Tom Jobim já dizia que não pode ser sério um país onde se toma um chopinho, onde se houve um sambinha. Tudo no diminutivo.
Temos a mania de achar que somos piores e, por isso, temos que aceitar tudo o que nos impõe.
Se a Fifa vem aqui, diz que vai ter Copa e, além de pedir isenção de impostos, quer livre circulação de moeda estrangeira, temos que aceitar. Se não, ficamos sem Copa do Mundo e podemos ser suspensos. Ora, conversa fiada. Levem a Copa pro Estados Unidos, então, que eu quero ver.
Copa do Mundo virou evento prioritário para ser realizado em paraíso fiscal ou de lugar onde a democracia engatinha. Catar e Rússia, por exemplo. Que tal uma Copa nas Ilhas Caymann?
Não somos assim.
Temos um bando de políticos que não valem nada. Mas não é reflexo do povo. Mentira. Pagamos nossas contas em dia, somos honestos, temos ética, somos solidários.
Esconder as contas do povo, como querem fazer, é passar atestado de burro ao povo.
Felizmente nosso sistema ainda é democrático e deve ser assim sempre. Justo ou não só nos resta aprender a votar. Uma nação se constrói com tempo, com paciência e com consciência. E isso não se forma em 25 anos. Precisamos de muito mais tempo.
Infelizmente.
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17 de jun. de 2011
23 de nov. de 2010
A questão das Copas de 2018 e 2022
Durante a Soccerex, que acaba amanhã, deu pra colher algumas opiniões e fazer algumas previsões sobre a eleição para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022 no próximo dia 2 de dezembro.
Vamos começar por 2018.
Portugal-Espanha sequer vieram à Soccerex. Ou estão confiantes demais, ou, depois dos boatos sobre esquema de compra de votos, decidiram desistir da idéia de organizar um Mundial. Havelange, na semana passada, disse que era a candidatura que mais o agradava. Mas a crise econômica que assola os dois países (nem sei dizer qual dos dois está pior) pode ser fator determinante para que a Fifa deixe os dois países sem copa. A Inglaterra é outra que parece ter esquecido da campanha. Bélgica-Holanda é a candidatura mais simpática. Fazem um ótimo trabalho de marketing e tem na curta distância entre as sedes (máximo de 160 kms) um fator positivo.
A Rússia é a grande incógnita. Não se pode negar a força econômica do país e isso pode ser decisivo. O problema do terrorismo checheno é que pode pesar em contra. Mas não se pode destacar a força política de Vladimir Putin e a chance de a FIFA ampliar um pouco mais seus domínios pelo mundo. A Rússia é um mercado novo, fresco para Blatter ampliar seus domínios.
Agora 2022.
A Copa vai ser nos Estados Unidos. Ponto pacífico. A Coréia está fora do páreo. A tensão de hoje com os nortecoreanos afasta de vez qualquer chance deles, que, além disso, vão ter organizado um mundial "apenas" 20 anos antes. A Austrália é carta fora do baralho, embora me pareça uma opção no mínimo curiosa. E o Catar é um projeto virtual. Não se nega a força econômica do país árabe, que já organiza mundial de Beach Soccer, Interclubes e outros jogos amistosos caça-níqueis (Brasil x Argentina, por exemplo). Os Estados Unidos tem tudo pronto. Se fosse pra fazer 2014 não teriam problema. E Havelange, na palestra que abriu a Soccerex deu a dica: "A Copa de 94 é a que deu mais lucro entre todas até hoje". E a FIFA não vai jogar isso fora.
Enfim, meus votos iriam para Belgica-Holanda e Estados Unidos.
Mas é provável que vençam Russia e Estados Unidos.
Vamos começar por 2018.
Portugal-Espanha sequer vieram à Soccerex. Ou estão confiantes demais, ou, depois dos boatos sobre esquema de compra de votos, decidiram desistir da idéia de organizar um Mundial. Havelange, na semana passada, disse que era a candidatura que mais o agradava. Mas a crise econômica que assola os dois países (nem sei dizer qual dos dois está pior) pode ser fator determinante para que a Fifa deixe os dois países sem copa. A Inglaterra é outra que parece ter esquecido da campanha. Bélgica-Holanda é a candidatura mais simpática. Fazem um ótimo trabalho de marketing e tem na curta distância entre as sedes (máximo de 160 kms) um fator positivo.
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Amsterdã Arena |
A Rússia é a grande incógnita. Não se pode negar a força econômica do país e isso pode ser decisivo. O problema do terrorismo checheno é que pode pesar em contra. Mas não se pode destacar a força política de Vladimir Putin e a chance de a FIFA ampliar um pouco mais seus domínios pelo mundo. A Rússia é um mercado novo, fresco para Blatter ampliar seus domínios.
Agora 2022.
A Copa vai ser nos Estados Unidos. Ponto pacífico. A Coréia está fora do páreo. A tensão de hoje com os nortecoreanos afasta de vez qualquer chance deles, que, além disso, vão ter organizado um mundial "apenas" 20 anos antes. A Austrália é carta fora do baralho, embora me pareça uma opção no mínimo curiosa. E o Catar é um projeto virtual. Não se nega a força econômica do país árabe, que já organiza mundial de Beach Soccer, Interclubes e outros jogos amistosos caça-níqueis (Brasil x Argentina, por exemplo). Os Estados Unidos tem tudo pronto. Se fosse pra fazer 2014 não teriam problema. E Havelange, na palestra que abriu a Soccerex deu a dica: "A Copa de 94 é a que deu mais lucro entre todas até hoje". E a FIFA não vai jogar isso fora.
Enfim, meus votos iriam para Belgica-Holanda e Estados Unidos.
Mas é provável que vençam Russia e Estados Unidos.
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