Não, não vou falar dos 1000 dias que faltam para o começo da Copa. Ouvindo, vendo e lendo tudo o que está sendo dito nesta sexta-feira sobre o início da Copa do Mundo de 2014, o que mais me preocupa é outra data, mais próxima e também outra sexta-feira: 7 de outubro, dentro de 21 dias (21 é sete vezes três).
Esse é o dia marcado para o início das Eliminatórias Sulamericanas para a Copa do Mundo. Do jeito que as obras no Brasil estão atrasadas, a Fifa bem que pode começar a coçar a cabeça e pensar num plano B de verdade. Mas para levar a Copa do Mundo para outro país é preciso tomar uma decisão rápida, para poder incluir o Brasil nas Eliminatórias.
Não é justo que um país que não consegue entregar 12 estádios prontos, mesmo tendo sete anos de tempo de preparação (olha o sete aparecendo de novo), tenha vaga garantida em um mundial que se prevê um grande fiasco, ou no mínimo, um grande improviso.
Se a Copa de 2014 não for no Brasil (algo que os governistas e ufanistas sequer cogitam, embora seja algo ainda possível) a seleção de Mano Menezes teria sim que disputar as Eliminatórias. Bom, aí vai ser outro "Deus nos Acuda". Porque esse time anda bem chinfrim, e faltam só 1000 dias para que um time seja montado. O tempo é curto.
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16 de set. de 2011
2 de ago. de 2011
A solução pro Maracanã
Para começo de conversa o Maracanã deveria ser tombado. Não pelo IPHAN, porque isso ele já é. Deveria ser tombado, demolido, implodido, colocado abaixo, destruído, para dar lugar a outro novo, moderno, e, pasmem, no mesmo lugar.
O Maracanã é um estádio velho, acabado, fora de moda. De tradições e histórias sim, mas sem estrutura capaz de aguentar reforma atrás de reforma. Só a falta de vergonha de certa gente é capaz de engordar um orçamento que começou em R$ 500 milhões, foi a R$ 704 milhões e agora alcança quase R$ 1 milhão. Sem falar nas reformas feitas para o Pan de 2007, que viraram poeira menos de quatro anos depois.
E ainda temos que ver o Ministério Público pedir que a obra seja paralisada e que seja reconstruído o que já foi destruído. Não sei se isso é sério ou se é uma tentativa do MPF de rivalizar com o Governo do Estado no nível da piada de mau gosto.
Outro dia o mesmo MPF fez uma audiência pública para saber o que deveria ser feito com o Maracanã. E claro, teve que ouvir toda a sociedade. Todo mundo falou numa sessão que durou quase cinco horas. E todas as minorias, que dentro em breve serão a maioria das minorias, queriam seu espaço dentro do futuro Maracanã. Isso mesmo, pediam espaço, gratuidade, privilégios. Ou vocês pensam que só os políticos podem tirar sua casquinha? Nada disso. Todo mundo quer seu pedaço da fatia do bolo. Um bolo em forma de Maracanã e ao custo de 1 bilhãozinho.
O Maracanã pode ser considerado uma vergonha maior que o Itaquerão (que apesar de toda a polêmica e lances estranhos entre a Prefeitura de São Paulo, Corinthians, CBF e empreiteiros, é particular e vai custar menos). E pior: vai ser novo. Coisa que o Maracanã não vai ser nunca.
Wembley, Estádio da Luz, Estádio Alvalade, Estádio das Antas. Todos tinham história e vão continuar tendo. Mas foram jogados no chão e em seus lugares e a preços bem menores e com menos roubalheira, foram construídos estádios novos em folha; nesses o torcedor se sente confortável, é bem tratado, vê bom espetáculo e se sente respeitado. Respeito que por aqui não existe.
O Maracanã é um estádio velho, acabado, fora de moda. De tradições e histórias sim, mas sem estrutura capaz de aguentar reforma atrás de reforma. Só a falta de vergonha de certa gente é capaz de engordar um orçamento que começou em R$ 500 milhões, foi a R$ 704 milhões e agora alcança quase R$ 1 milhão. Sem falar nas reformas feitas para o Pan de 2007, que viraram poeira menos de quatro anos depois.
E ainda temos que ver o Ministério Público pedir que a obra seja paralisada e que seja reconstruído o que já foi destruído. Não sei se isso é sério ou se é uma tentativa do MPF de rivalizar com o Governo do Estado no nível da piada de mau gosto.
Outro dia o mesmo MPF fez uma audiência pública para saber o que deveria ser feito com o Maracanã. E claro, teve que ouvir toda a sociedade. Todo mundo falou numa sessão que durou quase cinco horas. E todas as minorias, que dentro em breve serão a maioria das minorias, queriam seu espaço dentro do futuro Maracanã. Isso mesmo, pediam espaço, gratuidade, privilégios. Ou vocês pensam que só os políticos podem tirar sua casquinha? Nada disso. Todo mundo quer seu pedaço da fatia do bolo. Um bolo em forma de Maracanã e ao custo de 1 bilhãozinho.
O Maracanã pode ser considerado uma vergonha maior que o Itaquerão (que apesar de toda a polêmica e lances estranhos entre a Prefeitura de São Paulo, Corinthians, CBF e empreiteiros, é particular e vai custar menos). E pior: vai ser novo. Coisa que o Maracanã não vai ser nunca.
Wembley, Estádio da Luz, Estádio Alvalade, Estádio das Antas. Todos tinham história e vão continuar tendo. Mas foram jogados no chão e em seus lugares e a preços bem menores e com menos roubalheira, foram construídos estádios novos em folha; nesses o torcedor se sente confortável, é bem tratado, vê bom espetáculo e se sente respeitado. Respeito que por aqui não existe.
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