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15 de set. de 2011

Liga de novo

Nossa estagiária foi assaltada aqui na porta da rádio. Agora há pouco. Dois vigaristas de moto levaram-lhe a bolsa com tudo dentro. Ela voltou para a rádio, em pânico, e em cinco minutos bloqueou os cartões de crédito. Mas daí a conseguir bloquear o chip do I-Phone que acabou de comprar...Isso são outros quinhentos contos de réis.

Foram quase 50 minutos de ligações infrutíferas para a TIM, a operadora dos homens azuis, que vende ilusões e não resolve nada quando você mais precisa.

Ligou para o número gratuito. Mandaram ligar pra outro. No outro, mandaram ligar novamente para o mesmo, porque tinha caído no lugar errado e o sistema não deixava transferir.

Ela ligou de novo. Pro mesmo número. Mandaram ligar de novo, pro mesmo número, porque agora tinham que passar pro setor de pós-pago e a bosta do sistema não consegue acessar os dados. Ligou de novo. E, incrível, o número dela não constava nos cadastros da TIM.


Ainda nervosa com o assalto, ela, ironicamente, respondeu: "Se eu não consto no cadastro, espero que a conta também não chegue no fim do mês!!" Isso a TIM não garante. Em cobrar eles são eficientes. E não falham. Teve que ligar de novo. 


Ligou de novo. E, pasmem, mandaram ligar de novo porque era preciso ligar de um número fixo. "Ora, estou em número fixo" disse ela para o atendente incompetente do outro lado da linha. Finalmente, 50 minutos depois, ela conseguiu, depois, claro, de dar uns berros do lado de cá da linha, bloquear seu telefone.

Também tenho meus problemas com a TIM. Mas vou resolvê-los na justiça. Que é onde eles merecem estar.

12 de set. de 2011

Hora do troco

Como a CBF adora tripudiar dos jornalistas quando sai alguma informação que os incomoda, essa é a boa hora de uma boa caçoada nos senhores do destino do futebol brasileiro. Segunda-feira, 12 de Setembro de 2011 e um erro na tabela dando vitória ao Flamengo contra o Atlético-PR, quando o resultado foi o contrário, e creditando 3 pontos a mais ao time do presidente Ricardo Teixeira. 

9 de set. de 2011

Os clubes imitam o Estado

Ter quatro clubes cariocas entre os seis primeiros do Brasileirão 2011 é, sem dúvida alguma, uma ótima notícia. Estamos já no mês de setembro, com o segundo turno no embalo. 

Mas, assim como o Estado do Rio, os clubes cariocas estão mal em suas defesas este ano. 

O Vasco tem problemas. Fernando Prass é ótimo goleiro, mas tem se enrolado mais do que o normal. Fagner e Márcio Careca não se acertam e está difícil encontrar um parceiro ideal para Dedé na quarta zaga. Depois da saída "burra" de Anderson Martins para o Catar, ninguém se acerta por ali. E isso acaba por prejudicar o próprio Dedé. Solução difícil. Mas o Vasco pelo menos tem elenco e tem de onde improvisar.  

O Botafogo também tem problemas. Jéfferson é garantia e Cortês uma boa promessa. Embora esteja convocado por Mano Menezes, o lateral-esquerdo ainda não me convenceu de todo. O miolo da zaga é mais esforçado que bom. A sorte do Botafogo é ter um meio-campo poderoso, que marca bem e ataca melhor ainda, o que desafoga o serviço lá atrás. É o que tem mais garantias.

O Flamengo vive uma situação parecida com a do Botafogo. Goleiro de garantias, Felipe; Léo Moura sempre pode ir de menos a mais (só depende da boa vontade dele). Mas o resto é uma lástima. Welinton, Angelim, Gustavo, Alex Silva, Junior Cesar, Rodrigo Alvim são de dar pena. E some-se a isso o fato de Luxemburgo não conseguir acertar o setor de jeito nenhum. Talvez Airton, quando voltar, possa ser finalmente improvisado na zaga e dar uma meia-sola no setor. Mas é complicado.

O Fluminense também sofre, e muito, com sua defesa. Diego Cavalieri até garante. Mas o resto é nível Flamengo. Muito ruim. Parece que os clubes este ano pensaram apenas em reforçar o ataque e esqueceram que é preciso começar com o time desde atrás. Até que os goleiros são bons, mas as defesas...

Assim como o Estado, estamos mal servidos de defesa. As UPPs são boas soluções, mas não resolvem tudo. É preciso olhar menos para Paris e mais para a Zona Norte da cidade. 
 

5 de set. de 2011

Fator Ganso

Boa volta de Ronaldinho Gaúcho à Seleção. Embora a seleção de Gana tenha seguido o conselho de Anderson Silva e aproximado o futebol do UFC, em Londres. Pena foi Ganso ter se lesionado logo no início da partida. Apesar dos vários problemas físicos do camisa 10 do Santos, continuo apostando nele como o homem referência do Brasil na Copa de 2014. Talvez lhe falte um trabalho mais firme de fisioterapia e preparação física. São vários os casos de jogadores com sequências crônicas de lesão em clubes brasileiros e quando chegam na Europa passam por um trabalho mais sério e nunca mais voltam a ser incomodados. Seguem sua carreira normalmente. Penso que com Ganso vai ser assim.

Ronaldinho Gaúcho lamentou não ter jogado ao lado de Ganso no amistoso desta  segunda-feira (que dia para um amistoso, hem!!!). A Seleção poderia ter rendido mais? Poderia. Sempre pode. Mas foi um bom jogo. Leandro Damião, Marcelo, Neymar, Ronaldinho, Ganso: a base para 2014 está começando a ser desenhada. Em pouco tempo começam a cair Julio Cesar, Lúcio, Robinho e o campo visual começa a se abrir para o treinador brasileiro.

Em tempo: boa convocação de Mano Menezes para a reedição da Copa Roca contra a Argentina. Senti falta do Borges, do Mariano, do Arouca (que está lesionado), do Felipe do Flamengo. Não achei nada demais Renato Abreu ter sido chamado. São apenas dois jogos. Vai sentir o gostinho de ter vestido a camisa da Seleção e vai encerrar a carreira mais contente.

2 de set. de 2011

Menos um ponto

Algumas punições no futebol brasileiro parecem mais brincadeira que punição de verdade. Por exemplo: o clube que se atrasa na hora de entrar em campo, ou de voltar para o segundo tempo, quase sempre leva multa. O árbitro põe na súmula e o STJD multa. Punição branda, de mil ou dois mil reais. Grande bobagem isso, não?

Deveria ser mais sério. Primeiro porque a TV paga e caro para transmitir um jogo e tem grade de programação a ser respeitada e horário quase sempre rigoroso. Não dá para atrasar por capricho do técnico ou dos jogadores. Pior. O público merece respeito. Paga caro para ver um espetáculo que nem sempre é de qualidade, e merece que comece na hora marcada.

Sugiro que isso passe a ser tratado de forma rígida por parte do STJD. Que os clubes "atrasildos" sejam punidos num sistema parecido ao dos cartões amarelos. A cada três atrasos, um ponto a menos na tabela. No quinto atraso, menos um ponto. Aí, a cada atraso, um ponto a menos. Que tal? Acabaria com essa bagunça e com essa falta de respeito.