Quando se entra na onda de votar nos melhores do Brasileirão é que se vê como é difícil convocar 22, 23 jogadores para formar uma Seleção. Mas, enfim, isso não é problema meu. Lá vão os melhores, na minha opinião.
Jéfferson (Botafogo), Danilo (Santos), Dedé (Vasco), Réver (Atlético-MG), Vicente (Ceará); Ralf (Corinthians), Renato (Botafogo), Elkeson (Botafogo) e Diego Souza (Vasco); Neymar (Santos) e Borges (Santos). Téc. Jorginho (Figueirense);
Revelação: Leandro Damião (Internacional)
Árbitro: Sálvio Spínola (Adoro contrariar a CBF)
Craque, claro: Neymar (Santos)
24 de nov. de 2011
22 de nov. de 2011
Más lembranças
São péssimas as lembranças do desastre ambiental causado pelo petroleiro Prestige, que naufragou na costa da Galícia, Espanha, em dezembro de 2002. A quantidade de Fuel Oil, ou óleo, cru derramadado no mar e que chegou em forma de piche ou "chapapote" nas belas praias do litoral espanhol foram terríveis. Destruição da fauna e da flora marinha, praias inteiras pintadas de preto, quantidades enormes de vidas perdidas pela ganancia do homem.
Estava na Espanha mas do outro lado do país. Não via de perto daquela tragédia. Vi pela TV e ouvi pelo rádio os depoimentos de quem vivia da pesca, do turismo e da natureza local. E deu para sentir, um pouco, o tamanho do drama que até hoje ainda reflete naquela região.
Seria demais pensar que o petróleo me persegue, até porque há petróleo em todo lugar. E ainda mais porque venho de Campos, região petrolífera. Então era de se esperar que, mais dia menos dia, algo pudesse vir a acontecer. Uma vez mais o descaso e a ganância do homem destroem tudo. Há quase duas semanas jogam barris e barris de petróleo puro no mar e já já, eles vão chegar a nossas praias.
E as providências vão sempre em um ritmo mais lento do que esperamos.
Ah, mas a empresa Chevron vai ser multada em R$ 50 milhões!. E daí? A multa vai resolver o quê? Vai comprar água limpa? Algas novas? Peixes novos? Praias sem poluição? Vai servir para conter a maré que leva o petróleo para as praias e para alto mar?
O tempo da natureza é bem diferente do que podemos pensar. Às vezes lenta demais (como quando se recupera de uma agressão como esta), e às vezes rápida demais (e não dá tempo nem se salvar a roupa do corpo). Mas não perdemos por esperar. A natureza, mesmo tratada com desleixo, sabe responder.
Estava na Espanha mas do outro lado do país. Não via de perto daquela tragédia. Vi pela TV e ouvi pelo rádio os depoimentos de quem vivia da pesca, do turismo e da natureza local. E deu para sentir, um pouco, o tamanho do drama que até hoje ainda reflete naquela região.
Seria demais pensar que o petróleo me persegue, até porque há petróleo em todo lugar. E ainda mais porque venho de Campos, região petrolífera. Então era de se esperar que, mais dia menos dia, algo pudesse vir a acontecer. Uma vez mais o descaso e a ganância do homem destroem tudo. Há quase duas semanas jogam barris e barris de petróleo puro no mar e já já, eles vão chegar a nossas praias.
E as providências vão sempre em um ritmo mais lento do que esperamos.
Ah, mas a empresa Chevron vai ser multada em R$ 50 milhões!. E daí? A multa vai resolver o quê? Vai comprar água limpa? Algas novas? Peixes novos? Praias sem poluição? Vai servir para conter a maré que leva o petróleo para as praias e para alto mar?
O tempo da natureza é bem diferente do que podemos pensar. Às vezes lenta demais (como quando se recupera de uma agressão como esta), e às vezes rápida demais (e não dá tempo nem se salvar a roupa do corpo). Mas não perdemos por esperar. A natureza, mesmo tratada com desleixo, sabe responder.
19 de nov. de 2011
Quem tem elenco pode tudo
Quem tem elenco tem tudo. E esse Vasco, acima das individualidades, tem elenco. Hoje foi dia de Felipe? Foi. E que noite! Um leque de jogadas maravilhosas aqui em São Januário na noite deste sábado, e um gol para emoldurar uma vitória que faz com que esse Brasileiro fique um campeonato cada vez mais interessante. O time teve um domínio impressionante do jogo e tudo por culpa de um Vasco que voltou a ser o Vasco. Sólido na defesa, insinuante pelas pontas e talentoso no meio-campo.
Parece que foi a primeira vez que Felipe, Juninho Pernambucano e Diego Souza atuaram juntos. Poderia ter dado errado. Ainda mais porque Diego e Juninho não estiveram tão bem. O camisa 10 poderia ter estado mais afinado nas finalizações. O que poderia ter dado ao Vasco a vitória ainda no primeiro tempo. Juninho poderia ter estado mais acertado nas cobranças de falta. Mas e daí? Fez falta? Não, porque hoje era dia de Felipe.
P.S. Parabéns ao Náutico e à Ponte Preta pelo acesso à série A. E o que dizer da Portuguesa: 20 pontos a mais que o quarto colocado. Sen-sa-cio-nal!!
18 de nov. de 2011
Os erros do Rio no fim
Neste campeonato gangora, de 2011, muitos erros foram cometidos. É sempre assim, claro. Mas errar na reta final é complicado.
Vasco: Cristóvão poderia ter feito o time jogar sem atacante uma vez, contra um adversário até então direto (o Botafogo). Deu certo. Ótimo. Mas contra um combalido Palmeiras, era contar com o raio caindo duas vezes no mesmo lugar. O que não é impossível, mas é muito, muito difícil. Mas ainda há tempo. E vencer o Avaí amanhã é ótimo para colocar pressão em cima do Corinthians no domingo. Vai que o Atlético-MG apronta...
Flamengo: Luxemburgo não poderia ter tirado do time os garotos Thomás e Muralha depois da vitória contra o Cruzeiro. Insistir com Renato Abreu e com Willians (ou Airton, dá no mesmo) foi uma péssima decisão. Agora já era. E esse discurso de que os veteranos é que tem de resolver é conversa fiada. Os que têm que resolver são os melhores no momento e ponto. Idade no futebol não é parâmetro na hora que o bicho pega. Pior é que clube, família Assis e Traffic estão em uma guerra surda. E toda a motivação que faltou ao Ronaldinho no fim do Barcelona e no fim do Milan, também chegou ao fim no Flamengo.
Botafogo: Mandar Caio Jr. embora talvez tenha sido o movimento mais errado e antiquado de um dirigente moderno como Mauricio Assunção, presidente do Botafogo. Um dirigente que nos fez acreditar que um mundo do futebol diferente da mesmice dos "próceres" de antigamente ainda é possível. Na gangorra do campeonato atual, não há Loco Abreu de técnico que dê jeito. O Botafogo tem o melhor meio-campo do Brasil, mas se eles não rendem em campo, a culpa menor é de Caio Jr.
Fluminense: Um time confia que demais nos seus atacantes, o que por um lado é bom, mas por outro é péssimo. É cobertor curto. Abel insiste demais em jogar com três e até quatro volantes. E quando a coisa desanda, até o lanterna do campeonato faz a festa. Depende demais de Deco e Fred e isso pode não ser o suficiente na hora agá. Um time com uma defesa nada confiável e com um Diego Cavalieri que não termina de convencer a ninguém.
Enfim, não, não acho que o título já seja do Corinthians. Acho que alguma coisa pode acontecer nessas três rodadas e pode até deixar o título no Rio. Mas que ficou complicado, ficou. E, que mané Figueirense, que nada.
Vasco: Cristóvão poderia ter feito o time jogar sem atacante uma vez, contra um adversário até então direto (o Botafogo). Deu certo. Ótimo. Mas contra um combalido Palmeiras, era contar com o raio caindo duas vezes no mesmo lugar. O que não é impossível, mas é muito, muito difícil. Mas ainda há tempo. E vencer o Avaí amanhã é ótimo para colocar pressão em cima do Corinthians no domingo. Vai que o Atlético-MG apronta...
Flamengo: Luxemburgo não poderia ter tirado do time os garotos Thomás e Muralha depois da vitória contra o Cruzeiro. Insistir com Renato Abreu e com Willians (ou Airton, dá no mesmo) foi uma péssima decisão. Agora já era. E esse discurso de que os veteranos é que tem de resolver é conversa fiada. Os que têm que resolver são os melhores no momento e ponto. Idade no futebol não é parâmetro na hora que o bicho pega. Pior é que clube, família Assis e Traffic estão em uma guerra surda. E toda a motivação que faltou ao Ronaldinho no fim do Barcelona e no fim do Milan, também chegou ao fim no Flamengo.
Botafogo: Mandar Caio Jr. embora talvez tenha sido o movimento mais errado e antiquado de um dirigente moderno como Mauricio Assunção, presidente do Botafogo. Um dirigente que nos fez acreditar que um mundo do futebol diferente da mesmice dos "próceres" de antigamente ainda é possível. Na gangorra do campeonato atual, não há Loco Abreu de técnico que dê jeito. O Botafogo tem o melhor meio-campo do Brasil, mas se eles não rendem em campo, a culpa menor é de Caio Jr.
Fluminense: Um time confia que demais nos seus atacantes, o que por um lado é bom, mas por outro é péssimo. É cobertor curto. Abel insiste demais em jogar com três e até quatro volantes. E quando a coisa desanda, até o lanterna do campeonato faz a festa. Depende demais de Deco e Fred e isso pode não ser o suficiente na hora agá. Um time com uma defesa nada confiável e com um Diego Cavalieri que não termina de convencer a ninguém.
Enfim, não, não acho que o título já seja do Corinthians. Acho que alguma coisa pode acontecer nessas três rodadas e pode até deixar o título no Rio. Mas que ficou complicado, ficou. E, que mané Figueirense, que nada.
14 de nov. de 2011
Feliz 2012 para a Seleção do Mano
Foi mais uma vitória da seleção brasileira por 2 a 0, mas foi mais uma péssima atuação da equipe de Mano Menezes. Se contra o Gabão, na semana passada, o time jogou em um pântano, teve, desta vez um gramado em melhores condições, em Doha no Catar. O Brasil encontrou um Egito que marcava muito bem. Mas foi uma equipe limitada às arrancadas de Hulk pela direita no primeiro tempo e nas tentativas infrutíferas de Hernanes pelo meio.
Jonas fez os dois gols da vitória, que é sempre um mérito, mas não jogou bem. No primeiro gol recebeu um passe com açúcar de Hulk dentro da pequena e só teve o trabalho de empurrar para o gol; no segundo estava no lugar certo na hora certa, depois que o goleiro egípcio soltou uma bola fácil depois de uma cabeçada de Fernandinho.
O Brasil não fez nenhuma boa jogada de toque de bola. Fez apenas uma jogada pela lateral, com Alex Sandro pela esquerda, porque Daniel Alves pela direita, foi a Doha passear. Lucas Leiva e Fernandinho são burocráticos, quando a seleção merecia um pouco mais de talento nesse setor, ainda mais contra um adversário fraco. Mano Menezes encerra o ano de 2011 à frente da Seleção com mais dúvidas que certezas.
E segue enchendo de dúvidas também o torcedor, que vê o tempo passando e não consegue ver bons frutos no trabalho do treinador da Seleção.
Que venha 2012, que os adversários sejam mais fortes e que deem um pouco mais de trabalho à Seleção. Porque, para a história vão ficar as vitórias contra Gabão e Egito, mas para a memória vão ficar mais dois jogos ruins de uma equipe que não empolga ninguém.
13 de nov. de 2011
O pior Flamengo na pior hora
Antes de qualquer coisa o Coritiba foi o justo vencedor do jogo aqui em Curitiba. Fez 2 a 0 com autoridade e poderia ter até feito mais. O Flamengo tem todo direito de se queixar o pênalti não marcado em Ronaldinho Gaúcho ainda no primeiro tempo pelo árbitro baiano Jailson de Freitas. Mas pouco menos que isso.
Um time que já começou mal na sua escalação inicial. Luxemburgo insiste em fazer de Renato Abreu o volante que ele não é. E para não dar o braço a torcer de que é hora de Muralha ser titular desse time ao lado de Thomás, sequer deixou o jovem jogador no banco de reservas.
Como deu tudo errado no primeiro tempo, quando o Flamengo era Thiago Neves e pouco mais que isso, e perdendo por 2 a 0, teve que colocar Willians em campo para acertar o setor de marcação que era totalmente dominado pelo Coritiba. Só deu resultado porque com 2 a 0 o Coritiba resolveu esperar pelo Flamengo, que só apareceu em jogadas de bola parada.
Não satisfeito em ter escalado mal o time, Luxemburgo ainda voltou no segundo tempo com Fierro no lugar de Airton. Ora, Fierro não é, não foi e nunca será solução dos problemas do Flamengo. Ele e Léo Moura bateram cabeça pela direita, e foi por aí, com Rafinha e Marcus Aurelio que o Coritiba contra atacava. Contra-atacava e obrigava Felipe e salvar o time em pelo menos duas oportunidades.
Luxemburgo ainda tentou uma última cartada, com Jael no lugar de Léo Moura. Mas se no primeiro tempo o Flamengo era Thiago Neves em busca de alguém para tabelar, no segundo tempo nem isso. Ronaldinho foi uma sombra em campo. Se o Flamengo ainda tinha alguma esperança de ganhar o campeonato precisava ter um Ronaldinho decisivo, efetivo. E o camisa 10 do Flamengo esteve muito, muito longe disso.
Se pensar em título ficou ainda mais difícil, temo pela vaga na Libertadores. Os próximos adversários da semana, Figueirense, principalmente e Atlético-GO vão vender caro suas derrotas. Isso se ainda restar forças a esse Flamengo. Talento tem, de sobra, só não está sendo aproveitado como o Flamengo merece.
7 de nov. de 2011
Torça com moderação
Futebol sem matemáticas
O futebol não tem lógica nenhuma. E por isso mesmo é apaixonante. O Flamengo poderia ter perdido o primeiro tempo contra o Cruzeiro por 3 a 0. Tomou o primeiro gol numa falha tremenda da zaga aos 23 de jogo. Quatro minutos depois, Farías acertou o travessão de Paulo Victor e seis minutos depois Montillo sofreu um pênalti de Alex Silva. O zagueiro Victorino bateu, a bola explodiu no travessão e saiu. O Cruzeiro era melhor, dominava e o Flamengo não tinha entrado no jogo. As tentativas do Flamengo eram apenas de chutes de longa distância, com Thiago Neves e Thomás. E foi justamente num chute de longe, que Deivid acertou a trave, a bola bateu nas costas de Fábio e entrou. O Flamengo achava um empate no meio do nada e voltava pro jogo.
Na volta pro segundo tempo, Luxemburgo entrou com Muralha no lugar do Maldonado. O Flamengo ganhou em movimentação, poder de marcação e precisou de apenas três minutos para virar o jogo. Escanteio cobrado por Ronaldinho Gaúcho, Fábio fica olhando e Deivid, na linha do gol cabeceia no fundo. O resultado deixava o Cruzeiro na zona do rebaixamento.
O time mineiro perdeu os nervos o Flamengo precisou de mais seis minutos para ampliar com Tiago Neves depois de lindo passe do Muralha. O Cruzeiro ainda perdia Montillo lesionado. O time de Vagner Mancini se desesperou e levou o quarto aos 12 minutos e o quinto aos 25, novamente om Thiago Neves em uma falha grotesca do goleiro Fábio.
O Flamengo, que começou o jogo longe de uma vaga na Libertadores, 90 minutos depois estava de volta à luta pelo título. E o Cruzeiro tem uma reta final das mais complicadas. Enfrenta nada mais nada menos que quatro adversários diretos na luta contra o rebaixamento. A gangorra do campeonato brasileiro não para de se mexer.
5 de nov. de 2011
Olho aberto com o Figueirense
Colocar toda culpa no Caio Jr. pela derrota deste sábado diante do Figueirense é fácil demais. A torcida pode achar que o técnico inventou barrando o Herrera no primeiro tempo e armando o time com três volantes, adiantando o Renato. Mas deu resultado. O Botafogo fez um primeiro tempo melhor que o adversário, criou mais oportunidades. Mas e por que não venceu? Porque aos cinco minutos o Jéfferson falhou feio e permitiu ao atacante Julio Cesar abrir o placar num lance bobo. Lance defensável que goleiro de seleção brasileira não pode aceitar. Muito menos a seis rodadas do fim do campeonato.
No segundo tempo, Caio Jr. desfez a tentativa de mandar o Botafogo à frente e voltou com Herrera no ataque. Mas, curiosamente, o Botafogo foi pior no segundo tempo com a formação que o torcedor está acostumado. Claro que pegou um Figueirense cada vez mais fechado, tentanto apenas o contra-ataque, mas sem lá muita disposição. Méritos também para a ótima atuação do zagueiro Édson Silva.
O Figueirense venceu com méritos, porque fez o que o Botafogo não fez: gol. E com justiça dorme com uma vaga na Taça Libertadores. Acho que o Botafogo se despediu da luta pelo título, mas nesse campeonato tudo pode acontecer. E esse Figueirense ainda vai enfrentar Flamengo, Fluminense e Corinthians e pode ser o fiel de uma balança que não para de se mexer.
4 de nov. de 2011
Agradecimento a um amigo
Os tempos são difíceis, as notícias não andam sendo boas para muitos de nós este ano. Mas quando um amigo diz adeus para curtir a vida, enche a gente de alegria e de saudade da boa. Abro um parêntesis aqui neste blog para deixar meu agradecimento ao amigo Chiquinho de Assis, operador de áudio da Rádio Globo, que se aposentou esta semana.
Trabalhamos juntos desde janeiro de 2007, quando entrei na Rádio Globo, até o fim da Copa do Mundo de 2010, quando vim definitivamente para a CBN. Foram três anos e meio de muita camaradagem, algum stress, muitas risadas e, por minha parte, de um aprendizado ímpar. Aprendi o que é trabalhar em equipe. E quase sempre uma equipe de dois, vendo futebol dentro de um estúdio, para por no ar esse canhão que é o Futebol Show da Globo.
Chiquinho me ensinou muito. Da tranquilidade, do bom humor e de como é ruim a gente se acostumar com quem trabalha com esmero, com talento, com dedicação e com amor a uma profissão. Chiquinho é um profissional e um amigo de quem vou sentir muita falta. Aliás, já sinto falta desde o ano passado. Mas pelo menos sei que ele vai aproveitar a aposentadoria para curtir a esposa, curtir os netos e dar risada da vida.
Ah, e, agora um recado direto pra ele: - Veja se vai ao Ceará ver sua terra, amigo Chico. Você merece tudo de bom. Aproveita. Você merece.
Trabalhamos juntos desde janeiro de 2007, quando entrei na Rádio Globo, até o fim da Copa do Mundo de 2010, quando vim definitivamente para a CBN. Foram três anos e meio de muita camaradagem, algum stress, muitas risadas e, por minha parte, de um aprendizado ímpar. Aprendi o que é trabalhar em equipe. E quase sempre uma equipe de dois, vendo futebol dentro de um estúdio, para por no ar esse canhão que é o Futebol Show da Globo.
Todos nós que nos acostumamos com as vinhetas dos clubes, fiu-fius da Globo, gonguinho do tempo durante os jogos, temos que saber que tudo sai à perfeição porque na mesa de áudio da Rádio Globo, pelo menos nos últimos 20 anos, eram frutos do talento de Chiquinho de Assis.
Chiquinho me ensinou muito. Da tranquilidade, do bom humor e de como é ruim a gente se acostumar com quem trabalha com esmero, com talento, com dedicação e com amor a uma profissão. Chiquinho é um profissional e um amigo de quem vou sentir muita falta. Aliás, já sinto falta desde o ano passado. Mas pelo menos sei que ele vai aproveitar a aposentadoria para curtir a esposa, curtir os netos e dar risada da vida.
Ah, e, agora um recado direto pra ele: - Veja se vai ao Ceará ver sua terra, amigo Chico. Você merece tudo de bom. Aproveita. Você merece.
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