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22 de dez. de 2010

Peço um minuto de todos e uma breve oração para minha filha

ORAÇÃO: Ó Deus, Amante da Vida, que doaste a GIANNA BERETTA MOLLA responder com plena generosidade à vocação cristã de esposa e mãe, concede também a Leticia, por sua intercessão a graça de viver como também seguir fielmente os Teus Desígnios, para que resplandeça sempre nas nossas famílias a Graça que consagra o amor eterno e à vida humana. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que é Deus, e vive e reina Contigo na Unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. AMÉM.

18 de dez. de 2010

O estádio, o fotógrafo e a "pedida"

Lula deixa a presidência em poucos dias como o presidente mais popular em fim de mandato. Em começo também. O líder sindical que brigou pelos metalúrgicos durante a ditadura militar mostrou-se um hábil político na hora de se mostrar sempre ao lado do povo, mas sem renunciar a negociar com quem de verdade manda nas coisas deste país.

Foi assim com os grandes empresários, foi assim com o PMBD, foi assim com Ricardo Teixeira.

Lula viu que não dava para brigar com Teixeira, pedir CPI, mandar a PF investigar os negócios do principal mandarim do futebol brasileiro. E, se você não pode vencê-lo, junte-se a ele.

Lula deixou Teixeira seguir livre, leve e solto no comando do futebol brasileiro. Em troca ganhou uma Copa no Brasil, que valorizou sua imagem, ganhou mais prestígio internacional ainda. Mas Lula, que não é bobo, fez seus pedidos.

Pediu e ganhou algumas coisas. O estádio do Corinthians na Copa foi pedido do Lula. A Teixeira e aos empreiteiros. O custo? Isso para Lula pouco importa, porque o dinheiro não sai do bolso dele. Atá seu fotógrafo ele vai emplacar trabalhando na CBF. Lula, que montou metade do Ministério Dilma, já avisou à futura presidente, que Teixeira seguirá intocável.

Resta saber o que Teixeira vai pedir em troca depois. E "a pedida" do homem promete ser para abalar uma nação. Esperemos para ver.

Os Estaduais vem aí. E isso não é bom sinal.

Com a Inter de Milão campeão do Mundial Interclubes, o Brasil volta a se ligar em futebol apenas em 2011. E vem aí os campeonatos estaduais.

Acabamos de debater o tema na CBN com a ajuda do consultor esportivo Ricardo Ognibene e ele deu a fórmula: acabar ou reduzir ao máximo os estaduais. Para ele, e eu concordo, está na hora de o futebol brasileiro deixar de ser romântico e achar que é legal termos um Estadual do Rio, por exemplo, com 16 clubes.

Muitos dizem que é um aburdo acabar com o Estadual, porque estaríamos tirando empregos de vários profissionais. Empregos? Que empregos são esses que duram apenas de janeiro a março (período em que os pequenos disputam os regionais)? Será que isso acrescenta aos jogadores alguma coisa no FGTS, na carteira de trabalho?

Ora, subempregos é que são. Duram apenas três meses e sabe-se lá o pouco que recebem e quando recebem, já que esses clubes quase sempre recebem o justo para quitar antigas dívidas trabalhistas e pouco mais.

Precisamos mesmo acabar com o poder dessas federações estaduais e seus campeonatos de mentira e profissionalizar de vez o futebol brasileiro.

17 de dez. de 2010

O LANCE! eterno

Vou tomar a liberdade de roubar o texto, na íntegra, da amiga Manoela Penna. Ela e Flavinha Ribeiro foram responsáveis por uma das maiores alegrias da minha vida este ano (claro que nada supera a notícia de saber que vou ser pai da Leticia em maio de 2011): o reencontro da turma que fez o LANCE! arrancar entre 97 e 2000. Foi bom demais. Foram muitas as ausências, mas quem foi fez a festa. O melhor é que temos certeza que vai ter mais. E os que faltaram ontem, quinta-feira, dia 16 de um Dezembro histórico, com certeza não vão querer perder essa de novo. Depois da foto o texto da Manoela Penna.

Em Pé: Flavia, Patrick, Rafael, Manoela, Mauro, Eleonora, Eu, Juppa.
Sentados: Samy, Renato e Marcio.



Quem viu, viu ontem na Carretão...

... viu a turma da fotografia sendo a primeira a chegar e a última a sair...
... viu o JCG dando esporro no garçom nervoso com a câmera na mão...
... viu o Guito pagar a saideira para a galera...
... viu o Rezende elegantíssimo de terno (agora ele é advogado!)...
... viu Serginho Moraes dizer que "depois de velho virou bi" (bicampeão com o Botafogo, bem entendido)...
... viu Samy, Eleonora e Valença chegando juntos ao restaurante...
... viu a Lelê pedindo o Valença em casamento...
... viu o Orro mascarado sair mais cedo pra jogar pelada...
... viu Apolinho sair mais cedo pq vai ser papai...
... viu Alexandrino garantindo que não gosta de futebol mas que a África é o continente do futuro...
... viu a Flecha tomar cerveja (!!!!!!)...
... viu Rafael Maranhão e Bernardo Pires Domingues, nossos correspondentes na Europa...
... viu os tricampeões Manoela e Samy planejando o título da Libertadores 2011 (depois de fazerem chorando a cobertura do rebaixamento em 98)...
... viu Diogo e Valença ganhando a nota 5 do "juri popular"...
... viu Marcelo Barreto na TV do restaurante apresentando o SporTV News...
... viu o Paulo Marcos garantir que, em 2011, a festa é na casa dele...
... viu Rezende, Paulo Marcos, Serginho Moraes, Diogo Mourão, Julio, Beliel, Manoela, Petrik, Juppa, Flávio Araújo, Orro, Gisela, Patrick, Eleonora, Marcio Rodrigues, Tiago Campante, Alexandrino, Smay, Valença, Rafael Maranhão, Apolinho, Piupa, Flecha, Bel, Cabelada, Flávia Tavares, Rússio, Flávio Furtado, Bernardo Pires Domingues e Guito, todos juntos de novo. No mesmo dia, na mesma hora, no mesmo espaço.

 Era assim sempre. Fazíamos um jornal por dia. Baita saudade.

Ah, sim, e tem coisa que a gente viu mas que não pode contar.

Até as próximas.

Colinas que desce

Não é erro de concordância. Erro foi da Hortência em trazer o desconhecido (até mesmo em seu país), Carlos Colinas para a seleção feminina de basquete. 


El español Colinas llegó al basket brasileño y ya se fue. Una lastima. Lo mismo pasó con Monsalve, pero este al menos intentó trabajar.


Colinas no ha visto a un partido de la liga brasileña e se fió, Diós sabe en que para seguir al mando de las chicas. Nadie lo echará de menos.


Agora Hortência, apesar de dizer que tem opções, não sabe o que fazer. Mesmo com Bassul e sem Iziane, o trabalho parecia mais bem feito. 

O Carnaval 2011

Carnaval em março sem dá uma esfriada no ânimo. Principalmente para pessoas como eu, que gostam de comprar o CD das Escolas de Samba no fim de novembro, para aprendê-los mais rápido. Quando chegar na metade de fevereira já estarei de caso cheio de boa parte deles.

Mas como ando gostando de brincar neste espaço do blog, vou começar a escrever um pouco sobre as escolas para 2011. Vou escrever escola por escola, samba por samba. Comentário, crítica, elogio, o que acho da letra, da interpretação e do que pode acontecer na avenida.

Dizem que quem viu um desfile no Sambódromo viu todos os outros, porque todo ano é tudo igual. Não acho que seja assim. Mas enfim, como diz o samba da Imperatriz deste ano "eu quero é sambar, a cura do corpo e da alma no samba está."

Até o começo.

14 de dez. de 2010

Não tem sentido

Não faz sentido nenhum, a homologação de títulos de campeonatos brasileiros sem que, antes, a CBF faça o reconhecimento do título brasileiro do Flamengo de 87. Não reconhecer o Fla campeão de 87 é uma bobagem do tamanho da figura tacanha do presidente da entidade que brinca de gato e rato com a imprensa ao longos dos anos, vazando notícias e as desmentindo em seguida para rir dos jornalistas e do povo que ama futebol.

Em tempos de vacas magras, criam-se ainda menos notícias e copiam-se muitas mais. Ou requentam-nas. Como fez o JN de ontem, segunda-feira, com essa história da homologação dos títulos brasileiros anteriores a 70. Notícia requentada da semana passada, requintada com a voz do William Bonner.

Aliás, títulos todos justos, e isso não se discute.

Mas enquanto a CBF não acabar com essa bobagem de dizer que o Sport é o campeão de 87, quando foi ela mesma que deixou o Clube dos 13 organizar o campeonato vencido pelo Flamengo, não me parece certo celebrar nada. Aliás, nada do que faz a CBF é digno de ser celebrado.

Nem mesmo o torcedor mais apaixonado por seu clube e rival do Flamengo pode compactuar com isso. Virou piada dizer que o Flamengo é penta, é engraçado, serve para gozar os rubro-negros, mas tá na hora de a CBF virar coisa séria.

13 de dez. de 2010

Reciclar ou reprocessar. Eis a questão do Natal

Natal é tempo de festa, de confraternização e também de dúvidas: reciclar ou reprocessar.

Você ganha dos amigos aquele creme de barbear igualzinho àquele que você ganhou no ano passado da tia, mas que ainda não teve tempo de usar. E aí, o que fazer? E aquele creme de mãos chique. Você usa ou substitui aquele da farmácia da esquina que estava na promoção?

E os livros (sempre um bom presente, por sinal)? Todos os amigos sabem seu estilo, do que você gosta de ler e você acaba levando sempre dois exemplares iguais.

Pior é escolher presentes para os outros. Mesmo aqueles familiares que você passa o Natal junto mas que passa praticamente o ano sem ver. Como escolher?

O resultado é que você precisar dar um destino aos presentes. Ou reciclar ou reprocessar.

Reciclar e mais fácil. Você rasga a embalagem, separa o que é papel o que é plástico e separa em casa antes de jogar fora (embora a Comlurb junte tudo de novo e cague para essa história de reciclagem).

Reprocessar é mais delicado. Se o presente vem antes do Natal dá tempo de pensar para quem você vai repassá-lo. Se chega na véspera do Natal, você tem que lançar mão da agenda e ver os aniversários mais próximos e guardar com cuidado e carinho. Sem esquecer que é preciso que o beneficiado não tenha qualquer contato com quem te deu o presente referido. Enfim, é mais difícil.

Pior ainda é trocar o presente. Aí sim é que é mala.

9 de dez. de 2010

Direito de Matar

É lícito que se discuta a mudança de fórmula do Campeonato Brasileiro. Os pontos corridos não parecem mesmo ter caído no gosto do brasileiro, embora o campeonato tenha sido disputado de maneira acirrada até a última rodada nos últimos três anos.

O Globo hoje discute em editorial a volta do mata-mata num quadrangular final. Pode ser. Alega que o Brasileiro de pontos corridos é bom, mas tem clubes demais. Não tem não. Tem tantos 20 clubes como tem, por exemplo a Espanha ou a Itália. Portugal tem 16, e basta. Alemanha 18. Isso não é argumento.

Na minha opinião, os pontos corridos seguem sendo a melhor fórmula. Mudar agora é retrocesso. Os estádios estão começando a esvaziar porque os principais estão fechados para obras para 2014. Algo que já sabíamos há tempos que iria acontecer.

Mala branca existe aqui, lá e em qualquer lugar. Com pontos corridos ou sem pontos corridos. É da falta de ética que impera no esporte atual. Nada mais que isso.

6 de dez. de 2010

Os Campeões Brasileiros de 2010

Campeão de vitórias em casa: Corinthians com 15 vitórias
Campeão de vitórias fora de casa: Cruzeiro com 9 vitórias
Campeão dos empates: Botafogo, Ceará e Flamengo com 17 cada
Campeão dos empates em casa: Palmeiras e Corinthians: 9 cada
Campeão dos empates fora de casa: Botafogo com 10
"Campeão" de derrotas: Grêmio Prudente e Guarani com 21 cada
Campeão de derrotas em casa: Ceará, Botafogo, Vasco e Atlético-PR com 1, apenas, cada
Campeão de gols marcados: Grêmio com 68 e o artilheiro do campeonato.
Campeão da Defesa: Fluminense com apenas 36 gols sofridos (talvez uma boa explicação para o título)


Teorias da conspiração

Como é que o Fluminense conseguiu ser campeão brasileiro passando por cima de Ricardo Teixeira?

Os teóricos da conspiração ao longo do ano jamais poderiam imaginar tal fim para o Brasileiro de pontos corridos. Aliás, um chato brasileiro de pontos corridos, que se decidiu na última rodada com três aspirantes ao título.

Bom mesmo é o mata-mata, onde o oitavo colocado destrona o de melhor campanha em duas partidas e pode ir correndo para o título brasileiro. Ah, mas aí tem decisão, estádios lotados...

O único estádio que vi vazio este ano foi o de Presidente Prudente. E que ano que vem, nem jogo vai ter.

Mas o Muricy ganhou com o São Paulo com pontos corridos com várias rodadas de antecedência. Chato, né? Não. Muricy soube, antes de qualquer outro, entender a fórmula de disputa e saber que, como ele mesmo diz, campeonato se ganha desde o primeiro jogo. Lá em maio...

Mas voltemos à teoria da conspiração. Ricardo Teixeira e Andres Sanchez viraram amigos de infância durante a Copa. O presidente da CBF e o chefe de delegação conspiravam em Joanesburgo.

Na volta, favas contadas: Corinthians com estádio novo e campeão brasileiro. Quanto ao estádio tudo bem. Até se imagina muito favorecimento ao projeto do Fielzão (nome horroroso, por sinal). Mas quanto ao título do Brasileiro, não.

O Corinthians já levou uma vez, em cima do mesmo Muricy, e não levaria outra. Tá certo que Teixeira não morre mais de amores por Horcades (a quem colocou em uma comissão na Fifa). Mas não poderia dar um desgosto a seu ex-sogro e padrinho político João Havelange, tricolor de sete mares.

O torcedor tricolor ainda poderia temer o pior. O Fluminense afrontou o presidente da CBF ao negar a liberação do técnico Muricy Ramalho para a Seleção Brasileira. E isso que Teixeira já tinha até dado entrevista à TV Globo confirmando o treinador. (Mas que foi engraçado, ver a cara do sujeito, foi...eheheh).

Por fom, Ricardo Teixeira teria preferido não intervir no Brasileiro. Ora, balela; Se Teixeira metesse sua colher no campeonato, o São Paulo não teria sido tantas vezes campeão, nem o Flamengo de seu inimigo Marcio Braga.

Isso é querer tirar méritos do grande elenco montado pelo Muricy no Fluminense e do excepcional torneio que fez o Conca.

Deixem de conspirar, senhores.

2 de dez. de 2010

As marcas desta noite

Dois eventos vão agitar a noite do esporte, diria, mundial, nesta quinta-feira.

Primeiro o lançamento da biografia do Mestre Luiz Mendes, o comentarista da Palavra Fácil, com quem tive a honra de trabalhar durante quase quatro anos no Sistema Globo de Rádio e o orgulho de ter me tornado seu amigo. Com o Mendes aprendemos a cada dia, com suas palavras, sua organização (guarda todas as súmulas dos jogos em que trabalha), sua profissionalidade acima de toda prova. Vai ser uma noite inesquecível. Para toda a crônica esportiva brasileira e para todos os que amam essa profissão.

Segundo, esta noite será a volta de Lebron James à Q Arena, em Cleveland. James deixou os Cavs pela porta dos fundos. Trocou a camisa 23 pela 6 do Miami Heat para se juntar a um projeto vencedor, mas que já nasce com a cara do fracasso de James. Jamais poderá ser comparado a um Michael Jordan, ou a Erwin Magic Johnson ou a Larry Bird, que foram capazes de levar Chicago, Lakers e Boston a títulos da NBA. James só será capaz de ganhar um título juntando-se a dois outros excelentes jogadores. Não teve "cojones" para levar um time ao lugar mais alto da NBA. Pode até ganhar o jogo de noite, mas será incapaz de ficar na história.



Sorte ao meu amigo Varejão esta noite. Que se destaque e, quem sabe, que leve os Cavs a uma vitória para lavar a alma desta torcida.

Opção B

Enquanto o mundo busca saídas para o problema do aquecimento do global e da sustentabilidade, a Fifa vai na contra-mão da história e aposta em três mundiais seguidos onde o dinheiro do petróleo fala mais alto. No Brasil, em 2014, podemos até dizer que foi coincidência e fruto do tão famoso rodízio de continentes proposto ainda por João Havelange. Mas não se pode fugir a essa realidade.

Mas, a aposta de hoje por Rússia, em 2018 e Catar, em 2022, é uma aposta clara pela ganância. Não venham com essa história de que a intenção de Blatter é levar  futebol a lugares novos. Fosse assim a Austrália teria ganho. A aposta da entidade máxima do futebol é aproveitar para sugar o que resta dos petrodólares no mundo, e onde ele ainda é forte. Tivesse uma candidatura da Venezuela, Blatter pensaria duas vezes.

Não esperemos Copas de 2018 e 2022 com preocupações ecológicas. Até o Brasil, onde a consciência ecológica ainda dá seus primeiros passos, deve ter mais investimento pensando nessa área que nos dois países escolhidos hoje.

Pena. A Fifa anda para trás. Sua estrutura fechada, arcaica, lembra organizações fechadas, seculares e polêmicas, como a igreja católica, os amish, entre outros. Entre o futuro e o passado, a Fifa opta sempre pela letra B.

29 de nov. de 2010

A alegria de voar

Vejam a alegria dos torcedores do Fluminense no último voo da TAM de ontem à noite.
No meio do caos que é a aviação civil brasileira, até que eles tinham motivo para comemorar algo.

Foto de João Carlos de Lima

28 de nov. de 2010

A bandeira marca a diferença

A grande diferença desta ocupação, invasão, retomada de território, ou o que seja essa ação da Polícia no Complexo do Alemão, é a bandeira. Antes, o BOPE invadia, ocupava e hasteava a sua bandeira. 


Desta vez, primeiro subiu a bandeira do Brasil, depois a do Estado, que estavam ausentes daquele região talvez desde sempre.


Tomara que não saiam mais. E que seja implantado um PAC que beneficie a comunidade e não apenas os políticos em busca de votos. 

26 de nov. de 2010

Fatos e boatos do lugar

Depois que esse caso todo da violência no Rio de Janeiro passar, vamos ter que rever alguns conceitos do jornalismo moderno.

Até que ponto a democratização da informação, com todo mundo postando notícias, fotos e vídeos, faz com essa informação seja de má qualidade? O que estamos vendo no Rio, sem deixar de lado todo o problema que realmente existe, é um festival de boatos nunca antes visto na história deste país.

Carros incendiados que nunca existiram, aos montes. Um amigo de amigo que voltou de ré, que jura que viu, e que não viu, mas garante que sim e outro que banca como a maior verdade do planeta. Pior quando quem banca é um profissional que deveria zelar pela verdade da informação.

A universalização da informação paga seu preço. Histeria coletiva, boatos, inverdades, notícias falsas.

Estamos vivendo a era das imagens ao vivo espetaculares, e, pior, da pressa informativa. E isso faz a qualidade dessa informação ir para o buraco. Mas isso é pra analisar melhor depois que tudo isso passar e para quando o carnaval chegar.

25 de nov. de 2010

Algumas diferenças

Traficantes e terroristas são parecidos. Mas não são iguais. Traficantes e terroristas atacam de forma parecida, mas não da mesma forma. Terroristas tentam ser mais precisos. Atacam pessoas específicas: políticas, polícias, jornalistas, turistas. Às vezes com um tiro na nuca, ou com uma bomba embaixo do carro, ou bombas de maior potência. Tudo para chamar a atenção para uma causa quase sempre sem fundamento.

Traficantes também querem chamar a atenção. E tentam imitar os terroristas. Mas imitam mal. São desorganizados, e, como não sabem o que fazer, atacam a população que mais sofre. Queimam os ônibus que levam a população para o trabalho, queimam os carros de gente simples, que sequer seguro têm e quase sempre é o que resta de seu parco patrimônio.

Mas ambos espalham o terror. E temos que reagir contra isso. Não podemos nos intimidar. Temos que seguir confiando na polícia e sem baixar a cabeça. No fim, vamos ganhar.

E o estatuto do desarmamento? Quem votou a favor do porte de arma, pensa o quê agora?

E quem fuma sua "inocente" maconha e cheira sua "fofa" cocaína? Acha que não tem culpa?

24 de nov. de 2010

A experiência da África do Sul

Danny Jordaan disse que as contas do Comitê Organizador da Copa 2010 estavam sempre abertas para conferência. Igualzinho ao Brasil.

Danny Jordaan disse que todo o lucro do Comitê Organizador de 2010 está sendo investido no futebol de base. Igualzinho ao Brasil.

Danny Jordaan disse que é preciso nivelar as cidades-sede. Trocar experiências e know-how. O Brasil não parece interessado nisso.

Danny Jordaan disse que é preciso ter eventos nas cidades que não receberão jogos para integrá-las à Copa. O Brasil não parece interessado.

Danny Jordaan disse que, quanto mais claras forem feitas as coisas, mais apoio da população a Organização terá. O Brasil, já se sabe...

Danny Jordaan disse que a Africa do Sul ultrapassou "um pouquinho" o orçamento. Mas não disse quanto. O Brasil também não vai dizer.

Danny Jordaan é o CEO da Copa da África 2010. Ricardo Teixeira é o CEO da Copa de 2014.

23 de nov. de 2010

Pontos concorridos

Desde já sou a favor dos pontos corridos. Assim como é hoje o Brasileiro e como deveria ter sido sempre. Claro que também gosto de finais. Mas, para isso, existem as copas. Do Brasil, Libertadores e Sulamericana.

Torneio de pontos corridos traz sempre à tona a questão da entrega dos jogos nas rodadas finais. Acontece. Aqui, lá e em qualquer lugar.

Mas o Brasil sempre dá um jeito de parecer mais polêmico.

Talvez a solução seja deixar alguns clássicos regionais para as três últimas rodadas. A coisa ficaria quente.

Mas o torneio por pontos corridos é, antes de tudo, o torneio da regularidade. O time mais regular vence no final. Nem sempre vence o melhor time, mas vence o mais regular. E isso me parece justo.

A questão das Copas de 2018 e 2022

Durante a Soccerex, que acaba amanhã, deu pra colher algumas opiniões e fazer algumas previsões sobre a eleição para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022 no próximo dia 2 de dezembro.

Vamos começar por 2018.

Portugal-Espanha sequer vieram à Soccerex. Ou estão confiantes demais, ou, depois dos boatos sobre esquema de compra de votos, decidiram desistir da idéia de organizar um Mundial. Havelange, na semana passada, disse que era a candidatura que mais o agradava. Mas a crise econômica que assola os dois países (nem sei dizer qual dos dois está pior) pode ser fator determinante para que a Fifa deixe os dois países sem copa. A Inglaterra é outra que parece ter esquecido da campanha. Bélgica-Holanda é a candidatura mais simpática. Fazem um ótimo trabalho de marketing e tem na curta distância entre as sedes (máximo de 160 kms) um fator positivo.

Amsterdã Arena


A Rússia é a grande incógnita. Não se pode negar a força econômica do país e isso pode ser decisivo. O problema do terrorismo checheno é que pode pesar em contra. Mas não se pode destacar a força política de Vladimir Putin e a chance de a FIFA ampliar um pouco mais seus domínios pelo mundo. A Rússia é um mercado novo, fresco para Blatter ampliar seus domínios.

Agora 2022.

A Copa vai ser nos Estados Unidos. Ponto pacífico. A Coréia está fora do páreo. A tensão de hoje com os nortecoreanos afasta de vez qualquer chance deles, que, além disso, vão ter organizado um mundial "apenas" 20 anos antes. A Austrália é carta fora do baralho, embora me pareça uma opção no mínimo curiosa. E o Catar é um projeto virtual. Não se nega a força econômica do país árabe, que já organiza mundial de Beach Soccer, Interclubes e outros jogos amistosos caça-níqueis (Brasil x Argentina, por exemplo). Os Estados Unidos tem tudo pronto. Se fosse pra fazer 2014 não teriam problema. E Havelange, na palestra que abriu a Soccerex deu a dica: "A Copa de 94 é a que deu mais lucro entre todas até hoje". E a FIFA não vai jogar isso fora.

Enfim, meus votos iriam para Belgica-Holanda e Estados Unidos.

Mas é provável que vençam Russia e Estados Unidos.

18 de nov. de 2010

A hora de parar

O pior que pode acontecer com um jogador de futebol é não saber a hora certa de parar.

Veja o exemplo de Juninho Pernambucano. Aos 38 anos sabe que vai aguentar um pouco mais no mundo árabe, onde a carga de treinos é mais leve, a quantidade de jogos menores e que seu corpo aguenta. Mas perguntado se queria voltar para o Vasco disse que não. Que seria engranar o torcedor e o clube, porque não poderia ser o mesmo de antes. Honestidade é isso aí.

Rivaldo nos idos de 1999 (Foto: MV Pinto)


O mesmo não se pode dizer do amigo de Juninho. Rivaldo anuncia que volta ao Mogi Mirim, clube que preside por e-mail. Voltar pra quê? Aí vão dizer: ah, mas para o torcedor do Mogi vai ser legal. Pode até ser. Mas há bem pouco tempo, o mesmo Rivaldo cavou pra voltar ao Palmeiras.

Sorte da torcida que Felipão brecou. Rivaldo já deve ter uma boa soma guardada, para sustentar os filhos, a esposa, o clube e os negócios. Não precisa voltar para passar vexame no Paulista.

Quem deve a quem

Leio que o Flamengo ainda deve direitos de imagem a Vagner Love e Adriano. Peraí: tem alguma errada nessa história.

Se pedirmos a uma empresa especializada em avaliar o valor do que foi publicado ou divulgado de forma positiva e de forma negativa nessa relação clube e o chamado Império do Amor, são os dois últimos quem devem uma baba de dinheiro ao Flamengo.

Problemas extra-campo que só danificaram a imagem do clube e que tiraram o Flamengo durante longo tempo das páginas esportivas para as páginas policiais. Pois, então, que paguem eles o que estão devendo.

17 de nov. de 2010

A pulga que morde

Quando Douglas entrou no lugar de Ronaldinho, meu amigo Antonio Carlos Duarte, que estava na transmissão da CBN, disse: "Acho que a camisa que deram ao Douglas está pequena". O sujeito mais parecia o Ronaldo.

Mas o certo mesmo é que "La Pulga" Messi pode te morder a qualquer hora da partida.

O time do Brasil não foi mau. Neymar bem, Ronaldinho Gaúcho bem, Robinho na mesma (ou seja, aparece sempre bem na entrevista).

Talvez nos tenha faltado um homem de ponta, no ataque. Sinceramente, não sou fã de Luis Fabiano. Acho que pra jogar ali, na área, o jogador precisa ser algo mais. Nem tão craque, mas decisivo.

A Hora de Votar

Clique aqui e participe da votação. Declaro alguns votos meus. Evaldo José, Marcelo Barreto, Lédio Carmona e André Henning. Que vençam todos.

http://www.midiaesporte.com/p/segunda-fase-do-premio-midia-esporte.html

O ônibus das cores

A prefeitura do Rio resolveu mudar as cores dos ônibus que circulam pela cidade. Fez licitação com as empresas (que, em geral, pertencem aos mesmos donos) para tentar dar um jeito no caos que os ônibus provocam na cidade e tentar uniformizar o aspecto dos mesmos. Nas grandes cidades européias é assim. Só que lá o serviço é municipalizado. E não está nas mãos das máfias.

Na Zona Sul o caos é pelo excesso. Vide Nossa Senhora de Copcabana e rua Jardim Botânico. Na Zona Norte/Oeste pela falta de coletivos que deixa a população à merce de latas-velhas lotadas.

Mas a uniformidade das cores esbarra em alguns poréns que, como usuário, gostaria de destacar.

Atualmente, de longe, você distingue se o ônibus que vem é o que você quer ou não. E faz sinal logo, porque quase sempre eles passam apressados e não param (quando tem velhinho no ponto ou estudante, aí mesmo é que os motoristas aceleram). Com todos da mesma cor, corremos o risco de ficarmos mais tempo no ponto.

Hoje se, por exemplo, vêm na mesma reta quatro ônibus amarelos, fica dificil saber se é o que você quer. Por exemplo: se vai pela Praia, pelo Santa Bárbara ou pela Senador Vergueiro. Isso porque os números, mesmo de dia e de perto são ilegíveis. Convém que a Prefeitura peça, de joelhos, claro, para não melindrar as empresas, que a numeração passe a ser por lâmpadas de led, que facilitariam a identificação à distância (como em alguns já acontece).

Outra curiosidade é que a uniformidade de cor foi adotada primeiro pelas empresas que têm os ônibus mais velhos (Amigos Unidos, por exemplo). Assim fica mais fácil disfarçar os cacarecos que eles mandam pras ruas.

E tudo isso passa por: motoristas mais educados e sem celular na orelha, trocadores que não fumem dentro do ônibus (mesmo com a mã pra fora, incomoda, viu), e passageiros mais conscientes de que é preciso deixar o ônibus limpo e que não, não quero ouvir o mesmo funk que você tem no celular. Prefiro outra música.

Poderíamos até ter uma campanha: "Doe um fone de ouvido a um funkeiro que anda de ônibus". Que tal?

O que vale mesmo é que, até agora, não vi nenhuma diminuição da frota que passa pela Zona Sul. Pelo contrário. O trânsito continua o mesmo caos. Vamos dar tempo ao tempo.

16 de nov. de 2010

Chama a Polícia

Se são tantas as dúvidas de jornalistas, dirigentes, técnicos, jogadores e torcedores sobre a lisura da arbitragem no Campeonato Brasileiro, a única coisa que nos resta é pedir à Polícia Federal que entre no caso.

Ora, a PF já prendeu até governador de estado. Porque não prenderia um árbitro? Aliás, já prendeu. E que tal meter na cadeira um cartola mal intencionado, um jornalista corrupto, um jogador que faça corpo mole? É só começar a investigar, pedir autorização à justiça, fazer uma dúzia e meia de escutas e revelar se existe ou não "algo de podre no reino da Dinamarca".

Parece simples. E é.

O gordo na marca do pênalti

Que Ronaldo anda roliço e se cair no chão é capaz de rolar, ninguém mais duvida. Mas o sujeito tem um quê de talento que faz diferença na hora certa. Até mesmo na hora de sofrer pênaltis. Algo que me intriga é o fato de os joelhos do "ex"-jogador estarem aguentando tanto tempo. Em tempos mais prósperos de forma física, os joelhos de Ronaldo se mostraram frágeis, vacilantes.

Mas pelo menos, da marca do pênalti, ele continua mortal. Tem gente que, na mesma forma (de melancia), está na marca do pênalti e já já vai ser chutado pra fora.

15 de nov. de 2010

A segunda vez de Muricy

Se o Fluminense perder o título deste ano, coisa que tem boas chances de não acontecer, seria a segunda vez que Muricy Ramalho perderia um título na reta final para o Corinthians. Na primeira, nada foi comprovado, mas todo mundo sabe o que aconteceu pelos escândalos da arbitragem daquele ano. Desta vez, pode até ter tido algum tipo de conspiração a favor deste ou daquele. Mas acusar de roubo descarado a favor do Corinthinas é  demais. 
Todo mundo foi prejudicado e beneficiado este ano. Como dizem os espanhóis "las hóstias se repartem em partes iguales", ou seja, é porrada pra todo mundo, e de forma igual. 
E Muricy deixou claro que, se perder, vai ser porque fez menos pontos que o vencedor. Não chora, não reclama. Só pede lisura até o fim. Até mesmo dos seus adversários, que poderiam tender a prejudicar o seu principal rival, o Corinthians. Assim é que deve ser. 

O outro lado da quadra

Pena a derrota da seleção feminina contra a Rússia. Pena pelo empenho das jogadores e pelo trabalho de José Roberto Guimarães à frente da equipe. Um trabalho, é bom lembrar, começou com o ouro olímpico do treinador em Barcelona nos Jogos Olímpicos de 92 com a equipe masculina.

Mas não dá pra ficar com raiva da Rússia e muito menos da gigante Gamova. A mesma sensação de impotência têm as outras seleções quando enfrentam o time de Bernardinho. Igual. Seleções já conseguiram superar a de Bernardinho algumas vezes. Nossas meninas também já venceram a Rússia.

Assim é o esporte. Será que o mundo não olha com certa dose de inveja os títulos da seleção masculina? Claro que sim. Da mesma forma que olhamos as russas. Uma hora isso muda. O importante é não mudar o rumo. Seguir trabalhando forte. Um dia a bola cai do outro lado da quadra.

12 de nov. de 2010

Estádio e CT para desviar a atenção

Cheira mal essa história do estádio do Flamengo em Caxias. Zito chama Patrícia Amorim e faz foto em frente a um cartaz em que está vestido com uma camisa do Flamengo (antiga), e em que liga os seis títulos brasileiros do Fla à sua história (Zito, um Vencedor). Hum...
Além de tudo o terreno oferecido é da Marinha do Brasil.
Parece-me uma jogada política para aparecer e angariar votos daqui a dois anos.
Patrícia Amorim não é inocente nessa história. É política também e sabe o que foi fazer lá.
Só não dá pra enganar a torcida do Flamengo com terrenos que não pertencem aos envolvidos e sucesso da campanha dos tijolinhos e tentar desviar o foco para duas coisas que o futebol, é certo, precisa com urgência (um estádio e um centro de treinamentos), na hora que o rebaixamento assombra a Gávea. Estamos de olho.

11 de nov. de 2010

Grupos babas na Argentina 2011

Grupo A: Argentina, Colômbia, Japão e Bolívia. Colômbia e Bolívia são as babas. Japão perde de pouco.
Grupo B: Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela. Brasil joga futebol. Paraguai perde de pouco. Os outros dois? Melhor ir à Tourada.
Grupo C: Uruguai, Chile, México e Peru. Peru é a baba. Os outros podem até dar caldo.
Que a competição chegue logo nas semifinais.

Copa América diferente em 2011

Acho que é a primeira vez em muitos anos que se dá atenção ao sorteio da Copa América. Talvez porque se vá disputar na Argentina. Em outro anos, não me lembro de ninguém acompanhando ao vivo o sorteio da competição. O legal é que a Argentina não vence o torneio há nove edições, vai jogar em casa e o Brasil anda fazendo dos hermanos gato e sapato nos últimos anos. Seja em eliminatórias, Copa América, amistoso ou bola de gude. O clima vai estar "más que caliente".
Mas que vai ser uma Copa América especial em 2011, isso vai! Estréia em competição oficial de Mano Menezes, Argentina mordida, Copa do Mundo no Brasil três anos depois, Copa América no Brasil em seguida (2015). Os ingredientes para uma "parrillada de las buenas" estão servidos.
Há um porém. Os estádios argentinos ainda não estão prontos. Mas sobre isso, não podemos dizer nada. Os nossos também não estão.
Os grupos? Isso não importa muito.

O problema das motos

Nunca fui fã declarado de motos e, como em tudo, generalizar é o problema. Mas, para conter certo tipo de violência é preciso cortar o mal pela raiz. Talvez uma solução para evitar certos crimes no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, seja proibir carona em motos. Com isso, evitaríamos uma série de roubos, e os recentes episódios de carros queimados por motoqueiros. Ou seja, os problemas não são das motos. Mas dos que dirigem as motos e dos seus caronas. Ah, mas e quem tem moto, é do bem e usa a moto para transportar a mulher para o trabalho, ou o filho para a escola (de capacete, sempre)? Ora, vão ter que se adaptar. Infelizmente, é o preço dos tempos atuais.

10 de nov. de 2010

Ainda é cedo, mas...

Ainda é muito cedo, mas é fato que o projeto do Miami Heat com James, Bosh e Wade não decola. Ao contrário, os Cavs parecem cada vez mais um time, sem ter que jogar pra um homem específico. Anderson Varejão já fez 23 pontos num jogo esse ano e tem média de pontos superior a 10. Mo Willians, J.J.Hickson, Daniel Gibson começam a se destacar. Claro que a temporada está só começando, mas a profecia de Dan Gilbert, dono dos Cavs, pode se concretizar. A meias, claro. Dan disse que os Cavs seriam campeões antes de King James no Miami. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Acho difícil os Cavs ganharem o título, mas o Miami vai ter que cortar dobrado pra chegar na final da Conferência. Quiçá na final da NBA.

Faltou pontaria

Flamengo e Vasco este ano penaram com seus ataques. O do Vasco quase não existiu. E o do Flamengo só existiu enquanto Adriano e Vagner Love estiveram em ação. Depois, foi uma lástima. Tanto que Zé Roberto e Carlos Alberto tiveram que jogar improvisado quase que o ano inteiro. O Flamengo contratou gente a peso de ouro e nada adiantou. Foi falta de sorte? Talvez. Mas foi mesmo falta de planejamento. De Marcos Bráz, de Zico, de Rodrigo Caetano. Os dois principais times do Rio ficaram à míngua este ano. É hora de pensar em 2011. Planejar, gerir, pensar. Zico assumiu e foi pra Disney antes de, efetivamente, tomar as rédeas do clube. Deu no que deu. Roberto, na hora crucial de começar a pensar 2011, também foi pros Estados Unidos (Miami, Las Vegas, Nova York, ninguém foi capaz de dizer ao certo o destino do mandatário vascaíno), e pode cair no mesmo erro do Galo.

Última chance

O Botafogo tem esta noite sua última e verdadeira chance de tentar algo neste Brasileiro. O time de Joel Santana fracassou em Florianópolis no último domingo e hoje não pode vacilar. A diferença para o Fluminense é de cinco pontos e não acredito mais em título. Mas a vaga da Libertadores está nas mãos do time. Um time que no Castelão não pode ser covarde como foi contra o Avaí. O elenco é limitado? É. Tem desfalques? Tem. Mas não chegou ao quarto lugar por acaso. E hoje Joel tem que mostrar coragem e mandar esse time atacar. O Ceará só é bicho papão para que não tem ambição. Quem sonha com ter êxito no fim do ano e os cofres mais cheios em 2011 não pode mais vacilar.