A atuação de Diego Souza contra o Cruzeiro foi de gala. O terceiro gol então mostrou que a parceria com Juninho Pernambucano é de sucesso absoluto. Mesmo sem Éder Luis, que dá velocidade ao time, o Vasco soube construir a vitória no meio-campo. Uma marcação eficiente e um toque de bola que fez a torcida do Cruzeiro, sem Sete Lagoas, passar três ou quatro minutos gritando olé.
O Vasco tem um elenco experiente e que sabe superar ausências, mudar estilo de jogo e não se atrapalhar. Isso é uma solidez que pode levar ao título, embora o campeonato siga embolado e qualquer previsão neste momento é precipitada.
Diego Souza já está em Belém com a Seleção Brasileira e merece ser titular contra a Argentina na quarta-feira. Está jogando muito. Fez os três gols contra o Cruzeiro e poderia ter feito mais um ou dois. Os números do scout on line da rádio CBN mostraram bem os números do jogo: foram 13 finalização certas do Vasco contra 2 apenas do Cruzeiro. Dessas 13 finalizações, 3 foram dentro de gol e pelos menos outras seis foram chances claras. E aí, capítulo à parte para o goleiro Fábio, do Cruzeiro.
Se não fosse o Fábio, a goleada poderia ter sido maior. Deixemos de fora o lençol que levou de Diego Souza no terceiro gol. Qualquer goleiro ontem levaria aquele lençol. Fábio, ao lado de Montillo e um nível mais abaixo Roger, são os únicos capazes de salvar esse Cruzeiro de lutar contra o rebaixamento. O que é uma pena para um time que prometia tanto no início do ano. Desorganizado, sem idéias e com a pressão de uma torcida que ontem começou a abandonar o time.
Jogo de dois extremos: um Vasco cada mais constante e um Cruzeiro cada vez menos equipe de futebol.
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