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30 de dez. de 2011

Feliz 2012

Lá se vai um ano difícil.

Poderia ter sido um ano a mais. Mas 2011 foi um ano a menos. Difícil explicar o que é um ano difícil. As perdas foram muitas. Muitas e dolorosas. Algumas dolorosas ao extremo. Dessas dores que você não deseja nem a quem te trata mal, e que por vezes, você tem vontade de mandar pro inferno.

Se por um lado são dores que não se deseja a ninguém, por outro lado não há nada mais lindo do que a sensação de gerar uma pessoa. Ver ela surgir, primeiro como um grão e se formar pouco a pouco. Isso não tem preço.

Se os dois, Leticia e Antonio, não estão comigo agora é porque os planos de Deus não previam essa parte. Talvez estejam agora brincando em volta do vovô Mario. Mas tenho certeza que os planos desse Deus de amor preveem para breve outra alegria. Não uma alegria que faça apagar o que passou, porque essa é uma cicatriz produnda, que vai doer eternamente na alma. Mas alegrias que amenizem essa dor que doeu profundo em 2011.

Ano de muitas perdas, sim, mas de conquistas. Conquistas de fé, de saber da importância do amor infinito a outra pessoa e a outras pessoas. Nem sempre foi possível sorrir este ano. E até hoje é difícil. Foram muitos momentos de apreensão, choro, sustos, tristezas. Alguns, ainda não passaram, e sigo rezando para que o amigo Rafael Marques saia da situação de gravidade e volte logo ao nosso convívio. Mas também de alegrias, de momentos agradáveis.

Enfim, um ano como todos os anos. Mas que teve uma dose extra, talvez até exagerada, de momentos ruins. Que voê, eu, nós, sejamos diferentes em 2012. Amém.

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