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5 de out. de 2011

Eu quero a minha...Parte 2

A aventura com a minha bicicleta nova teve hoje mais um capítulo. Foi dia de levá-la na oficina autorizada.

Cheguei lá e fui explicando ao homem que queria saber se a bicicleta tinha jeito. Se não, iria devolvê-la à Track & Bikes. Ele fez cara de quem também duvidava da qualidade do camelinho, mas tentou me animar. Começamos

Expliquei tudo o que tinha acontecido: primeiro, a corrente tinha pulado fora na primeira tentativa de andar. "A corrente saiu na frente ou atrás?", ele quis saber. Na frente. "Para dentro ou para fora?". Para dentro. "Hum...vou apertar aqui", disse ele me mostrando dois parafusinhos que quase não se viam perto do pinhão.

Disse-lhe também que o pedal tinha escapado por volta do quilômetro quatro, na segunda tentativa efetiva de usar a bicicleta. Ele explicou que às vezes o pedal pode escapar no quilômetro um ou no quilômetro um milhão. Acha que dei azar. Disse-lhe também que tinha tentado apertar o pedal com uma chave de fenda, mas ele riu e disse que não adiantava. Era preciso uma chave especial. Ah...disse eu com cara de bobo.

A Caloi vinha com uma chave que servia para tudo. Hoje em dia, as bicicletas não vem com nada. Nem com um selim que preste.

Falando em selim, pedi ao sujeito para subir o canote porque estava afundado no selim. E pedi para colocar outro selim, com duas molas. Ele riu e respondeu: "Esse selim que vem com a bicicleta é muito ruim. Custa R$ 8". Ok, minha bunda entendeu o recado e agradece, apesar de estar doendo até hoje. Paguei R$ 25 reais no selim novo.

Amanhã vou lá pegar a bicicleta. Não sei se vou poder testar. Pelo esforço da semana passada com a bicicleta ganhei uma íngua na virilha e só na sexta-feira meu médico vai dizer quando essa aventura vai recomeçar. Se é que vai recomeçar. Ou dá certo ou devolvo ela. Ou, quem sabe, ponho um anúncio nos classificados.

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