E começo dizendo que, apesar do título do post, não estou falando de economia. Muito embora o grande problema da crise econômica por que o mundo passa nesse momento esteja, em grande parte, concentrada nos lucros excessivos dos bancos aos longos dos últimos anos, e que agora andam mais quebrados do que eu após uma volta de bicicleta na Lagoa.
Falo dos bancos de reservas dos clubes brasileiros. Vamos olhar com atenção, por exemplo, o banco dos sete primeiros colocados. O Corinthians tem banco? Quando falo banco, falo de o técnico ter à disposição aquele jogador que entra e muda a cara do jogo. Corinthians tem? Não tem. Eventualmente tem o Adriano na reserva, que faz a diferença sim, mas que duvido consiga entrar em forma até o fim da competição.
Competição aliás, que acaba em menos de dois meses.
O Vasco tem? Tem o Élton, mas que não chega a ser aquele grande jogador, de garantia de sucesso. Além dele, mais do mesmo. E o São Paulo tem? Tem Rivaldo, que oscila entre titular e reserva, mas que me parece mais um ex-jogador em atividade. E o Botafogo? Muito menos. Caio Jr. tem um ótimo time titular, mas quando tem que lançar mão de algum reserva, põe em campo e reza para dar certo.
O mesmo passa com o Flamengo de Luxemburgo. Bom time titular e pouco mais que isso, embora o técnico insista em achar que Fierro possa resolver alguma coisa. O Fluminense tem? Nesse bolo todo considero o Rafael Moura um dos melhores reservas dentre todos os times acima. E o Inter? Sim, ainda conto com o Inter na reta final. Tem esse bom João Paulo, rápido, driblador. Talvez nessa contagem, o sexto e o sétimo colocados atuais sejam os que podem marcar diferença nessa reta final.
Ainda assim é pouco. Os elencos estão bem montados, a disputa pelo título é dura, mas falta quem saia do banco e marque a diferença. Isso acontece eventualmente. E na eventualidade pode-se ganhar nada mais nada menos que o título do Brasileiro.
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