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4 de mar. de 2011

Trabalhar no carnaval

Assim que vim morar no Rio, pelos idos de 97, para trabalhar no LANCE!, acabei por ser escalado para trabalhar no carnaval. A primeira reação foi a de ficar chateado. Ora, ninguém gosta muito de trabalhar no carnaval. Mas o amigo Cesar Seabra, na época editor-chefe do L! teve a fórmula mágica para fazer com que os dias passassem rápido.

Primeiro foi fazer o jornal fechar cedo no sábado. Isso para nós era fácil. Rotina. Fechado o jornal às duas da tarde, partimos todos para a Marius, no Leme. Foi um festival de carnes, carnes, cervejas, cervejas, carnes, cervejas e ressaca no dia seguinte.

Domingo foi dia de fechar cedo também. Todo mundo pra Ipanema pra curtir o Simpatia é Quase Amor. Chopinho, bloco light. Afinal, segunda-feira era dia de trabalho.

Segunda-feira foi dia de editar e fechar o material que a equipe que estava escalada para a Sapucaí. Resultado: jornal fechou cedo e fomos curtir um cineminha no Largo do Machado e depois um chopinho básico.

Na terça-feira, repetimos a história da segunda no jornal. Edição fechada cedo, chopinho entre amigos e...fim do carnaval.

Quarta-feira de Cinzas foi dia de voltar ao normal. Depois disso, me acostumei a trabalhar no carnaval. mas este ano, entro de férias no domingo de Carnaval. Confesso que era tudo o que não queria. Mas afinal, Deus sabe o que faz.

1 de mar. de 2011

O fim do campeonato

O Campeonato Estadual do Rio acabou no último domingo com o Flamengo campeão. O Boavista foi o último pequeno a dar surpresa este ano. Na Taça Rio vamos ter os quatro grandes na semifinal e, ou Flamengo campeão direto como o Botafogo em 2010, ou uma decisão contra um dos outros três: Vasco (minha aposta), Fluminense e Botafogo.

O pequeno para dar trabalho nesse campeonato de péssima qualidade técnica, só mesmo na Taça Guanabara, enquanto os grandes não embalam. Mas já estamos em março. Foi-se o primeiro turno e praticamente acabou a primeira fase da Copa do Brasil e a Libertadores vai pela metade da primeira fase. Não tem mais essa de má forma física, de falta de entrosamento.

A partir de agora é que vamos ver, de verdade, como nossos times pequenos são ruins, poucos bons jogadores e pouca coisa a se salvar. E o pior, é que a Péssima Federação do Estado do Rio, não faz nada, absolumente nada, para que ano que vem seja diferente. A Fferj está pensando é nas férias.