Trabalhamos juntos desde janeiro de 2007, quando entrei na Rádio Globo, até o fim da Copa do Mundo de 2010, quando vim definitivamente para a CBN. Foram três anos e meio de muita camaradagem, algum stress, muitas risadas e, por minha parte, de um aprendizado ímpar. Aprendi o que é trabalhar em equipe. E quase sempre uma equipe de dois, vendo futebol dentro de um estúdio, para por no ar esse canhão que é o Futebol Show da Globo.
Todos nós que nos acostumamos com as vinhetas dos clubes, fiu-fius da Globo, gonguinho do tempo durante os jogos, temos que saber que tudo sai à perfeição porque na mesa de áudio da Rádio Globo, pelo menos nos últimos 20 anos, eram frutos do talento de Chiquinho de Assis.
Chiquinho me ensinou muito. Da tranquilidade, do bom humor e de como é ruim a gente se acostumar com quem trabalha com esmero, com talento, com dedicação e com amor a uma profissão. Chiquinho é um profissional e um amigo de quem vou sentir muita falta. Aliás, já sinto falta desde o ano passado. Mas pelo menos sei que ele vai aproveitar a aposentadoria para curtir a esposa, curtir os netos e dar risada da vida.
Ah, e, agora um recado direto pra ele: - Veja se vai ao Ceará ver sua terra, amigo Chico. Você merece tudo de bom. Aproveita. Você merece.
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