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18 de nov. de 2010

A hora de parar

O pior que pode acontecer com um jogador de futebol é não saber a hora certa de parar.

Veja o exemplo de Juninho Pernambucano. Aos 38 anos sabe que vai aguentar um pouco mais no mundo árabe, onde a carga de treinos é mais leve, a quantidade de jogos menores e que seu corpo aguenta. Mas perguntado se queria voltar para o Vasco disse que não. Que seria engranar o torcedor e o clube, porque não poderia ser o mesmo de antes. Honestidade é isso aí.

Rivaldo nos idos de 1999 (Foto: MV Pinto)


O mesmo não se pode dizer do amigo de Juninho. Rivaldo anuncia que volta ao Mogi Mirim, clube que preside por e-mail. Voltar pra quê? Aí vão dizer: ah, mas para o torcedor do Mogi vai ser legal. Pode até ser. Mas há bem pouco tempo, o mesmo Rivaldo cavou pra voltar ao Palmeiras.

Sorte da torcida que Felipão brecou. Rivaldo já deve ter uma boa soma guardada, para sustentar os filhos, a esposa, o clube e os negócios. Não precisa voltar para passar vexame no Paulista.

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