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6 de jun. de 2011

A hora da despedida

Essa é a semana das despedidas do futebol. No domingo foi embora Petkovic, que foi, claro, muito mais que aquele gol de falta do tricampeonato estadual ao Flamengo em 2001. Foi ídolo no Flamengo. Mas nunca mais ídolo que Romário. Muito menos que Zico. Esse incontestável, o outro, nem tanto.

Mas Pet disse adeus. E disse adeus em tão boa forma que deixou dúvidas se não poderia ter sido aproveitado um pouquinho mais. Espremido um pouquinho mais, Que nem Juninho Pernambucano espremido no Vasco. Mas por opção dele, que fique bem claro.
Pet já não estava muito na mídia e só apareceu para dizer adeus. 

Quem também vai embora nesta terça-feira é Ronaldo Fenômeno. Pra minha geração, que viu Zico, Falcão, Sócrates, Júnior, Reinaldo, no auge, Ronaldo foi craque, mas nem sempre com letras maiúsculas. Mas Ronaldo soube, mais do que ninguém, ser líder de mídia e com carisma; embora suas aparições publicitárias sejam sofríveis e de segunda categoria. Mas vendeu tudo o que quis e seguirá vendendo até quando quiser.

Pet apareceu para se despedir. Ronaldo se despede mas nunca vai sair do ar. Ricardo Teixeira, ultimamente, também está sempre na mídia. Mas as notícias sobre ele quase sempre têm sido ruins, péssimas. Pena que, ao contrário de Pet e Ronaldo, a intenção dele seja outra: desaparecer da mídia e nunca se despedir do futebol.

Ouça: http://www.blaving.com/MVPinto/p/177049



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