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1 de fev. de 2013

Tudo velho na coroa imperial


IMPERATRIZ – (Pará, o Muiraquitã do Brasil, Sobre a Nudez Forte da verdade, o Manto Diáfano da Fantasia) – Mais um enredo patrocinado este ano e que deixa dúvidas. Não na escola, que sabe bem o que precisa. Mas a dúvida se uma escola como a Imperatriz precisa fazer esse tipo de coisas. Se a gente lembrar já fez coisa muito pior, como quando homenageou Campos há alguns anos e o samba mal falava da cidade, incluía Peri, Ceci, e um monte de coisas nada a ver. Vamos ao samba. Dominguinhos do Estácio ganha a companhia de Wander Pires (era melhor ficar com um dos dois) e surpreende negativamenterepetindo o grito de 2004 na Viradouro, na reedição do Círio de Nazaré ("O Pará, é a obra prima da Amazônia). Quem tem ouvido bom pode até duvidar se não é mesma gravação, tamanha semelhança sonora entre os dois gritos. Pra já, é um susto no início do samba. A sorte da Imperatriz é esses enredos costumam render bons desfiles, mesmo com um samba que não vai deixar saudades. Essa história de índio, negro, branco, morena, dança, comida, já deu. Parece um estilo batido para samba enredo. A Imperatriz flerta com o grupo de acesso há alguns anos. Parece disposta a cair. Mas será que tentaria uma virada como fez em 88 e levou de lambuja o título de 89? Vamos ver. 

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