Tom Jobim já dizia que não pode ser sério um país onde se toma um chopinho, onde se houve um sambinha. Tudo no diminutivo.
Temos a mania de achar que somos piores e, por isso, temos que aceitar tudo o que nos impõe.
Se a Fifa vem aqui, diz que vai ter Copa e, além de pedir isenção de impostos, quer livre circulação de moeda estrangeira, temos que aceitar. Se não, ficamos sem Copa do Mundo e podemos ser suspensos. Ora, conversa fiada. Levem a Copa pro Estados Unidos, então, que eu quero ver.
Copa do Mundo virou evento prioritário para ser realizado em paraíso fiscal ou de lugar onde a democracia engatinha. Catar e Rússia, por exemplo. Que tal uma Copa nas Ilhas Caymann?
Não somos assim.
Temos um bando de políticos que não valem nada. Mas não é reflexo do povo. Mentira. Pagamos nossas contas em dia, somos honestos, temos ética, somos solidários.
Esconder as contas do povo, como querem fazer, é passar atestado de burro ao povo.
Felizmente nosso sistema ainda é democrático e deve ser assim sempre. Justo ou não só nos resta aprender a votar. Uma nação se constrói com tempo, com paciência e com consciência. E isso não se forma em 25 anos. Precisamos de muito mais tempo.
Infelizmente.
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