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31 de ago. de 2011

Quem é meu dono?

Até agora a história da transferência do zagueiro do Vasco, Anderson Martins, para o futebol do Catar não passou na minha garganta. Quer dizer que o jogador não queria ir e foi voto vencido? Vencido por quem? Quem, se não ele, votou contra? Quem, além do próprio jogador, pode saber para onde quer ir?

Lembro-me do cantor Juca Chaves que, insatisfeito com as normas impostas pelas gravadores criou sua própria marca, cujo slogan era "A Voz do Dono e o Dono da Voz".

Quer dizer que mesmo nos tempos modernos Anderson Martins não é dono do seu destino? Se não é, é porque é escravo. Ou do clube, ou do empresário ou de um grupo de empresários. E isso não pode ser aceito, assim, como se fosse normal.

Não há dinheiro no mundo que faça alguém mudar de trabalho se ele não quiser. A não ser que seja demitido. Algo que não aconteceu. Anderson Martins não queria ir. Foi obrigado. Vai ganhar dinheiro? Vai. Mas alguém vai ganhar também. E a Polícia Federal, o Banco Central, sei lá qual autoridade, precisam saber o que aconteceu, fiscalizar, tomar conhecimento do assunto.

As autoridades precisam saber o que está acontecendo e me contar, porque até agora sigo sem entender.


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