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30 de dez. de 2011

Pitacos sobre os sambas 2012

Depois de quase um mês ouvindo os sambas enredo do carnaval do Rio de 2012 vamos aos pitacos.

Gostei e muito dos sambas da Portela, Salgueiro e Mangueira. O da Portela, sobre a Bahia, é diferente, animado, como há tempos não vemos pela Sapucaí. Salgueiro, sobre cordel, vem ali, coladinho, no meu gosto. O da Mangueira, sobre o Cacique de Ramos, logo em seguida. Mas todos são bem legais. Só não gosto desse monte de gente na gravação (três cantores no Salgueiro e até sete na Magueira). Polui e dificulta a compreensão da letra sem o encarte na mão.

Um pouco mais abaixo temos o bom samba da São Clemente (estou curioso para ver o desfile sobre os musicais; ótimo enredo) e da Unidos da Tijuca, sobre Luiz Gonzaga.

Bons sambas, mas de difícil compreensão são os da Beija-Flor (que refrão é esse, gente??) e da Vila Isabel (que só tem refrão e nada mais). A Beija-Flor homanegeia São Luis do Maranhão (depois do Amapá, do Sarney, de Brasília do Arruda, agora outra vez um estado do Sarney, hem Anísio??) e vai tentar ganhar na emoção da homenagem ao Joãosinho Trinta. A Vila Isabel vem com a lua de Luanda (de novo???), mas não me empolga.

Os demais ficam na média dos últimos anos, ou seja, fracos. A Imperatriz vem com Jorge Amado, enredo que já foi tentado sem sucesso pelo Império Serrano na década de 90. Teremos dois pintores (Portinari na Mocidade e Romerto Brito na Renascer), um Iogurte (?????) na Porto da Pedra, com Wander Pires insistindo em fazer do "especial" um especiauuuu, o que me irrita profundamente.

União da Ilha, com Londres em ano de jogos olímpicos me parece oportunista e sem graça misturando chá com cachaça. E pra terminar, acho que a Grande Rio quer fazer um desabafo sobre o incêndio que prejudicou a escola em 2011 e perdeu a chance de fazer algo diferente.

Pode ser que ouvindo mais os sambas, eu mude de opinião. Mas por enquanto, é isso.

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