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4 de jul. de 2011

O que não entendo

Quando se é tolerante, tudo pode ser compreendido.

Que a Seleção Brasileira não tem tempo para treinar? Certo. Nenhuma tem. Nem a da Venezuela. Muito menos a Argentina de Messi (e como demos risada após o empate deles em 1 a 1 com a Bolívia, na sexta-feira. não foi?)

Que Mano Menezes não vai conseguir impor seu estilo na Seleção justamente por isso? Ok. Dunga também não conseguiu. Não conseguiu porque não tinha estilo. Quem entendia de estilo na Era Dunga era a filha dele. Mas de tática, pouco. Ganhou porque a Seleção Brasileira tem sempre obrigação de ganhar. Frase feita que não estou de acordo. Pra ganhar é preciso ser melhor que o adversário. Não apenas ser o Brasil.

Que não é fácil fazer com que Ganso e Neymar se entrosem com Pato assim, do dia para a noite? Justo. Nem o quadrado mágico de Parreira deu resultado. Imagina se o trio de aves daria certo assim. Como assim que trio de aves? Ganso, Pato e Neymar, o cabeça de Galo, como o apelidou José Mourinho, seu futuro técnico no Real Madrid.

Só não se pode entender o "fenômeno" Robinho nesse time titular. Alguém pode explicar o que faz Robinho há tanto tempo na Seleção? Robinho está em decadência. Ah, foi campeão italiano. E daí? Um campeonato que não empolga ninguém e onde o menos pior ganha no fim da temporada.

Robinho deve ser levado para animar o grupo na concentração e no ônibus, no caminho para o estádio. Depois, pode ficar no banco, incentivando quem quer jogar bola de verdade e evitando que a seleção fique sonolenta em campo e que nos faça, a todos, dormir durante a estreia da Copa América.

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