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12 de fev. de 2011

Love

Ontem no ônibus, sabe-se lá porquê, me lembrei. Já tivemos em casa uma câmera Love. Alguém lembra?

Chegou na minha casa numa caixinha, pelo correio. Meu pai fez algum mistério: o que seria? Fiquei espantando quando vi uma câmera fotográfica.

Ela me acompanhou durante alguns momentos bem bacanas da minha infância. Primeiro Comunhão; primeira visita ao Cristo Redentor, no Rio; brincadeiras com os amigos de infância; registros familiares "banais", mas hoje cheios de vida e de importância: meus pais, meus irmãos, meu avô João.. Meu primeiro cachorro, o Chips;

Deve ter sido um baita sucesso de marketing pra época. Você encomendava a câmera pelo correio, ela chegava você tirava as fotos que queria e depois mandava revelar pelo correio. Eles te devolviam as fotos reveladas e com dois detalhes interessantes: a foto vinha com duas miniaturas das fotos no mesmo papel (você cortava e dava de recordação para quem quisesse); a segunda: eles te mandavam outra câmera, nova, com mais 24 poses. A única coisa que tínhamos que comprar era o flash. Flash de quatro fotos, que você girava em cima da câmera até acabar.

O problema, e sempre tem um, era quando a câmera dava defeito. A nossa deu. Não tinha conserto. Virou peça do meu cesto de brinquedos, junto a forte-apache, playmobils e mil bugingangas mais. Saudade.

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