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25 de mai. de 2012

Inspiração do Chico Buarque

Vocês podem até não acreditar. Mas a senhorinha do vídeo abaixo foi inspiração do Chico Buarque para escrever a canção "Cotidiano". A primeira frase da música é toda ela: "Todo dia ela faz tudo sempre igual". Depois Chico não conseguiu encaixar na música o trecho "De manha e de tarde". Mas, enfim.

Explico. Essa senhora, serve cafezinho aqui no andar onde o Terra tem seus escritório. Como vocês podem ver no vídeo, a sala tem duas portas. A distinta abre uma porta, pergunta se alguém quer café, serve o café e fecha a porta. Em seguida, ela abre a outra porta e diz; "Ah, é a mesma sala!".

Todo dia ela faz tudo sempre igual. De manhã e de tarde. E nossa gerente de jornalismo Lisiane Oliveira, em visita à cidade, fez questão de registrar o momento. Divirtam-se.




16 de mai. de 2012

Tempos modernos

Vivemos em tempos de alta e rápida tecnologia. A velocidade da transmissão de dados é cada vez maior, os arquivos cada vez mais compactados, as fotos por exemplos, têm cada vez mais qualidade, definição cores. Os celulares são capazes de tudo. Até de fazer uma ligação. E qual é o porquê de tudo isso? Para dizer que o INSS não está no mundo moderno.

O INSS é lerdo, ineficiente e incapaz. Não os funcionários, mas o sistema. Veja o caso.

Uma pessoa fica doente e tem que receber seus vencimentos pelo INSS, mas não pode comparecer à agência bancária. Faz o quê? Uma procuração, lógico, para alguém da família ir receber por ela. Faz a procuração, reconhece assinatura no cartório. Simples. Resolvido.

Não.

Você vai ao banco e descobre que a procuração lavrada em cartório, para o INSS não vale nada. Porque, antes, é preciso ir ao INSS e registrar essa procuração. Você vai ao posto, enfrenta uma fila enorme e registra a procuração. E constata como os velhinhos (como eu serei no futuro) são maltratados pelo seu governo. Resolvido.

Não. Ainda não. Depois de registrar a procuração no INSS você ainda tem que esperar, pasmem, de CINCO a OITO dias para que a informação registrada no INSS chegue até o banco. Vem cá, que sistema informático é esse que demora esse tempo para mandar uma informação?

Imaginem vocês aquela pessoa pobre, que precisa, da merreca que ganha de pensão ou auxílio doença, ter que esperar ainda uma semana para receber? Baita vergonha. O INSS paga as multas das contas atrasadas? Nos tempos da internet rápida, não se explica tamanha burrocracia e atraso.

19 de abr. de 2012

Um dia com o ídolo

Não tenho na vida um ídolo igual a muita gente tem. Gosto de música, de teatro, de cinema, de artes; gosto de muita coisa merda também. Mas não tenho e nunca tive um ídolo. Gosto de Beatles, mas não deixo de dormir se não consigo ingresso para o último show do Paul, por exemplo (até porque sei que em breve vai ter outro). Gosto de alguumas mas coisas de Elvis (pouca coisa), mas nunca me vestiria de Elvis para nada.

Admiro que goste de um monte de cantores e bandas de quem eu nunca ouvi falar. Admiro esse conhecimento amplo. Prefiro conhecer a obra de autores brasileiros (Graciliano Ramos anda em primeiro na lista nos últimos tempos), embora adore Machado de Assis, Manuel Bandeira, Cecília Meireles, e outros de fora como Umberto Eco e Garcia Marquez.

Tudo isso para dizer que deve ser um saco participar dessas promoções: "passe um dia com seu artista favorito".

Primeiro para o artista. Ter que aguentar durante, sei lá, 18 horas, alguém do seu lado que quer saber de você as coisas mais imbecis, deve ser um saco. Você tem que medir palavras, dizer menos palavrões que o habitual. Enfim, ser você sem ser você de verdade.

Depois para o ídolo. Ter que passar a tarde ao lado de alguém que você tem como ídolo não deve ser fácil. Primeiro porque, ou você fica tímido e não pergunta nada e fica parecendo um boboca ao lado do cara, ou você se acha íntimo do sujeito e passa dos limites. E na hora de ir ao banheiro, fica na dúvida se lava ou não a mão que cumprimentou o sujeito. Pera lá, né,

Acho não ter ídolos algo mais saudável.

22 de mar. de 2012

Plágio

Hoje publiquei um texto no Terra pela manhã com o assunto de um contrato feito pela Defesa Civil do Estado com a empresa Rufolo, denunciada domingo pelo Fantástica. O texto está abaixo. Foi às 11h20.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5679325-EI7896,00-RJ+secretaria+dispensa+licitacao+e+contrata+empresa+suspeita.html

Às 12h52 um cara de pau chamado Francis de Mello publicou meu texto no blog dele como se fosse seu. Mudou pouquíssimas coisas.

http://quantomaisvivomaisaprendo.blogspot.com.br/2012/03/governo-do-rio-de-janeiro-dispensa.html

O sujeito é tão descarado que nem tirou a parte em que digo: "O Terra entrou em contato".

Poderia ter dado crédito, mas pode tomar um processo.

O verdadeiro Messi

Não questiono de forma alguma o fato de Messi ser o melhor jogador do mundo. Um cracaço, sem dúvida.

Se pode superar Pelé? Não sei. Acho difícil. Pode virar um mito tal e qual.

Mas o feito de Pelé é ter sido o que foi e quem é sem Youtube, Facebook, Orkut ou Twitter e sem transmissões ao vivo dos jogos para o mundo todo.

Claro que Messi, além de ser excepcional, é também alguém que tem coadjuvantes espetaculares como Xavi, Iniesta, Cesc, Villa, Pedro, só para citar alguns. Não é demérito. Morei em Barcelona, sou fã do país, da cidade e do clube.

Mas fico imaginando.

E se Messi deixasse o Barcelona por duas temporadas? Na primeira viria para a Argentina, jogar, sei lá, no Boca Juniors. Ao lado de Riquelme. Como seria? E mais. Na segunda, o desafio seria vir jogar no Flamengo ao lado de Willians, Airton, Muralha e Renato Abreu.

Provavelmente seria um arraso, porque Messi é Messi. Mas as coisas seriam um "pelín" mais complicadas.

12 de mar. de 2012

Café frio

Ex-prefeito de Campos, e morto recentemente, Zezé Barbosa, raposa que comandou a cidade por muitos anos até perder a sucessão para outra raposa, dizia que quando se perde uma eleição até o cafezinho passa a vir frio. Dizia isso, para exemplificar a solidão que a perda do poder impõe ao político em fim de carreira. Zezé sabia que não tinha o que fazer. Tanto que se isolou depois da derrota, e nunca mais foi visto dando sequer um pitaco na política local, que sofreu e muito depois de sua saída.

Digo isso para refletir sobre mais uma internação do ex-presidente Lula. Muito mais que o câncer, o que afeta Lula é muito mais o isolamento da falta do poder. E isso rapidamente se transforma em depressão. As visitas dos amigos continuam, podem até ser frequentes, midiáticas. Dá conselhos, mas quase sempre não são levados mais em conta. A solidão do pós-poder é ainda mais cruel.

Lula tinha cacife para seguir no poder por mais tempo. Talvez em algum cargo internacional. Ou como conselheiro direto da presidente Dilma. Mas, nada. Vai ser difícil até que consiga participar da campanha à prefeitura de São Paulo (sem dúvida a que vai ser mais animada este ano), muito menos pensar em voltar em 2014.

Tomara que Lula se recupere. Apesar de não estar de acordo com mais da metade de suas opiniões, atitudes e omissões com corruptos, o ex-presidente dá um molho especial na política nacional. Aliás, não estou de acordo com 99% dos políticos; é da profissão desconfiar sempre de quem governa e de quem está na oposição também.

Curioso é que depois da saída dele da cena política ativa, os sindicatos começam a se rebelar e pipocam os movimentos grevistas pelo país. Até nos sindicatos a influência de Lula está em horas baixas. O café do presidente anda chegando requentado.

6 de mar. de 2012

O Febeapá está de volta

Sérgio Porto deve estar com vergonha. O Febeapá (Festival de Besteiras que Assolam o País) está de volta em sua versão Copa de 2014. O secretário geral da Fifa diz o que diz e alega erro de tradução do francês para o português de uma frase que ele disse em inglês. Aldo Rebelo responde com uma carta dirigida a Blatter encaminhada a Lausanne, sede do Comitê Olímpico Internacional. A Fifa fica ligeiramente mais acima, em Zurique.

Blatter é amigo de Valcke, que adora Teixeira, que não fala com Blatter. Aldo não é amigo de Dilma, mas é seu ministro. Dilma não fala com Teixeira, Aldo não fala com Valcke. Blatter sorri amarelo e visita o sul da Ásia para fugir de perguntas embaraçosas.

Teixeira não responde a nenhuma pergunta porque tem nojo da imprensa. Ninguém se entende, ninguém aprova lei nenhuma, os estádios andam aos trancos e barrancos mas as outras obras de mobilidade, hotéis, hospitais e aeroportos não saem do lugar.

Ronaldo sopra, Bebeto ajuda. Romário critica, sopra, aperta a mão, critica e já não sabe se está contra ou se está a favor.

Enquanto isso, a velhinha de Taubaté segue passeando de lambreta e enganando o guarda da esquina.

Ah, e quem não sabe quem é Sérgio Porto, faz como pede meu sobrinho de 7 anos: dá um Google.

5 de mar. de 2012

Sai fora, garçom

Titãs é do meu tempo de menino. Começava a descobrir o rock com a Blitz, num estilo mais relaxado (foi meu primeiro show, no Iate Clube Marataízes, num verão desses do início da década de 80). O tempo passou e descobri Legião (meu grupo preferido), Paralamas, Titãs, João Penca, Léo Jaime, Lobão e seus Ronaldos e Kid Abelha e os Abóboras Selvagens.

Titãs era impacto. Som pesado, letras cheias de graça, de ataques à polícia, à desordem, a tudo o que era "mais do mesmo". E palavrões. Legião também. Nunca me esqueço da primeira vez que ouvi Faroeste Caboclo tocar no rádio com seu "General-de-estrelas com o cu na mão". Sensacional.

Mas Bichos Escrotos era o máximo.

Outro dia estava na Cobal de Humaitá comendo uma esfiha e do meu lado um garotinho com seus, sei lá, oito anos e ouvia a música no celular. E parava para prestar atenção quando, acho que era o Branco Mello, dizia: "Oncinha pintada, zebrinha listrada, coelhinho peludo: vão se foder!! Porque aqui na face da terra só bicho escroto, é que vai ter"

Ele ficava de boca aberta e olhava para a mãe, ou para o garçom ao lado: "Ele diz palavrão no meio da música", espantava-se. O garçom recomentou que ele parasse de ouvir rock. Diziam muitas bobagens nesse tipo de música.

Sai fora, garçom!

25 de jan. de 2012

Onde está minha cidade?

Vamos por ordem alfabética: Cabo Frio, Búzios, Duque de Caxias, Macaé, Maricá, Niterói, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e Resende. Todas essas cidades tiveram pelo menos uma sede escolhida como local de treinamentos de delegações estrangeiras para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. E onde está Campos nesse história? Mais uma vez, em lugar nenhum.

A capital brasileira do petróleo (nem sei se ainda é), está tão mal das pernas e anda tão desgovernada rumo ao futuro que sequer está incluída no principal evento esportivo mundial que acontece na capital da província.

Que futuro os governantes pretendem pra nossa cidade? Depois de anos como feudo de Zezé Barbosa, quantos anos mais para nos livrarmos do feudo do sr. Anthony William? Que limbo é esse em que nos metemos e que não conseguimos reagir para escapar? De que adianta termos com prefeita uma ex-governadora se não conseguimos colocar o nariz fora da água para respirar?

Ainda temos tempo. A lista que o Comitê Organizador da Rio 2016 soltou essa semana, tem cerca de 170 locais de treinamento. É apenas um pré-seleção. Ainda pode ser ampliada até os Jogos. Temos um aeroporto, temos hotéis (alguns novos). Será que não conseguiremos meter a cidade nos noticiários esportivos mundiais, com um evento tão grandioso? Vamos seguir na mídia apenas com os escândalos de compras de votos por R$ 50 e eleições anuladas por fraude?

Pena que nossos exemplos esportivos não são melhores. Os clubes de futebol, que antes nos enchiam de glórias e elevavam o nome da cidade no cenário esportivo mundial, hoje nos envergonham. O Goytacaz, time de torcida forte, acumula quatro presidentes nos últimos meses (exagero meu?); o Americano tem o mesmo presidente desde antes de eu entrar na Faculdade. E isso que já levo 15 anos formado.

O cenário é triste, caótico mas sempre é possível encontrar uma solução. Sou otimista por natureza e acho que pode parar alguma coisa boa na curva desse rio Paraíba do Sul.

13 de jan. de 2012

Hora de agradecer

Chegou a hora de agradecer. E é ótimo poder ter tanta gente para agradecer. Lá vai.

Primeiro ao Álvaro. Pelo convite, feito no fim de 2006, pela amizade, confiança, paciência e por ter me ensinado muito nesses cinco anos de CBN e Globo, e pelo apoio nos dois momentos mais complicados da minha vida no ano passado.

Depois, à equipe do esporte da CBN RJ. Que virou uma verdadeira família desde que começamos a trabalhar, efetivamente, juntos, em agosto de 2010. Vocês vão deixar uma marca eterna na minha vida. Lelê, Duda, Duarte (arrebenta!), Vermelhinho, Felipe, Aline, Gabi, Lisandro, Thayssa.  Vou sentir muita falta de trabalhar com vocês. Fazemos um rádio moderno, dinâmico e que passa ao ouvinte a sensação do que somos: amigos. Sigam assim.

Um novo desafio me espera, mas serei sempre um ouvinte antenado, atento e agradecido pelo ótimo trabalho feito por todos vocês.

Obrigado ao pessoal da Rádio Globo, Edson Mauro, Felippe Cardoso, Perrout, Rafael Marques (que vai voltar logo, logo, tenho certeza), e um agradecimento eterno e especial ao querido Luiz Mendes, pela amizade nesses últimos anos. O Tchê faz um falta tremenda. 

Cida e Selmo: vou ficar com saudades do café, das broncas, das risadas, do bom humor.

Obrigado também aos operadores brilhantes como o DJ Niltom Pinguim (amigo querido), Pinheiro, Chiquinho de Assis, Gauchão, Paulo Alberto Xavier, Paulinho Palácio, Marcelo Louro, só para citar alguns, além do Alexandre Sorriso, do Marcelinho Roma e do pessoal da central técnica. E claro ao Dandinho, PC, Fiiiilho (se eu precisar de algo vou bipar o rádio 5), e a todos da Externa pela paciência e ótimo trabalho nas viagens.

Obrigado à direção da rádio, à galera do jornalismo e da produção da CBN e da Globo principalmente do Rio; mas também de São Paulo, BH e Brasília; ao pessoal do administrativo (Inácio e Claudiana), do RH (Patrícia e Elizângela), da Opec (Claudinha e Valmir).

Para terminar, não posso deixar de citar que o SGR vai ficar marcado na minha vida para sempre. Afinal foi aqui, no meu primeiro dia de trabalho, que conheci a mulher da minha vida. Sinto-me privilegiado por repetir a história do Mendes e da Daisy Lúcidi. Espero chegar pelo menos perto dos 64 anos de casamento dos dois.

Abrs e até breve.

4 de jan. de 2012

Volta completa

Selim novo (de duas molas), pedais bem apertados, pneus cheios, marchas ajustadas e lá fui eu para minha primeira volta de bicicleta na Lagoa em 2012. Começo pesado, muita gente andando à pé, correndo, de patins, de skate normal, de skate motorizado, de bicicleta elétrica e até de bicicleta comum.

Aos poucos a perna foi ficando menos pesada, mas dolorida. De casa passei pelo Piraquê, Parque dos Patins, Lagoon e pensei em voltar. Mas segui em frente e depois do Caiçaras resolvi completar a volta. Marcha mais leve e tudo ficou melhor, menos o trânsito.

Tive que rever meus conceitos. Acho que vou ter que comprar uma buzina, dessas "trim trim" para a bike, porque do jeito que tem gente nessa cidade, fica mais difícil compartilhar a pista da Lagoa sem ter que sinalizar sua presença a turistas mais preocupados com fotografar o por-do-sol ou não perder a vez no próximo pedalinho. Fora as crianças e suas bicicletas sem direção que ameaçam te acertar em cheio na próxima curva.

3 de jan. de 2012

E o cara sofreu um arranhão na perna!!!

Vejam esse acidente que aconteceu em Andrelândia-MG. A fonte é o Portal de Andrelândia-MG. O sujeito sofreu apenas um arranhão na perna e, claro, um baita susto. Incrível.