtual. Não se nega a força econômica do país árabe, que já organiza mundial de Beach Soccer, Interclubes e outros jogos amistosos caça-níqueis (Brasil x Argentina, por exemplo). Os Estados Unidos tem tudo pronto. Se fosse pra fazer 2014 não teriam problema. E Havelange, na palestra que abriu a Soccerex deu a dica: "A Copa de 94 é a que deu mais lucro entre todas até hoje". E a FIFA não vai jogar isso fora.

Enfim, meus votos iriam para Belgica-Holanda e Estados Unidos.

Mas é provável que vençam Russia e Estados Unidos.