Twitter

29 de nov. de 2010

A alegria de voar

Vejam a alegria dos torcedores do Fluminense no último voo da TAM de ontem à noite.
No meio do caos que é a aviação civil brasileira, até que eles tinham motivo para comemorar algo.

Foto de João Carlos de Lima

28 de nov. de 2010

A bandeira marca a diferença

A grande diferença desta ocupação, invasão, retomada de território, ou o que seja essa ação da Polícia no Complexo do Alemão, é a bandeira. Antes, o BOPE invadia, ocupava e hasteava a sua bandeira. 


Desta vez, primeiro subiu a bandeira do Brasil, depois a do Estado, que estavam ausentes daquele região talvez desde sempre.


Tomara que não saiam mais. E que seja implantado um PAC que beneficie a comunidade e não apenas os políticos em busca de votos. 

26 de nov. de 2010

Fatos e boatos do lugar

Depois que esse caso todo da violência no Rio de Janeiro passar, vamos ter que rever alguns conceitos do jornalismo moderno.

Até que ponto a democratização da informação, com todo mundo postando notícias, fotos e vídeos, faz com essa informação seja de má qualidade? O que estamos vendo no Rio, sem deixar de lado todo o problema que realmente existe, é um festival de boatos nunca antes visto na história deste país.

Carros incendiados que nunca existiram, aos montes. Um amigo de amigo que voltou de ré, que jura que viu, e que não viu, mas garante que sim e outro que banca como a maior verdade do planeta. Pior quando quem banca é um profissional que deveria zelar pela verdade da informação.

A universalização da informação paga seu preço. Histeria coletiva, boatos, inverdades, notícias falsas.

Estamos vivendo a era das imagens ao vivo espetaculares, e, pior, da pressa informativa. E isso faz a qualidade dessa informação ir para o buraco. Mas isso é pra analisar melhor depois que tudo isso passar e para quando o carnaval chegar.

25 de nov. de 2010

Algumas diferenças

Traficantes e terroristas são parecidos. Mas não são iguais. Traficantes e terroristas atacam de forma parecida, mas não da mesma forma. Terroristas tentam ser mais precisos. Atacam pessoas específicas: políticas, polícias, jornalistas, turistas. Às vezes com um tiro na nuca, ou com uma bomba embaixo do carro, ou bombas de maior potência. Tudo para chamar a atenção para uma causa quase sempre sem fundamento.

Traficantes também querem chamar a atenção. E tentam imitar os terroristas. Mas imitam mal. São desorganizados, e, como não sabem o que fazer, atacam a população que mais sofre. Queimam os ônibus que levam a população para o trabalho, queimam os carros de gente simples, que sequer seguro têm e quase sempre é o que resta de seu parco patrimônio.

Mas ambos espalham o terror. E temos que reagir contra isso. Não podemos nos intimidar. Temos que seguir confiando na polícia e sem baixar a cabeça. No fim, vamos ganhar.

E o estatuto do desarmamento? Quem votou a favor do porte de arma, pensa o quê agora?

E quem fuma sua "inocente" maconha e cheira sua "fofa" cocaína? Acha que não tem culpa?

24 de nov. de 2010

A experiência da África do Sul

Danny Jordaan disse que as contas do Comitê Organizador da Copa 2010 estavam sempre abertas para conferência. Igualzinho ao Brasil.

Danny Jordaan disse que todo o lucro do Comitê Organizador de 2010 está sendo investido no futebol de base. Igualzinho ao Brasil.

Danny Jordaan disse que é preciso nivelar as cidades-sede. Trocar experiências e know-how. O Brasil não parece interessado nisso.

Danny Jordaan disse que é preciso ter eventos nas cidades que não receberão jogos para integrá-las à Copa. O Brasil não parece interessado.

Danny Jordaan disse que, quanto mais claras forem feitas as coisas, mais apoio da população a Organização terá. O Brasil, já se sabe...

Danny Jordaan disse que a Africa do Sul ultrapassou "um pouquinho" o orçamento. Mas não disse quanto. O Brasil também não vai dizer.

Danny Jordaan é o CEO da Copa da África 2010. Ricardo Teixeira é o CEO da Copa de 2014.

23 de nov. de 2010

Pontos concorridos

Desde já sou a favor dos pontos corridos. Assim como é hoje o Brasileiro e como deveria ter sido sempre. Claro que também gosto de finais. Mas, para isso, existem as copas. Do Brasil, Libertadores e Sulamericana.

Torneio de pontos corridos traz sempre à tona a questão da entrega dos jogos nas rodadas finais. Acontece. Aqui, lá e em qualquer lugar.

Mas o Brasil sempre dá um jeito de parecer mais polêmico.

Talvez a solução seja deixar alguns clássicos regionais para as três últimas rodadas. A coisa ficaria quente.

Mas o torneio por pontos corridos é, antes de tudo, o torneio da regularidade. O time mais regular vence no final. Nem sempre vence o melhor time, mas vence o mais regular. E isso me parece justo.

A questão das Copas de 2018 e 2022

Durante a Soccerex, que acaba amanhã, deu pra colher algumas opiniões e fazer algumas previsões sobre a eleição para escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022 no próximo dia 2 de dezembro.

Vamos começar por 2018.

Portugal-Espanha sequer vieram à Soccerex. Ou estão confiantes demais, ou, depois dos boatos sobre esquema de compra de votos, decidiram desistir da idéia de organizar um Mundial. Havelange, na semana passada, disse que era a candidatura que mais o agradava. Mas a crise econômica que assola os dois países (nem sei dizer qual dos dois está pior) pode ser fator determinante para que a Fifa deixe os dois países sem copa. A Inglaterra é outra que parece ter esquecido da campanha. Bélgica-Holanda é a candidatura mais simpática. Fazem um ótimo trabalho de marketing e tem na curta distância entre as sedes (máximo de 160 kms) um fator positivo.

Amsterdã Arena


A Rússia é a grande incógnita. Não se pode negar a força econômica do país e isso pode ser decisivo. O problema do terrorismo checheno é que pode pesar em contra. Mas não se pode destacar a força política de Vladimir Putin e a chance de a FIFA ampliar um pouco mais seus domínios pelo mundo. A Rússia é um mercado novo, fresco para Blatter ampliar seus domínios.

Agora 2022.

A Copa vai ser nos Estados Unidos. Ponto pacífico. A Coréia está fora do páreo. A tensão de hoje com os nortecoreanos afasta de vez qualquer chance deles, que, além disso, vão ter organizado um mundial "apenas" 20 anos antes. A Austrália é carta fora do baralho, embora me pareça uma opção no mínimo curiosa. E o Catar é um projeto virtual. Não se nega a força econômica do país árabe, que já organiza mundial de Beach Soccer, Interclubes e outros jogos amistosos caça-níqueis (Brasil x Argentina, por exemplo). Os Estados Unidos tem tudo pronto. Se fosse pra fazer 2014 não teriam problema. E Havelange, na palestra que abriu a Soccerex deu a dica: "A Copa de 94 é a que deu mais lucro entre todas até hoje". E a FIFA não vai jogar isso fora.

Enfim, meus votos iriam para Belgica-Holanda e Estados Unidos.

Mas é provável que vençam Russia e Estados Unidos.

18 de nov. de 2010

A hora de parar

O pior que pode acontecer com um jogador de futebol é não saber a hora certa de parar.

Veja o exemplo de Juninho Pernambucano. Aos 38 anos sabe que vai aguentar um pouco mais no mundo árabe, onde a carga de treinos é mais leve, a quantidade de jogos menores e que seu corpo aguenta. Mas perguntado se queria voltar para o Vasco disse que não. Que seria engranar o torcedor e o clube, porque não poderia ser o mesmo de antes. Honestidade é isso aí.

Rivaldo nos idos de 1999 (Foto: MV Pinto)


O mesmo não se pode dizer do amigo de Juninho. Rivaldo anuncia que volta ao Mogi Mirim, clube que preside por e-mail. Voltar pra quê? Aí vão dizer: ah, mas para o torcedor do Mogi vai ser legal. Pode até ser. Mas há bem pouco tempo, o mesmo Rivaldo cavou pra voltar ao Palmeiras.

Sorte da torcida que Felipão brecou. Rivaldo já deve ter uma boa soma guardada, para sustentar os filhos, a esposa, o clube e os negócios. Não precisa voltar para passar vexame no Paulista.

Quem deve a quem

Leio que o Flamengo ainda deve direitos de imagem a Vagner Love e Adriano. Peraí: tem alguma errada nessa história.

Se pedirmos a uma empresa especializada em avaliar o valor do que foi publicado ou divulgado de forma positiva e de forma negativa nessa relação clube e o chamado Império do Amor, são os dois últimos quem devem uma baba de dinheiro ao Flamengo.

Problemas extra-campo que só danificaram a imagem do clube e que tiraram o Flamengo durante longo tempo das páginas esportivas para as páginas policiais. Pois, então, que paguem eles o que estão devendo.

17 de nov. de 2010

A pulga que morde

Quando Douglas entrou no lugar de Ronaldinho, meu amigo Antonio Carlos Duarte, que estava na transmissão da CBN, disse: "Acho que a camisa que deram ao Douglas está pequena". O sujeito mais parecia o Ronaldo.

Mas o certo mesmo é que "La Pulga" Messi pode te morder a qualquer hora da partida.

O time do Brasil não foi mau. Neymar bem, Ronaldinho Gaúcho bem, Robinho na mesma (ou seja, aparece sempre bem na entrevista).

Talvez nos tenha faltado um homem de ponta, no ataque. Sinceramente, não sou fã de Luis Fabiano. Acho que pra jogar ali, na área, o jogador precisa ser algo mais. Nem tão craque, mas decisivo.

A Hora de Votar

Clique aqui e participe da votação. Declaro alguns votos meus. Evaldo José, Marcelo Barreto, Lédio Carmona e André Henning. Que vençam todos.

http://www.midiaesporte.com/p/segunda-fase-do-premio-midia-esporte.html

O ônibus das cores

A prefeitura do Rio resolveu mudar as cores dos ônibus que circulam pela cidade. Fez licitação com as empresas (que, em geral, pertencem aos mesmos donos) para tentar dar um jeito no caos que os ônibus provocam na cidade e tentar uniformizar o aspecto dos mesmos. Nas grandes cidades européias é assim. Só que lá o serviço é municipalizado. E não está nas mãos das máfias.

Na Zona Sul o caos é pelo excesso. Vide Nossa Senhora de Copcabana e rua Jardim Botânico. Na Zona Norte/Oeste pela falta de coletivos que deixa a população à merce de latas-velhas lotadas.

Mas a uniformidade das cores esbarra em alguns poréns que, como usuário, gostaria de destacar.

Atualmente, de longe, você distingue se o ônibus que vem é o que você quer ou não. E faz sinal logo, porque quase sempre eles passam apressados e não param (quando tem velhinho no ponto ou estudante, aí mesmo é que os motoristas aceleram). Com todos da mesma cor, corremos o risco de ficarmos mais tempo no ponto.

Hoje se, por exemplo, vêm na mesma reta quatro ônibus amarelos, fica dificil saber se é o que você quer. Por exemplo: se vai pela Praia, pelo Santa Bárbara ou pela Senador Vergueiro. Isso porque os números, mesmo de dia e de perto são ilegíveis. Convém que a Prefeitura peça, de joelhos, claro, para não melindrar as empresas, que a numeração passe a ser por lâmpadas de led, que facilitariam a identificação à distância (como em alguns já acontece).

Outra curiosidade é que a uniformidade de cor foi adotada primeiro pelas empresas que têm os ônibus mais velhos (Amigos Unidos, por exemplo). Assim fica mais fácil disfarçar os cacarecos que eles mandam pras ruas.

E tudo isso passa por: motoristas mais educados e sem celular na orelha, trocadores que não fumem dentro do ônibus (mesmo com a mã pra fora, incomoda, viu), e passageiros mais conscientes de que é preciso deixar o ônibus limpo e que não, não quero ouvir o mesmo funk que você tem no celular. Prefiro outra música.

Poderíamos até ter uma campanha: "Doe um fone de ouvido a um funkeiro que anda de ônibus". Que tal?

O que vale mesmo é que, até agora, não vi nenhuma diminuição da frota que passa pela Zona Sul. Pelo contrário. O trânsito continua o mesmo caos. Vamos dar tempo ao tempo.

16 de nov. de 2010

Chama a Polícia

Se são tantas as dúvidas de jornalistas, dirigentes, técnicos, jogadores e torcedores sobre a lisura da arbitragem no Campeonato Brasileiro, a única coisa que nos resta é pedir à Polícia Federal que entre no caso.

Ora, a PF já prendeu até governador de estado. Porque não prenderia um árbitro? Aliás, já prendeu. E que tal meter na cadeira um cartola mal intencionado, um jornalista corrupto, um jogador que faça corpo mole? É só começar a investigar, pedir autorização à justiça, fazer uma dúzia e meia de escutas e revelar se existe ou não "algo de podre no reino da Dinamarca".

Parece simples. E é.

O gordo na marca do pênalti

Que Ronaldo anda roliço e se cair no chão é capaz de rolar, ninguém mais duvida. Mas o sujeito tem um quê de talento que faz diferença na hora certa. Até mesmo na hora de sofrer pênaltis. Algo que me intriga é o fato de os joelhos do "ex"-jogador estarem aguentando tanto tempo. Em tempos mais prósperos de forma física, os joelhos de Ronaldo se mostraram frágeis, vacilantes.

Mas pelo menos, da marca do pênalti, ele continua mortal. Tem gente que, na mesma forma (de melancia), está na marca do pênalti e já já vai ser chutado pra fora.

15 de nov. de 2010

A segunda vez de Muricy

Se o Fluminense perder o título deste ano, coisa que tem boas chances de não acontecer, seria a segunda vez que Muricy Ramalho perderia um título na reta final para o Corinthians. Na primeira, nada foi comprovado, mas todo mundo sabe o que aconteceu pelos escândalos da arbitragem daquele ano. Desta vez, pode até ter tido algum tipo de conspiração a favor deste ou daquele. Mas acusar de roubo descarado a favor do Corinthinas é  demais. 
Todo mundo foi prejudicado e beneficiado este ano. Como dizem os espanhóis "las hóstias se repartem em partes iguales", ou seja, é porrada pra todo mundo, e de forma igual. 
E Muricy deixou claro que, se perder, vai ser porque fez menos pontos que o vencedor. Não chora, não reclama. Só pede lisura até o fim. Até mesmo dos seus adversários, que poderiam tender a prejudicar o seu principal rival, o Corinthians. Assim é que deve ser. 

O outro lado da quadra

Pena a derrota da seleção feminina contra a Rússia. Pena pelo empenho das jogadores e pelo trabalho de José Roberto Guimarães à frente da equipe. Um trabalho, é bom lembrar, começou com o ouro olímpico do treinador em Barcelona nos Jogos Olímpicos de 92 com a equipe masculina.

Mas não dá pra ficar com raiva da Rússia e muito menos da gigante Gamova. A mesma sensação de impotência têm as outras seleções quando enfrentam o time de Bernardinho. Igual. Seleções já conseguiram superar a de Bernardinho algumas vezes. Nossas meninas também já venceram a Rússia.

Assim é o esporte. Será que o mundo não olha com certa dose de inveja os títulos da seleção masculina? Claro que sim. Da mesma forma que olhamos as russas. Uma hora isso muda. O importante é não mudar o rumo. Seguir trabalhando forte. Um dia a bola cai do outro lado da quadra.

12 de nov. de 2010

Estádio e CT para desviar a atenção

Cheira mal essa história do estádio do Flamengo em Caxias. Zito chama Patrícia Amorim e faz foto em frente a um cartaz em que está vestido com uma camisa do Flamengo (antiga), e em que liga os seis títulos brasileiros do Fla à sua história (Zito, um Vencedor). Hum...
Além de tudo o terreno oferecido é da Marinha do Brasil.
Parece-me uma jogada política para aparecer e angariar votos daqui a dois anos.
Patrícia Amorim não é inocente nessa história. É política também e sabe o que foi fazer lá.
Só não dá pra enganar a torcida do Flamengo com terrenos que não pertencem aos envolvidos e sucesso da campanha dos tijolinhos e tentar desviar o foco para duas coisas que o futebol, é certo, precisa com urgência (um estádio e um centro de treinamentos), na hora que o rebaixamento assombra a Gávea. Estamos de olho.

11 de nov. de 2010

Grupos babas na Argentina 2011

Grupo A: Argentina, Colômbia, Japão e Bolívia. Colômbia e Bolívia são as babas. Japão perde de pouco.
Grupo B: Brasil, Paraguai, Equador e Venezuela. Brasil joga futebol. Paraguai perde de pouco. Os outros dois? Melhor ir à Tourada.
Grupo C: Uruguai, Chile, México e Peru. Peru é a baba. Os outros podem até dar caldo.
Que a competição chegue logo nas semifinais.

Copa América diferente em 2011

Acho que é a primeira vez em muitos anos que se dá atenção ao sorteio da Copa América. Talvez porque se vá disputar na Argentina. Em outro anos, não me lembro de ninguém acompanhando ao vivo o sorteio da competição. O legal é que a Argentina não vence o torneio há nove edições, vai jogar em casa e o Brasil anda fazendo dos hermanos gato e sapato nos últimos anos. Seja em eliminatórias, Copa América, amistoso ou bola de gude. O clima vai estar "más que caliente".
Mas que vai ser uma Copa América especial em 2011, isso vai! Estréia em competição oficial de Mano Menezes, Argentina mordida, Copa do Mundo no Brasil três anos depois, Copa América no Brasil em seguida (2015). Os ingredientes para uma "parrillada de las buenas" estão servidos.
Há um porém. Os estádios argentinos ainda não estão prontos. Mas sobre isso, não podemos dizer nada. Os nossos também não estão.
Os grupos? Isso não importa muito.

O problema das motos

Nunca fui fã declarado de motos e, como em tudo, generalizar é o problema. Mas, para conter certo tipo de violência é preciso cortar o mal pela raiz. Talvez uma solução para evitar certos crimes no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, seja proibir carona em motos. Com isso, evitaríamos uma série de roubos, e os recentes episódios de carros queimados por motoqueiros. Ou seja, os problemas não são das motos. Mas dos que dirigem as motos e dos seus caronas. Ah, mas e quem tem moto, é do bem e usa a moto para transportar a mulher para o trabalho, ou o filho para a escola (de capacete, sempre)? Ora, vão ter que se adaptar. Infelizmente, é o preço dos tempos atuais.

10 de nov. de 2010

Ainda é cedo, mas...

Ainda é muito cedo, mas é fato que o projeto do Miami Heat com James, Bosh e Wade não decola. Ao contrário, os Cavs parecem cada vez mais um time, sem ter que jogar pra um homem específico. Anderson Varejão já fez 23 pontos num jogo esse ano e tem média de pontos superior a 10. Mo Willians, J.J.Hickson, Daniel Gibson começam a se destacar. Claro que a temporada está só começando, mas a profecia de Dan Gilbert, dono dos Cavs, pode se concretizar. A meias, claro. Dan disse que os Cavs seriam campeões antes de King James no Miami. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Acho difícil os Cavs ganharem o título, mas o Miami vai ter que cortar dobrado pra chegar na final da Conferência. Quiçá na final da NBA.

Faltou pontaria

Flamengo e Vasco este ano penaram com seus ataques. O do Vasco quase não existiu. E o do Flamengo só existiu enquanto Adriano e Vagner Love estiveram em ação. Depois, foi uma lástima. Tanto que Zé Roberto e Carlos Alberto tiveram que jogar improvisado quase que o ano inteiro. O Flamengo contratou gente a peso de ouro e nada adiantou. Foi falta de sorte? Talvez. Mas foi mesmo falta de planejamento. De Marcos Bráz, de Zico, de Rodrigo Caetano. Os dois principais times do Rio ficaram à míngua este ano. É hora de pensar em 2011. Planejar, gerir, pensar. Zico assumiu e foi pra Disney antes de, efetivamente, tomar as rédeas do clube. Deu no que deu. Roberto, na hora crucial de começar a pensar 2011, também foi pros Estados Unidos (Miami, Las Vegas, Nova York, ninguém foi capaz de dizer ao certo o destino do mandatário vascaíno), e pode cair no mesmo erro do Galo.

Última chance

O Botafogo tem esta noite sua última e verdadeira chance de tentar algo neste Brasileiro. O time de Joel Santana fracassou em Florianópolis no último domingo e hoje não pode vacilar. A diferença para o Fluminense é de cinco pontos e não acredito mais em título. Mas a vaga da Libertadores está nas mãos do time. Um time que no Castelão não pode ser covarde como foi contra o Avaí. O elenco é limitado? É. Tem desfalques? Tem. Mas não chegou ao quarto lugar por acaso. E hoje Joel tem que mostrar coragem e mandar esse time atacar. O Ceará só é bicho papão para que não tem ambição. Quem sonha com ter êxito no fim do ano e os cofres mais cheios em 2011 não pode mais vacilar.