22 de dez. de 2010
Peço um minuto de todos e uma breve oração para minha filha
ORAÇÃO: Ó Deus, Amante da Vida, que doaste a GIANNA BERETTA MOLLA responder com plena generosidade à vocação cristã de esposa e mãe, concede também a Leticia, por sua intercessão a graça de viver como também seguir fielmente os Teus Desígnios, para que resplandeça sempre nas nossas famílias a Graça que consagra o amor eterno e à vida humana. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que é Deus, e vive e reina Contigo na Unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. AMÉM.
18 de dez. de 2010
O estádio, o fotógrafo e a "pedida"
Lula deixa a presidência em poucos dias como o presidente mais popular em fim de mandato. Em começo também. O líder sindical que brigou pelos metalúrgicos durante a ditadura militar mostrou-se um hábil político na hora de se mostrar sempre ao lado do povo, mas sem renunciar a negociar com quem de verdade manda nas coisas deste país.
Foi assim com os grandes empresários, foi assim com o PMBD, foi assim com Ricardo Teixeira.
Lula viu que não dava para brigar com Teixeira, pedir CPI, mandar a PF investigar os negócios do principal mandarim do futebol brasileiro. E, se você não pode vencê-lo, junte-se a ele.
Lula deixou Teixeira seguir livre, leve e solto no comando do futebol brasileiro. Em troca ganhou uma Copa no Brasil, que valorizou sua imagem, ganhou mais prestígio internacional ainda. Mas Lula, que não é bobo, fez seus pedidos.
Pediu e ganhou algumas coisas. O estádio do Corinthians na Copa foi pedido do Lula. A Teixeira e aos empreiteiros. O custo? Isso para Lula pouco importa, porque o dinheiro não sai do bolso dele. Atá seu fotógrafo ele vai emplacar trabalhando na CBF. Lula, que montou metade do Ministério Dilma, já avisou à futura presidente, que Teixeira seguirá intocável.
Resta saber o que Teixeira vai pedir em troca depois. E "a pedida" do homem promete ser para abalar uma nação. Esperemos para ver.
Foi assim com os grandes empresários, foi assim com o PMBD, foi assim com Ricardo Teixeira.
Lula viu que não dava para brigar com Teixeira, pedir CPI, mandar a PF investigar os negócios do principal mandarim do futebol brasileiro. E, se você não pode vencê-lo, junte-se a ele.
Lula deixou Teixeira seguir livre, leve e solto no comando do futebol brasileiro. Em troca ganhou uma Copa no Brasil, que valorizou sua imagem, ganhou mais prestígio internacional ainda. Mas Lula, que não é bobo, fez seus pedidos.
Pediu e ganhou algumas coisas. O estádio do Corinthians na Copa foi pedido do Lula. A Teixeira e aos empreiteiros. O custo? Isso para Lula pouco importa, porque o dinheiro não sai do bolso dele. Atá seu fotógrafo ele vai emplacar trabalhando na CBF. Lula, que montou metade do Ministério Dilma, já avisou à futura presidente, que Teixeira seguirá intocável.
Resta saber o que Teixeira vai pedir em troca depois. E "a pedida" do homem promete ser para abalar uma nação. Esperemos para ver.
Os Estaduais vem aí. E isso não é bom sinal.
Com a Inter de Milão campeão do Mundial Interclubes, o Brasil volta a se ligar em futebol apenas em 2011. E vem aí os campeonatos estaduais.
Acabamos de debater o tema na CBN com a ajuda do consultor esportivo Ricardo Ognibene e ele deu a fórmula: acabar ou reduzir ao máximo os estaduais. Para ele, e eu concordo, está na hora de o futebol brasileiro deixar de ser romântico e achar que é legal termos um Estadual do Rio, por exemplo, com 16 clubes.
Muitos dizem que é um aburdo acabar com o Estadual, porque estaríamos tirando empregos de vários profissionais. Empregos? Que empregos são esses que duram apenas de janeiro a março (período em que os pequenos disputam os regionais)? Será que isso acrescenta aos jogadores alguma coisa no FGTS, na carteira de trabalho?
Ora, subempregos é que são. Duram apenas três meses e sabe-se lá o pouco que recebem e quando recebem, já que esses clubes quase sempre recebem o justo para quitar antigas dívidas trabalhistas e pouco mais.
Precisamos mesmo acabar com o poder dessas federações estaduais e seus campeonatos de mentira e profissionalizar de vez o futebol brasileiro.
Acabamos de debater o tema na CBN com a ajuda do consultor esportivo Ricardo Ognibene e ele deu a fórmula: acabar ou reduzir ao máximo os estaduais. Para ele, e eu concordo, está na hora de o futebol brasileiro deixar de ser romântico e achar que é legal termos um Estadual do Rio, por exemplo, com 16 clubes.
Muitos dizem que é um aburdo acabar com o Estadual, porque estaríamos tirando empregos de vários profissionais. Empregos? Que empregos são esses que duram apenas de janeiro a março (período em que os pequenos disputam os regionais)? Será que isso acrescenta aos jogadores alguma coisa no FGTS, na carteira de trabalho?
Ora, subempregos é que são. Duram apenas três meses e sabe-se lá o pouco que recebem e quando recebem, já que esses clubes quase sempre recebem o justo para quitar antigas dívidas trabalhistas e pouco mais.
Precisamos mesmo acabar com o poder dessas federações estaduais e seus campeonatos de mentira e profissionalizar de vez o futebol brasileiro.
17 de dez. de 2010
O LANCE! eterno
Vou tomar a liberdade de roubar o texto, na íntegra, da amiga Manoela Penna. Ela e Flavinha Ribeiro foram responsáveis por uma das maiores alegrias da minha vida este ano (claro que nada supera a notícia de saber que vou ser pai da Leticia em maio de 2011): o reencontro da turma que fez o LANCE! arrancar entre 97 e 2000. Foi bom demais. Foram muitas as ausências, mas quem foi fez a festa. O melhor é que temos certeza que vai ter mais. E os que faltaram ontem, quinta-feira, dia 16 de um Dezembro histórico, com certeza não vão querer perder essa de novo. Depois da foto o texto da Manoela Penna.
Em Pé: Flavia, Patrick, Rafael, Manoela, Mauro, Eleonora, Eu, Juppa. Sentados: Samy, Renato e Marcio. |
Quem viu, viu ontem na Carretão...
... viu a turma da fotografia sendo a primeira a chegar e a última a sair...
... viu o JCG dando esporro no garçom nervoso com a câmera na mão...
... viu o Guito pagar a saideira para a galera...
... viu o Rezende elegantíssimo de terno (agora ele é advogado!)...
... viu Serginho Moraes dizer que "depois de velho virou bi" (bicampeão com o Botafogo, bem entendido)...
... viu Samy, Eleonora e Valença chegando juntos ao restaurante...
... viu a Lelê pedindo o Valença em casamento...
... viu o Orro mascarado sair mais cedo pra jogar pelada...
... viu Apolinho sair mais cedo pq vai ser papai...
... viu Alexandrino garantindo que não gosta de futebol mas que a África é o continente do futuro...
... viu a Flecha tomar cerveja (!!!!!!)...
... viu Rafael Maranhão e Bernardo Pires Domingues, nossos correspondentes na Europa...
... viu os tricampeões Manoela e Samy planejando o título da Libertadores 2011 (depois de fazerem chorando a cobertura do rebaixamento em 98)...
... viu Diogo e Valença ganhando a nota 5 do "juri popular"...
... viu Marcelo Barreto na TV do restaurante apresentando o SporTV News...
... viu o Paulo Marcos garantir que, em 2011, a festa é na casa dele...
... viu Rezende, Paulo Marcos, Serginho Moraes, Diogo Mourão, Julio, Beliel, Manoela, Petrik, Juppa, Flávio Araújo, Orro, Gisela, Patrick, Eleonora, Marcio Rodrigues, Tiago Campante, Alexandrino, Smay, Valença, Rafael Maranhão, Apolinho, Piupa, Flecha, Bel, Cabelada, Flávia Tavares, Rússio, Flávio Furtado, Bernardo Pires Domingues e Guito, todos juntos de novo. No mesmo dia, na mesma hora, no mesmo espaço.
Era assim sempre. Fazíamos um jornal por dia. Baita saudade.
Ah, sim, e tem coisa que a gente viu mas que não pode contar.
Até as próximas.
Colinas que desce
Não é erro de concordância. Erro foi da Hortência em trazer o desconhecido (até mesmo em seu país), Carlos Colinas para a seleção feminina de basquete.
El español Colinas llegó al basket brasileño y ya se fue. Una lastima. Lo mismo pasó con Monsalve, pero este al menos intentó trabajar.
Colinas no ha visto a un partido de la liga brasileña e se fió, Diós sabe en que para seguir al mando de las chicas. Nadie lo echará de menos.
Agora Hortência, apesar de dizer que tem opções, não sabe o que fazer. Mesmo com Bassul e sem Iziane, o trabalho parecia mais bem feito.
El español Colinas llegó al basket brasileño y ya se fue. Una lastima. Lo mismo pasó con Monsalve, pero este al menos intentó trabajar.
Colinas no ha visto a un partido de la liga brasileña e se fió, Diós sabe en que para seguir al mando de las chicas. Nadie lo echará de menos.
Agora Hortência, apesar de dizer que tem opções, não sabe o que fazer. Mesmo com Bassul e sem Iziane, o trabalho parecia mais bem feito.
O Carnaval 2011
Carnaval em março sem dá uma esfriada no ânimo. Principalmente para pessoas como eu, que gostam de comprar o CD das Escolas de Samba no fim de novembro, para aprendê-los mais rápido. Quando chegar na metade de fevereira já estarei de caso cheio de boa parte deles.
Mas como ando gostando de brincar neste espaço do blog, vou começar a escrever um pouco sobre as escolas para 2011. Vou escrever escola por escola, samba por samba. Comentário, crítica, elogio, o que acho da letra, da interpretação e do que pode acontecer na avenida.
Dizem que quem viu um desfile no Sambódromo viu todos os outros, porque todo ano é tudo igual. Não acho que seja assim. Mas enfim, como diz o samba da Imperatriz deste ano "eu quero é sambar, a cura do corpo e da alma no samba está."
Até o começo.
Mas como ando gostando de brincar neste espaço do blog, vou começar a escrever um pouco sobre as escolas para 2011. Vou escrever escola por escola, samba por samba. Comentário, crítica, elogio, o que acho da letra, da interpretação e do que pode acontecer na avenida.
Dizem que quem viu um desfile no Sambódromo viu todos os outros, porque todo ano é tudo igual. Não acho que seja assim. Mas enfim, como diz o samba da Imperatriz deste ano "eu quero é sambar, a cura do corpo e da alma no samba está."
Até o começo.
14 de dez. de 2010
Não tem sentido
Não faz sentido nenhum, a homologação de títulos de campeonatos brasileiros sem que, antes, a CBF faça o reconhecimento do título brasileiro do Flamengo de 87. Não reconhecer o Fla campeão de 87 é uma bobagem do tamanho da figura tacanha do presidente da entidade que brinca de gato e rato com a imprensa ao longos dos anos, vazando notícias e as desmentindo em seguida para rir dos jornalistas e do povo que ama futebol.
Em tempos de vacas magras, criam-se ainda menos notícias e copiam-se muitas mais. Ou requentam-nas. Como fez o JN de ontem, segunda-feira, com essa história da homologação dos títulos brasileiros anteriores a 70. Notícia requentada da semana passada, requintada com a voz do William Bonner.
Aliás, títulos todos justos, e isso não se discute.
Mas enquanto a CBF não acabar com essa bobagem de dizer que o Sport é o campeão de 87, quando foi ela mesma que deixou o Clube dos 13 organizar o campeonato vencido pelo Flamengo, não me parece certo celebrar nada. Aliás, nada do que faz a CBF é digno de ser celebrado.
Nem mesmo o torcedor mais apaixonado por seu clube e rival do Flamengo pode compactuar com isso. Virou piada dizer que o Flamengo é penta, é engraçado, serve para gozar os rubro-negros, mas tá na hora de a CBF virar coisa séria.
Em tempos de vacas magras, criam-se ainda menos notícias e copiam-se muitas mais. Ou requentam-nas. Como fez o JN de ontem, segunda-feira, com essa história da homologação dos títulos brasileiros anteriores a 70. Notícia requentada da semana passada, requintada com a voz do William Bonner.
Aliás, títulos todos justos, e isso não se discute.
Mas enquanto a CBF não acabar com essa bobagem de dizer que o Sport é o campeão de 87, quando foi ela mesma que deixou o Clube dos 13 organizar o campeonato vencido pelo Flamengo, não me parece certo celebrar nada. Aliás, nada do que faz a CBF é digno de ser celebrado.
Nem mesmo o torcedor mais apaixonado por seu clube e rival do Flamengo pode compactuar com isso. Virou piada dizer que o Flamengo é penta, é engraçado, serve para gozar os rubro-negros, mas tá na hora de a CBF virar coisa séria.
13 de dez. de 2010
Reciclar ou reprocessar. Eis a questão do Natal
Natal é tempo de festa, de confraternização e também de dúvidas: reciclar ou reprocessar.
Você ganha dos amigos aquele creme de barbear igualzinho àquele que você ganhou no ano passado da tia, mas que ainda não teve tempo de usar. E aí, o que fazer? E aquele creme de mãos chique. Você usa ou substitui aquele da farmácia da esquina que estava na promoção?
E os livros (sempre um bom presente, por sinal)? Todos os amigos sabem seu estilo, do que você gosta de ler e você acaba levando sempre dois exemplares iguais.
Pior é escolher presentes para os outros. Mesmo aqueles familiares que você passa o Natal junto mas que passa praticamente o ano sem ver. Como escolher?
O resultado é que você precisar dar um destino aos presentes. Ou reciclar ou reprocessar.
Reciclar e mais fácil. Você rasga a embalagem, separa o que é papel o que é plástico e separa em casa antes de jogar fora (embora a Comlurb junte tudo de novo e cague para essa história de reciclagem).
Reprocessar é mais delicado. Se o presente vem antes do Natal dá tempo de pensar para quem você vai repassá-lo. Se chega na véspera do Natal, você tem que lançar mão da agenda e ver os aniversários mais próximos e guardar com cuidado e carinho. Sem esquecer que é preciso que o beneficiado não tenha qualquer contato com quem te deu o presente referido. Enfim, é mais difícil.
Pior ainda é trocar o presente. Aí sim é que é mala.
Você ganha dos amigos aquele creme de barbear igualzinho àquele que você ganhou no ano passado da tia, mas que ainda não teve tempo de usar. E aí, o que fazer? E aquele creme de mãos chique. Você usa ou substitui aquele da farmácia da esquina que estava na promoção?
E os livros (sempre um bom presente, por sinal)? Todos os amigos sabem seu estilo, do que você gosta de ler e você acaba levando sempre dois exemplares iguais.
Pior é escolher presentes para os outros. Mesmo aqueles familiares que você passa o Natal junto mas que passa praticamente o ano sem ver. Como escolher?
O resultado é que você precisar dar um destino aos presentes. Ou reciclar ou reprocessar.
Reciclar e mais fácil. Você rasga a embalagem, separa o que é papel o que é plástico e separa em casa antes de jogar fora (embora a Comlurb junte tudo de novo e cague para essa história de reciclagem).
Reprocessar é mais delicado. Se o presente vem antes do Natal dá tempo de pensar para quem você vai repassá-lo. Se chega na véspera do Natal, você tem que lançar mão da agenda e ver os aniversários mais próximos e guardar com cuidado e carinho. Sem esquecer que é preciso que o beneficiado não tenha qualquer contato com quem te deu o presente referido. Enfim, é mais difícil.
Pior ainda é trocar o presente. Aí sim é que é mala.
9 de dez. de 2010
Direito de Matar
É lícito que se discuta a mudança de fórmula do Campeonato Brasileiro. Os pontos corridos não parecem mesmo ter caído no gosto do brasileiro, embora o campeonato tenha sido disputado de maneira acirrada até a última rodada nos últimos três anos.
O Globo hoje discute em editorial a volta do mata-mata num quadrangular final. Pode ser. Alega que o Brasileiro de pontos corridos é bom, mas tem clubes demais. Não tem não. Tem tantos 20 clubes como tem, por exemplo a Espanha ou a Itália. Portugal tem 16, e basta. Alemanha 18. Isso não é argumento.
Na minha opinião, os pontos corridos seguem sendo a melhor fórmula. Mudar agora é retrocesso. Os estádios estão começando a esvaziar porque os principais estão fechados para obras para 2014. Algo que já sabíamos há tempos que iria acontecer.
Mala branca existe aqui, lá e em qualquer lugar. Com pontos corridos ou sem pontos corridos. É da falta de ética que impera no esporte atual. Nada mais que isso.
O Globo hoje discute em editorial a volta do mata-mata num quadrangular final. Pode ser. Alega que o Brasileiro de pontos corridos é bom, mas tem clubes demais. Não tem não. Tem tantos 20 clubes como tem, por exemplo a Espanha ou a Itália. Portugal tem 16, e basta. Alemanha 18. Isso não é argumento.
Na minha opinião, os pontos corridos seguem sendo a melhor fórmula. Mudar agora é retrocesso. Os estádios estão começando a esvaziar porque os principais estão fechados para obras para 2014. Algo que já sabíamos há tempos que iria acontecer.
Mala branca existe aqui, lá e em qualquer lugar. Com pontos corridos ou sem pontos corridos. É da falta de ética que impera no esporte atual. Nada mais que isso.
7 de dez. de 2010
6 de dez. de 2010
Os Campeões Brasileiros de 2010
Campeão de vitórias em casa: Corinthians com 15 vitórias
Campeão de vitórias fora de casa: Cruzeiro com 9 vitórias
Campeão dos empates: Botafogo, Ceará e Flamengo com 17 cada
Campeão dos empates em casa: Palmeiras e Corinthians: 9 cada
Campeão dos empates fora de casa: Botafogo com 10
"Campeão" de derrotas: Grêmio Prudente e Guarani com 21 cada
Campeão de derrotas em casa: Ceará , Botafogo, Vasco e Atlético-PR com 1, apenas, cada
Campeão de gols marcados: Grêmio com 68 e o artilheiro do campeonato.
Campeão da Defesa: Fluminense com apenas 36 gols sofridos (talvez uma boa explicação para o título)
Teorias da conspiração
Como é que o Fluminense conseguiu ser campeão brasileiro passando por cima de Ricardo Teixeira?
Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.
Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...
O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.
Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...
Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.
Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.
O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.
O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).
Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.
Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.
Deixem de conspirar, senhores.
Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.
Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...
O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.
Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...
Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.
Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.
O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.
O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).
Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.
Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.
Deixem de conspirar, senhores.
3 de dez. de 2010
2 de dez. de 2010
As marcas desta noite
Dois eventos vão agitar a noite do esporte, diria, mundial, nesta quinta-feira.
Primeiro o lançamento da biografia do Mestre Luiz Mendes, o comentarista da Palavra Fácil, com quem tive a honra de trabalhar durante quase quatro anos no Sistema Globo de Rádio e o orgulho de ter me tornado seu amigo. Com o Mendes aprendemos a cada dia, com suas palavras, sua organização (guarda todas as súmulas dos jogos em que trabalha), sua profissionalidade acima de toda prova. Vai ser uma noite inesquecível. Para toda a crônica esportiva brasileira e para todos os que amam essa profissão.
Segundo, esta noite será a volta de Lebron James à Q Arena, em Cleveland. James deixou os Cavs pela porta dos fundos. Trocou a camisa 23 pela 6 do Miami Heat para se juntar a um projeto vencedor, mas que já nasce com a cara do fracasso de James. Jamais poderá ser comparado a um Michael Jordan, ou a Erwin Magic Johnson ou a Larry Bird, que foram capazes de levar Chicago, Lakers e Boston a títulos da NBA. James só será capaz de ganhar um título juntando-se a dois outros excelentes jogadores. Não teve "cojones" para levar um time ao lugar mais alto da NBA. Pode até ganhar o jogo de noite, mas será incapaz de ficar na história.
Sorte ao meu amigo Varejão esta noite. Que se destaque e, quem sabe, que leve os Cavs a uma vitória para lavar a alma desta torcida.
Primeiro o lançamento da biografia do Mestre Luiz Mendes, o comentarista da Palavra Fácil, com quem tive a honra de trabalhar durante quase quatro anos no Sistema Globo de Rádio e o orgulho de ter me tornado seu amigo. Com o Mendes aprendemos a cada dia, com suas palavras, sua organização (guarda todas as súmulas dos jogos em que trabalha), sua profissionalidade acima de toda prova. Vai ser uma noite inesquecível. Para toda a crônica esportiva brasileira e para todos os que amam essa profissão.
Segundo, esta noite será a volta de Lebron James à Q Arena, em Cleveland. James deixou os Cavs pela porta dos fundos. Trocou a camisa 23 pela 6 do Miami Heat para se juntar a um projeto vencedor, mas que já nasce com a cara do fracasso de James. Jamais poderá ser comparado a um Michael Jordan, ou a Erwin Magic Johnson ou a Larry Bird, que foram capazes de levar Chicago, Lakers e Boston a títulos da NBA. James só será capaz de ganhar um título juntando-se a dois outros excelentes jogadores. Não teve "cojones" para levar um time ao lugar mais alto da NBA. Pode até ganhar o jogo de noite, mas será incapaz de ficar na história.
Sorte ao meu amigo Varejão esta noite. Que se destaque e, quem sabe, que leve os Cavs a uma vitória para lavar a alma desta torcida.
Opção B
Enquanto o mundo busca saídas para o problema do aquecimento do global e da sustentabilidade, a Fifa vai na contra-mão da história e aposta em três mundiais seguidos onde o dinheiro do petróleo fala mais alto. No Brasil, em 2014, podemos até dizer que foi coincidência e fruto do tão famoso rodízio de continentes proposto ainda por João Havelange. Mas não se pode fugir a essa realidade.
Mas, a aposta de hoje por Rússia, em 2018 e Catar, em 2022, é uma aposta clara pela ganância. Não venham com essa história de que a intenção de Blatter é levar futebol a lugares novos. Fosse assim a Austrália teria ganho. A aposta da entidade máxima do futebol é aproveitar para sugar o que resta dos petrodólares no mundo, e onde ele ainda é forte. Tivesse uma candidatura da Venezuela, Blatter pensaria duas vezes.
Não esperemos Copas de 2018 e 2022 com preocupações ecológicas. Até o Brasil, onde a consciência ecológica ainda dá seus primeiros passos, deve ter mais investimento pensando nessa área que nos dois países escolhidos hoje.
Pena. A Fifa anda para trás. Sua estrutura fechada, arcaica, lembra organizações fechadas, seculares e polêmicas, como a igreja católica, os amish, entre outros. Entre o futuro e o passado, a Fifa opta sempre pela letra B.
Mas, a aposta de hoje por Rússia, em 2018 e Catar, em 2022, é uma aposta clara pela ganância. Não venham com essa história de que a intenção de Blatter é levar futebol a lugares novos. Fosse assim a Austrália teria ganho. A aposta da entidade máxima do futebol é aproveitar para sugar o que resta dos petrodólares no mundo, e onde ele ainda é forte. Tivesse uma candidatura da Venezuela, Blatter pensaria duas vezes.
Não esperemos Copas de 2018 e 2022 com preocupações ecológicas. Até o Brasil, onde a consciência ecológica ainda dá seus primeiros passos, deve ter mais investimento pensando nessa área que nos dois países escolhidos hoje.
Pena. A Fifa anda para trás. Sua estrutura fechada, arcaica, lembra organizações fechadas, seculares e polêmicas, como a igreja católica, os amish, entre outros. Entre o futuro e o passado, a Fifa opta sempre pela letra B.
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