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15 de jul. de 2013

Os piões atacam e Cabral espera para o golpe

Os manifestantes estão pedindo a saída de Cabral do governo? Pois estão pedindo tudo o que ele mais deseja nesse momento. Engana-se o "protestante" que acha que isso vai em contra do que deseja o governador. Fernando Molica já contou essa história em sua coluna de O Dia e já ouvi a mesma versão de uma ótima fonte de dentro do Governo. Cabral quer renunciar.

E para quê? Primeiro para sumir do mapa por uns tempos. Ele sabe que a situação dele está cada vez mais difícil. E do jeito que as coisas vão, Luiz Fernando Pezão não se elege nem síndico de condomínio. Uma saída de Cabral colocaria Pezão no governo e no ponto de bala para disputar a "reeleição" com toda a máquina trabalhando a seu favor.

E essa máquina precisa mesmo trabalhar antes que chegue alguém e comece e levantar contratos, concessões e licitações dos sete anos de governo Cabral, o que, no momento de ebulição por que passe o país, poderia ser fatal para o futuro imediato do atual governador. Com Pezão cinco anos no governo dá tempo de sobra de maquiar o que de mau já foi feito e deixar Cabral contando com a memória fraca do povo para 2018 ou 2020.

Nesse jogo de xadrez complicado que é o mapa atual de lideranças do Rio de Janeiro, curiosamente os ataques vieram dos piões e não do bispo ou da torre ou do cavalo, como era de se esperar. Cabral vai deixar que se coma sua rainha para tentar um xeque mate, como o Rei, dentro de cinco anos. O problema é que tabuleiro não está mais fixo à mesa como até outro dia. E os mesmos piões que atacam, querem virar o tabuleiro de cabeça pra baixo.

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