Antigamente eram as águas de março que fechavam o verão deixando "as promessas de vida no seu coração". Mas o clima no mundo anda tão doido (culpa nossa, diga-se de passagem), que aqui anda valendo o ditado espanhol: "Abril, lluvias mil".
Estive de férias pelo paraíso que é o Nordeste do Brasil e cheguei à mesma conclusão que um monte de gente que estuda o meio ambiente nos nossos dias: estamos destruindo nosso planeta. Andando por lugares maravilhosos como Praia do Gunga e Maragogi, em Alagoas, Tamandaré e Muro Alto, Pernambuco, Pipa e Pirangi do Norte, Rio Grande do Norte, vi rastros do que somos capazes de deixar para trás: lixo, muito lixo.
De latinhas de cerveja boiando em alto mar até verdadeiras montanhas de sacos de lixo fedorento no meio das dunas de Genipabu, em Natal.
E esse lixo é o que bóia quando cai uma chuva mais forte, entope bueiros, interrompe o escoamento das águas. Depois é fácil colocar a culpa na prefeitura. Mas nós nunca fazemos nossa parte. Depois da chuva é só esperar estar vivo para limpar o que restou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário