Antes de qualquer coisa o Coritiba foi o justo vencedor do jogo aqui em Curitiba. Fez 2 a 0 com autoridade e poderia ter até feito mais. O Flamengo tem todo direito de se queixar o pênalti não marcado em Ronaldinho Gaúcho ainda no primeiro tempo pelo árbitro baiano Jailson de Freitas. Mas pouco menos que isso.
Um time que já começou mal na sua escalação inicial. Luxemburgo insiste em fazer de Renato Abreu o volante que ele não é. E para não dar o braço a torcer de que é hora de Muralha ser titular desse time ao lado de Thomás, sequer deixou o jovem jogador no banco de reservas.
Como deu tudo errado no primeiro tempo, quando o Flamengo era Thiago Neves e pouco mais que isso, e perdendo por 2 a 0, teve que colocar Willians em campo para acertar o setor de marcação que era totalmente dominado pelo Coritiba. Só deu resultado porque com 2 a 0 o Coritiba resolveu esperar pelo Flamengo, que só apareceu em jogadas de bola parada.
Não satisfeito em ter escalado mal o time, Luxemburgo ainda voltou no segundo tempo com Fierro no lugar de Airton. Ora, Fierro não é, não foi e nunca será solução dos problemas do Flamengo. Ele e Léo Moura bateram cabeça pela direita, e foi por aí, com Rafinha e Marcus Aurelio que o Coritiba contra atacava. Contra-atacava e obrigava Felipe e salvar o time em pelo menos duas oportunidades.
Luxemburgo ainda tentou uma última cartada, com Jael no lugar de Léo Moura. Mas se no primeiro tempo o Flamengo era Thiago Neves em busca de alguém para tabelar, no segundo tempo nem isso. Ronaldinho foi uma sombra em campo. Se o Flamengo ainda tinha alguma esperança de ganhar o campeonato precisava ter um Ronaldinho decisivo, efetivo. E o camisa 10 do Flamengo esteve muito, muito longe disso.
Se pensar em título ficou ainda mais difícil, temo pela vaga na Libertadores. Os próximos adversários da semana, Figueirense, principalmente e Atlético-GO vão vender caro suas derrotas. Isso se ainda restar forças a esse Flamengo. Talento tem, de sobra, só não está sendo aproveitado como o Flamengo merece.
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