Alguém aí lembra do comercial que tinha o jingle do título acima? Era do banco Bamerindus. O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa...e por aí vai. Pois isso me lembra a Copa de 2014 no Brasil.
O tempo passa, o tempo voa e não temos sequer um estádio que vá estar pronto para a Copa das Confederações em 2013. Aeroportos então, nem pensar. O Brasil corre o risco de passar a maior vergonha de sua história.
Mas não fiquemos preocupados. Tendo ou não Copa do Mundo no Brasil, políticos e empreiteiros vão ganhar o seu da mesma forma. Depois o Tribunal de Contas vai dizer que alertou, mas que não vai poder fazer nada. E mais uma vez vamos ser enganados.
24 de fev. de 2011
18 de fev. de 2011
Os Ratinhos
Os ratinhos já completaram 1 mês na casa. Confesso que depois de começar a experimentar o BBB na Espanha, há uns dez anos mais ou menos, não me acostumo com o programa daqui. Mas gosto. Primeiro que para mim o programa se chama Gran Hermano, assim, traduzido. Mas o "Grande Irmão" aqui, não pegaria.
Outra coisa: isolamento é isolamento. E na Espanha é assim. Nada de show com banda famosa, nada de Ana Maria Braga, nada de compra no supermercado com homem do merchandising papeando. Isolamento é isolamento. Ponto.
Lá na Espanha é a organização o que vale, para ver quanto de dinheiro eles ainda têm guardado (estalecas é um nome brazuca que os espanhóis não sabem como fazer igual), e lista de compras. Uma vez rolou stress porque metade queria economizar em comida e gastar em cigarro.
Agora, como entretenimento é legal. Desde que o mundo é mundo o voyerismo é um fetiche e tanto. É diversão. Ratinhos numa gaiola, passando por experiências de convivências, nem sempre fácil. E que ganhe o ratinho mais esperto.
Outra coisa: isolamento é isolamento. E na Espanha é assim. Nada de show com banda famosa, nada de Ana Maria Braga, nada de compra no supermercado com homem do merchandising papeando. Isolamento é isolamento. Ponto.
Lá na Espanha é a organização o que vale, para ver quanto de dinheiro eles ainda têm guardado (estalecas é um nome brazuca que os espanhóis não sabem como fazer igual), e lista de compras. Uma vez rolou stress porque metade queria economizar em comida e gastar em cigarro.
Agora, como entretenimento é legal. Desde que o mundo é mundo o voyerismo é um fetiche e tanto. É diversão. Ratinhos numa gaiola, passando por experiências de convivências, nem sempre fácil. E que ganhe o ratinho mais esperto.
14 de fev. de 2011
Só uma história
Nunca fui um fã ardoroso do Ronaldo. Cobri Seleção alguns anos na Europa e tive pouco contato com ele. Ele estava envolvido com lesões e apareceu pouco nas convocações.
Meu maior contato foi em Paris depois da sua segunda grave lesão no joelho, acho que 2001. Fui para Paris às pressas para cobrir para o LANCE! a cirurgia feita pelo Dr. Gerard Saillant. Fiquei cerca de nove dias em Paris, de plantão. Primeiro na porta do hospital, depois no hall, finalmente no andar onde ele estava internado. Fui embora antes de ver Ronaldo sair do hospital. Foi meu maior contato com ele. E isso que sequer vi o jogador em qualquer momento.
Mas tem uma história que me impressionou. Foi contada por um jornalista espanhol no ar, na Cadena Cope. Ele, o jornalista, estava jantando com uns amigos em Madri e no mesmo restaurante estava Ronaldo. Ficaram por lá cerca de 3 horas e Ronaldo, claro muito assediado, principalmente pelas crianças. Ronaldo, conta o jornalista, não se negou a dar nenhum autógrafo e não negou sorriso aos "chicos".
Pode ter sido só um dia, o que não acredito. Mas é um bom exemplo de saber ser ídolo. Claro que depois Ronaldo pisou muito na bola, em diversos episódios tristes extra-campo. Mas parece que sai do cenário dos campos de futebol com a imagem sem arranhão com as crianças. Acho que, por enquanto, isso basta.
Meu maior contato foi em Paris depois da sua segunda grave lesão no joelho, acho que 2001. Fui para Paris às pressas para cobrir para o LANCE! a cirurgia feita pelo Dr. Gerard Saillant. Fiquei cerca de nove dias em Paris, de plantão. Primeiro na porta do hospital, depois no hall, finalmente no andar onde ele estava internado. Fui embora antes de ver Ronaldo sair do hospital. Foi meu maior contato com ele. E isso que sequer vi o jogador em qualquer momento.
Mas tem uma história que me impressionou. Foi contada por um jornalista espanhol no ar, na Cadena Cope. Ele, o jornalista, estava jantando com uns amigos em Madri e no mesmo restaurante estava Ronaldo. Ficaram por lá cerca de 3 horas e Ronaldo, claro muito assediado, principalmente pelas crianças. Ronaldo, conta o jornalista, não se negou a dar nenhum autógrafo e não negou sorriso aos "chicos".
Pode ter sido só um dia, o que não acredito. Mas é um bom exemplo de saber ser ídolo. Claro que depois Ronaldo pisou muito na bola, em diversos episódios tristes extra-campo. Mas parece que sai do cenário dos campos de futebol com a imagem sem arranhão com as crianças. Acho que, por enquanto, isso basta.
12 de fev. de 2011
Love
Ontem no ônibus, sabe-se lá porquê, me lembrei. Já tivemos em casa uma câmera Love. Alguém lembra?
Chegou na minha casa numa caixinha, pelo correio. Meu pai fez algum mistério: o que seria? Fiquei espantando quando vi uma câmera fotográfica.
Ela me acompanhou durante alguns momentos bem bacanas da minha infância. Primeiro Comunhão; primeira visita ao Cristo Redentor, no Rio; brincadeiras com os amigos de infância; registros familiares "banais", mas hoje cheios de vida e de importância: meus pais, meus irmãos, meu avô João.. Meu primeiro cachorro, o Chips;
Deve ter sido um baita sucesso de marketing pra época. Você encomendava a câmera pelo correio, ela chegava você tirava as fotos que queria e depois mandava revelar pelo correio. Eles te devolviam as fotos reveladas e com dois detalhes interessantes: a foto vinha com duas miniaturas das fotos no mesmo papel (você cortava e dava de recordação para quem quisesse); a segunda: eles te mandavam outra câmera, nova, com mais 24 poses. A única coisa que tínhamos que comprar era o flash. Flash de quatro fotos, que você girava em cima da câmera até acabar.
O problema, e sempre tem um, era quando a câmera dava defeito. A nossa deu. Não tinha conserto. Virou peça do meu cesto de brinquedos, junto a forte-apache, playmobils e mil bugingangas mais. Saudade.
Chegou na minha casa numa caixinha, pelo correio. Meu pai fez algum mistério: o que seria? Fiquei espantando quando vi uma câmera fotográfica.
Ela me acompanhou durante alguns momentos bem bacanas da minha infância. Primeiro Comunhão; primeira visita ao Cristo Redentor, no Rio; brincadeiras com os amigos de infância; registros familiares "banais", mas hoje cheios de vida e de importância: meus pais, meus irmãos, meu avô João.. Meu primeiro cachorro, o Chips;
Deve ter sido um baita sucesso de marketing pra época. Você encomendava a câmera pelo correio, ela chegava você tirava as fotos que queria e depois mandava revelar pelo correio. Eles te devolviam as fotos reveladas e com dois detalhes interessantes: a foto vinha com duas miniaturas das fotos no mesmo papel (você cortava e dava de recordação para quem quisesse); a segunda: eles te mandavam outra câmera, nova, com mais 24 poses. A única coisa que tínhamos que comprar era o flash. Flash de quatro fotos, que você girava em cima da câmera até acabar.
O problema, e sempre tem um, era quando a câmera dava defeito. A nossa deu. Não tinha conserto. Virou peça do meu cesto de brinquedos, junto a forte-apache, playmobils e mil bugingangas mais. Saudade.
10 de fev. de 2011
Virar Esfinge
O que faz Hosni Mubarak se aferrar ao poder no Egito é a loucura que acomete que manda. Quem manda acha que pode passar por cima de tudo e todos. Pode até ter seus momentos de simpatia com a comunidade internacional, e mesmo com os seus. Mas depois de tanto tempo, e 30 anos são muitos anos, cansa.
O "gusano" do poder não deixa mais pensar. E quem está com ele prefere acabar sozinho a se render.
O poder isola. Mesmo os mais populares, como Lula. Em pouco tempo da Silva será apenas uma lenda. Lula ao menos soube respeitar, sabe-se lá a que custo pessoal, a democracia.
Mubarak, que só depois de 30 anos nomeou um vice-presidente, não.
O presidente do Egito deve pensar que é um Faraó, ou mesmo que vá ser imortalizado como Esfinge. Mas, na melhor das hipóteses, vai desaparecer sufocado pelas escaldantes areias do deserto. E será, graças a Deus, um ditador a menos. E olha, que temos muitos.
O "gusano" do poder não deixa mais pensar. E quem está com ele prefere acabar sozinho a se render.
O poder isola. Mesmo os mais populares, como Lula. Em pouco tempo da Silva será apenas uma lenda. Lula ao menos soube respeitar, sabe-se lá a que custo pessoal, a democracia.
Mubarak, que só depois de 30 anos nomeou um vice-presidente, não.
O presidente do Egito deve pensar que é um Faraó, ou mesmo que vá ser imortalizado como Esfinge. Mas, na melhor das hipóteses, vai desaparecer sufocado pelas escaldantes areias do deserto. E será, graças a Deus, um ditador a menos. E olha, que temos muitos.
9 de fev. de 2011
Fazendo Contas
Mano disse que, da lista dos jogadores que enfrentaram a França hoje (e que perdemos como nos últimos 19 anos), 80% já estão confirmados na Copa América. Fazendo contas, 20% de 23, o número de jogadores que Mano vai levar para a Argentina, são 4,6 jogadores. Arredondemos para cinco, pois. Jéfferson, do Botafogo é um. Fred, do Fluminense é outro. Alguém arrisca outros três? Ronaldinho Gaúcho e Kaká talvez sejam boas opções. E ainda tem Neymar e Paulo Henrique Ganso. Nada mau.
8 de fev. de 2011
Meia placa para Ronaldinho Gaúcho
O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, quer fazer uma placa em homenagem ao Ronaldinho Gaúcho por seu primeiro gol com a camisa do Flamengo no estádio Claudio Moacyr (aliás, como se chamam Claudio Moacir as coisas em Macaé). Pode até ser justo. Embora gol de placa no mundo do futebol seja outra coisa.
Mas o prefeito poderia fazer meia placa para a o RG10. Com a outra metade da placa poderia começar a dar um jeito na favela que envolve o estádio Claudio Moacyr, que é bonito, novo (moderno não!), tem boa capacidade de público e faz Campos, ali ao lado e com mais tradição no futebol, morrer de inveja. Mas a favela ali atrás do estádio é um exemplo de como o prefeito faz mal seu trabalho. E o valão com cheiro de esgoto que corre logo atrás do estádio é outra coisa lamentável.
Sem sem palco preferido dos domingos, o Maracanã, que está fechado para obras, e onde é figura carimbada e prato cheio para uma parte ralé da imprensa das antigas, do jabá, Riverton Mussi aproveita os jogos na sua cidade para desfilar dentro do estádio como um rei. Desfila entre o público, dá mil entrevistas para as rádios locais, onde por coincidência também é patrocinador e faz os locutores gritaram nos alto-falantes seus feitos na prefeitura. Figura nefasta.
Mussi usa os royalties do petróleo para sua promoção pessoal, embora devesse fazê-lo para o bem estar da população de Macaé, que sofre com a violência crescente e com uma cidade sufocada pelo crescimento desenfreado. Menos futebol e mais trabalho prefeito.
Mas o prefeito poderia fazer meia placa para a o RG10. Com a outra metade da placa poderia começar a dar um jeito na favela que envolve o estádio Claudio Moacyr, que é bonito, novo (moderno não!), tem boa capacidade de público e faz Campos, ali ao lado e com mais tradição no futebol, morrer de inveja. Mas a favela ali atrás do estádio é um exemplo de como o prefeito faz mal seu trabalho. E o valão com cheiro de esgoto que corre logo atrás do estádio é outra coisa lamentável.
Sem sem palco preferido dos domingos, o Maracanã, que está fechado para obras, e onde é figura carimbada e prato cheio para uma parte ralé da imprensa das antigas, do jabá, Riverton Mussi aproveita os jogos na sua cidade para desfilar dentro do estádio como um rei. Desfila entre o público, dá mil entrevistas para as rádios locais, onde por coincidência também é patrocinador e faz os locutores gritaram nos alto-falantes seus feitos na prefeitura. Figura nefasta.
Mussi usa os royalties do petróleo para sua promoção pessoal, embora devesse fazê-lo para o bem estar da população de Macaé, que sofre com a violência crescente e com uma cidade sufocada pelo crescimento desenfreado. Menos futebol e mais trabalho prefeito.
7 de fev. de 2011
A proposta da Fifa na terra do Rei
A Fifa vai aprovar na próxima reunião alguns testes no futebol. Dez empresas vão apresentar projetos de utilização de tecnologia nos gols, para evitar problemas. Além disso, a entidade quer testar o uso de árbitros atrás dos gols, para dirimir ainda mais as dúvidas.
Ora, mas isso a Federação de Futebol do Rio está fazendo este ano no Estadual. Tudo estava indo bem até Renato Cajá acertar um balaço de fora de área no gol de Diego Cavalieri. Pra mim a bola entrou e muito.
Não vi o tira-teima da TV Globo. Vi apenas a imagem da mesma TV, uma e outra vez. Só quem não viu foi o árbitro que estava atrás do gol, estava olhando o lance e não validou o gol do Botafogo. Não importa agora se o Botafogo ganhou o jogo.
Mas dizem que essa história de árbitro atrás do gol é coisa antiga, que já foi testada. E foi mesmo. Meu tio, Raphael Santana, ex-jogador e de grande talento da década de 50, no Botafogo, Fluminense, Rio Branco-ES e do Cachoeiro, descreveu em seu livro, que nas peladas em Cachoeiro de Itapemirim, na década de 40, a tia dele e da minha mãe, já funcionava como uma espécie de fiscal de linha do gol.
Na época, os assistentes ainda não existiam. Mas o fiscal sim. Talvez não tão incompetentes quanto estes do quadro de arbitragem da Ferj.
Ora, mas isso a Federação de Futebol do Rio está fazendo este ano no Estadual. Tudo estava indo bem até Renato Cajá acertar um balaço de fora de área no gol de Diego Cavalieri. Pra mim a bola entrou e muito.
Não vi o tira-teima da TV Globo. Vi apenas a imagem da mesma TV, uma e outra vez. Só quem não viu foi o árbitro que estava atrás do gol, estava olhando o lance e não validou o gol do Botafogo. Não importa agora se o Botafogo ganhou o jogo.
Mas dizem que essa história de árbitro atrás do gol é coisa antiga, que já foi testada. E foi mesmo. Meu tio, Raphael Santana, ex-jogador e de grande talento da década de 50, no Botafogo, Fluminense, Rio Branco-ES e do Cachoeiro, descreveu em seu livro, que nas peladas em Cachoeiro de Itapemirim, na década de 40, a tia dele e da minha mãe, já funcionava como uma espécie de fiscal de linha do gol.
Na época, os assistentes ainda não existiam. Mas o fiscal sim. Talvez não tão incompetentes quanto estes do quadro de arbitragem da Ferj.
4 de fev. de 2011
Alguma surpresa?
Vem cá, alguém esperava alguma atitude exemplar do Romário como Deputado?
Um cara que passou a vida chegando atrasado a treinos, às vezes não indo treinar e dando exemplo de como não ser um bom profissional, e entra num lugar onde o mau exemplo impera, não poderia ser diferente.
Como gênio da grande área, em apenas três dias o Baixinho Romário aprendeu rápido como registrar sua presença, deixar o carro ligado para levá-lo ao aeroporto de Brasília, desembarcar no Rio e rapidamente chegar na praia para o seu futevôlei.
Ou alguém esperava que Romário fosse jogar futevôlei à beira do Lago Paranoá?
Por favor, sejam menos ingênuos, amigos.
Um cara que passou a vida chegando atrasado a treinos, às vezes não indo treinar e dando exemplo de como não ser um bom profissional, e entra num lugar onde o mau exemplo impera, não poderia ser diferente.
Como gênio da grande área, em apenas três dias o Baixinho Romário aprendeu rápido como registrar sua presença, deixar o carro ligado para levá-lo ao aeroporto de Brasília, desembarcar no Rio e rapidamente chegar na praia para o seu futevôlei.
Ou alguém esperava que Romário fosse jogar futevôlei à beira do Lago Paranoá?
Por favor, sejam menos ingênuos, amigos.
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