A notícia nem é para alarmar, nem para assustar. É a de sempre. Nenê pede dispensa da Seleção. Motivos contratuais e profissionais.
Bom, questão contratual é sempre complicada, porque nunca se sabe, ao certo, que pressão exerce a NBA sobre seus jogadores quando o assunto é jogar pela seleção. Não acontece só com o Brasil. O contrato de Nenê com o Denver vai até a próxima temporada. Ou o jogador quer pressionar para renovar logo, já que anda em horas baixas na sua franquia, ou não se entende o porquê de pedir dispensa do Pré-Olímpico da Argentina.
Razões pessoais? A não ser que a razão de o jogador pedir dispensa tenha tido uma recaída do seu problema no testículo, que aí sim é sério e pode ser compreendido (embora o desejo de todos é que isso não aconteça), a decisão de Nenê de não acudir a mais uma chamada da Seleção é vergonhosa.
Melhor teria sido ligar antes para Ruben Magnano e ter dito: "Não me inclua na lista. Não quero ir. Não gosto de jogar pelo Brasil, não me sinto bem". Ponto final. Mas negar-se a representar o país uma e outra vez começa a pegar mal.
Ou talvez, por ser um fã de Ronaldinho Gaúcho, Nenê tenha chegado a um ponto na carreira que tenha decidido imitar seu ídolo, atualmente no Flamengo: jogar apenas para passar o tempo, sem compromisso com vitórias, contratos, regras.
E, verdade seja, dita. Não foi Nenê quem abandonou a seleção de basquete uma vez mais. Foi o basquete que há algum tempo abandonou Nenê dentro de quadra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário