VILA ISABEL (A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo – Água
no Feijão que Chegou Mais um) – Parceria entre Martinho da Vila e Arlindo Cruz
tem que render coisa boa. E o samba da Vila é o que há de melhor para 2013.
Cheio de poesia, mistura o samba com a vida do campo com uma história bem
contada (do nível de “Raízes”, do mesmo Martinho, de 1987), que pode render
boas alegorias e uma escola leve, alegre. O problema da Vila é o mesmo dos
últimos anos. Só vejo um problema: Tinga impõe ao samba um ritmo cada vez mais alucinante (nos últimos anos têm sido assim), o que pode
complicar a compreensão do enredo na avenida. O ritmo é tão rápido que até
atrapalha a participação de Martinho na gravação. Chega a dar certa agonia ouvindo Martinho cantar num ritmo e a escola ir muito à frente. Mas que é bom.
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