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1 de ago. de 2011

A primeira surpresa da Copa

Deu pra começar a sentir o clima da Copa de 2014 no fim de semana. O sorteio das eliminatórias esteve bem organizado, bem estruturado e, fora a bagunça que foi a zona mista para a imprensa, teve uma boa surpresa.

E a surpresa foi a presidente Dilma Roussef. Ao contrário de Jospeh Blatter que, antes de mencionar a presença de Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, ressaltou Havelange (o que era óbvio), Dilma destacou Pelé. Tapa de mão aberta no Ricardo Teixeira. Que teve que sorrir. E ver Teixeira sorrir só em duas situações: ou ganhou alguma causa contra algum jornalista ou levou uma lambada da boa.

No caso, foi a opção número dois.

Não sei se vai ser assim até o fim. Mas diferente de Lula, que aceitou que Teixeira mandasse à vontade em tudo o que se refere a Copa do Mundo, incluindo desfilar pelo Congresso Nacional e pelos Minstérios fazendo lobby a seu bel prazer, a presidente Dilma parece disposta a fazer Teixeira andar na linha. Ele vai ser monitorado o tempo todo. Dilma quer, e tem que, mostrar a Teixeira que quem manda no Brasil é ela. E não ele.

Teixeira sorriu amarelo e deu a entender nesta segunda-feira, no site da CBF, que é Dilma quem manda mesmo. Ou ele anda pisando em ovos com a Presidente, ou está apenas dando corda para puxar mais tarde. O que é perfeitamente possível.

Mas no meio de tanta coisa feia e atrasada, a Copa de 2014 começou com algo positivo.

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