É aquele dia de fazer uma limpeza no twitter. Você bloqueia alguns malas (poucos, poucos), atualiza seu perfil e adiciona algumas pessoas que só o feriado te permitem lembrar.
Vai no Orkut e dá uma limpeza básica. O orkut anda tão feio, tão chato e ainda por cima tive que adicionar tanta gente que não conheço que preferi deixar rolar. Lá tem o mínimo de informações sobre mim e limpo o que é possível. O resto vai ficando.
Apesar de ter resistido ao Facebook por muito tempo, começo a me acostumar mais com essa rede social. Mas só adiciono quem eu conheço de verdade. De verdade mesmo. É por isso que hoje aproveitei para limar aquelas que conheço, mas nem tanto. São pessoas legais, mas que passaram pelo meu caminho, assim, quase sem querer. Adicionei a princípio, mas agora vendo o que postam (posta é de peixe, diria meu falecido pai), parecem-me menos interessantes.
Curioso que quem me chamou a atenção sobre isso foi alguém que adicionei sem conhecer bem. Apenas por uma questão de afinidade entre famílias. Ele colocou um post, comentei, e horas depois ele, sincero, comentou: "Tem gente escrevendo pra mim que nem sei quem é". Senti-me identificado. Dei-lhe razão e imediatamente me exclui de seu rol de amigos (ninguém mais escreve rol de amigos...).
A partir daí comecei a deletar alguns que acho mala. A profissional indefinida que divaga filosofia barata de botequim da Lapa; o(s) coleguinha(s) que acha(m) que seu time de futebol é a coisa mais importante do mundo e enchem o saco com mensagens bestas sobre a superioridade do seu time sobre os outros, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Passei por aparentados, ex-colegas de trabalho que nunca mais vi, nem ouvi, nem sequer recebi um e-mail de fim de ano.
Enfim, espero que façam o mesmo comigo. Não controlo meu número de amigos. Se tenho 489 e dois dias depois caio para 474 prometo não ir à lista e tentar me lembrar quem foi que me excluiu. Não vou lembrar quem era mesmo.
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