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21 de jun. de 2011

Rasgando o acordo

Há dez dias o MP do Rio propôs um acordo às torcidas organizadas cariocas. Tudo para evitar brigas no trajeto para o Engenhão, ou Maracanã ou São Januário. O procurador, senhor Claudio Lopes, recebeu os "torcedores" na sede do MP carioca, evento que contou com a presença do Ministro Orlando Silva (que também não perde uma, hem), e parecia tudo muito legal, muito bonito. A paz vai reinar.

Falácia!

Menos de uma semana depois, 33 "torcedores" de Flamengo e Botafogo foram presos na Taquara após uma briga de rua, no caminho para o Engenhão. E aí? Aconteceu o quê com eles? Absolutamente nada.

E o acordo das torcidas com o MP? Os torcedores nem lembram mais de acordo nenhum. Estão se lixando para MP, Ministro ou qualquer coisa que se chame Lei. Se sentem superiores a isso.

E repito agora pergunta já postada aqui em outra oportunidade.

Esses que, hoje, foram ao Ninho do Urubu cobrar empenho dos jogadores do Flamengo no meio da tarde de uma terça-feira, vivem de quê? Trabalham onde? São torcedores profissionais? Quem regulamentou essa profissão? Ganham quanto para não fazer nada, ou melhor, para viajarem pelo Brasil acompanhando o time? Trabalham no caderno de turismo de algum jornal?

Que tal uma blitz na saída do Ninho para averiguação dos indivíduos?

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